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A Gestão do Conhecimento

Por:   •  12/5/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.916 Palavras (8 Páginas)  •  142 Visualizações

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Quadro síntese dos estudos

Estudo 1 - Análise da produção internacional e brasileira quanto à informação científica e técnica em relação à gestão do conhecimento para o campo da Gestão do Trabalho em Saúde.

Há uma grande variedade de estudos sobre o tema da Gestão do Trabalho em Saúde. Essa produção científica possibilita a divulgação de informação que podem auxiliar o meio acadêmico e as decisões de políticas, podendo ainda contribuir para a melhoria os sistemas de saúde.

Objetivos:

  • Analisar os a produção científica e técnica do campo de Recursos Humanos para Saúde e da área de Gestão do Trabalho em Saúde do Repositório de Recursos Humanos de Saúde da BIREME/OPAS/OMS incluindo documentos referentes à Região das Américas a partir da análise infométrica disponível no site do repositório;
  • Revisar da literatura para área de gestão do conhecimento e da informação na área de políticas pública em saúde; e
  • Discutir e propor agenda de pesquisa para a gestão do conhecimento e da informação [a]na área de gestão do trabalho em saúde.   

Metodologia:

Os documentos serão selecionados a partir da consulta na Biblioteca Regional de Medicina (BIREME)/Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde, que é um centro especializado da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), orientado à cooperação técnica em informação científica em saúde. Serão selecionados os documentos relevantes e relacionados com a área da Política de Gestão do Trabalho em Saúde para a validação das fontes de informação que compõe o repositório de Recursos Humanos em Saúde da BIREME e posterior avaliação da produção científica e técnica realizada no Brasil para apoio à Gestão do Trabalho em Saúde.

Primeiramente serão separados documentos com e sem resumos. Estes últimos serão analisados em fase posterior caso pesquisadores julguem necessário. Após leitura dos resumos, os documentos serão classificados em subtemas da área de Gestão do Trabalho em Saúde. Uma segunda classificação será realizada após a leitura do conteúdo do documento para assegurar a vinculação do documento com a área Gestão do Trabalho em Saúde no Brasil. Em seguida, será procedida uma análise infométrica disponibilizada pela BIREME no Repositório, incluindo revisão dos indicadores DeCS para o campo de Recursos Humanos em Saúde.

A revisão de estudos prévios (privilegiando revisões sistemáticas e metodologias relacionadas) na área de Gestão do Trabalho em Saúde servirá de base para análise dos documentos relacionados.

Como metodologia será utilizada a análise de discurso. De acordo com Hajer (2006), discurso é definido como um conjunto de ideias, conceitos e categorias nas quais é dado significado a determinado fenômeno, o qual é produzido e reproduzido em um conjunto infinito de práticas. A síntese de aprendizados, conceitos e boas práticas será realizado a partir do referencial teórico desenvolvido por Morçöl, que se aprofunda no objetivo da análise de discurso enfatizando a conexão entre conhecimento e poder articuladas no discurso (MORÇÖL, 2002: 106); Rein e Schön (REIN; SCHÖN, 1993: 145) que contribuem para a área de discurso em política pública afirmando que o discurso se refere a interação entre indivíduos, grupos de interesse e instituições por meio do qual situações problemáticas são convertidas em problemas de (para) política pública, agendas políticas são traçadas e decisões políticas são estabelecidas e ações são tomadas.  

Essa será a base para produção de materiais base que serão objeto de discussão em 3 reuniões de especialistas e gestores na área de gestão de trabalho em saúde. Para essas reuniões será utilizada a metodologia de grupo focal, que servirá para produção de diálogo acerca da análise técnica, produção de publicações e debate sobre os desafios das Políticas de Recursos Humanos em Saúde, utilizando a metodologia de grupo focal. As reuniões serão compostas por no máximo de 10 participantes. O grupo irá propor metodologia para análise técnica e produção de publicações para evidenciar e garantir o uso do conhecimento acumulado pela Rede ObservaRH pelos gestores dos níveis federativos da gestão em saúde no Brasil.

O resultado de cada uma das reuniões será organizado em documentos que serão disponibilizados para uma nova rodada de discussões em grupos focais com novos integrantes (com até no máximo 10 pessoas), incluindo especialistas e gestores da área de recursos humanos em saúde, bem como técnicos da OPAS/OMS e autoridades e técnicos do Ministério da Saúde do Brasil. Objetivo é o de discutir nova agenda de pesquisa para a Rede ObservaRH com vistas os desafios para a área até 2030. [b]

Os documentos selecionados na região das Américas serão incorporados na Base de dados LILACS (http://lilacs.bvsalud.org/), garantindo o acesso de todos a documentos de qualidade do campo. Toda produção científica e técnica da área de RHS, do período de 2006 a 2016, será identificada e agrupada em grandes categorias de análise. Sobre essas categorias, serão realizados estudos de infometria para evidenciar grandes blocos de desenvolvimento técnico, científico e conceitual.

Os documentos selecionados no Brasil, acerca das Políticas de Recursos Humanos em Saúde, serão identificados na Base de dados LILACS (http://lilacs.bvsalud.org/), no período de 2006 a 2016. A produção será identificada e agrupada em grandes categorias de análise, que também passará por estudos de infometria para evidenciar grandes blocos de desenvolvimento técnico, científico e conceitual.[c]

Resultados/Produtos:

O que precisamos fazer:

  • Falta alguma etapa ou algo para a metodologia?
  • Incluir resultados e produtos.
  • Leitura geral para fechar o conteúdo, refletindo se falta algo para o estudo.

Estudo 2 - Caracterização do estágio atual de desenvolvimento da Rede Observatório de Recursos Humanos em Saúde do Brasil (Rede ObservaRH) e de sua capacidade para atuar no apoio à gestão do conhecimento para a Gestão do Trabalho em Saúde.

Os observatórios tem um papel fundamental para o desenvolvimento das políticas de Gestão do Trabalho em Saúde no Brasil. É importante que os estudo possam verificar os avanços e analisar a percepção de atores estratégicos acerca do papel e da contribuição da Rede ObservaRH para formulação da política de Gestão do Trabalho em Saúde no país.

Objetivos:

  • Elaborar instrumento de pesquisa para caracterização atual da Rede Observatório de Recursos Humanos em Saúde do Brasil;
  • Analisar as informações acerca das atuais características das instituições integrantes da Rede e sua atuação na formulação de políticas de gestão do trabalho e recursos humanos em saúde no País.

Metodologia:

Será elaborado instrumento de pesquisa sob supervisão do Ministério da Saúde em função da sua condição de coordenador nacional da Rede ObservaRH, visando a caracterização do estágio atual de desenvolvimento da Rede e de sua capacidade para atuar no apoio à Gestão do Conhecimento para a Gestão do Trabalho em Saúde. Durante a aplicação do instrumento, o Ministério da Saúde disponibilizará, em tempo real, [d]as informações coletadas, a fim de que a equipe integrante do projeto possa analisar os dados obtidos de forma mais ágil. Serão coletadas informações de todos os observatórios que compõe a Rede ObservaRH no Brasil até 2017.

Resultados/Produtos:

O que precisamos fazer:

  • Elaborar instrumento (quantitativo).
  • Pactuar junto ao MS e OPAS como serão entregues os dados coletados.
  • Como será realizada a análise (por meio de software? Qual? Análise estatísticas com frequências?).
  • Incluir resultados e produtos.
  • Leitura geral para fechar o conteúdo, refletindo se falta algo para o estudo.

Estudo 3 - Análise do desenvolvimento e capacidade de gestão e regulação do trabalho em saúde das secretarias dos municípios e estados brasileiros.

A atual estrutura federativa do país, resultante da promulgação da Constituição de 1988, fruto do processo de redemocratização do país, destaca os municípios e estados como entes autônomos na gestão da saúde. Desde a sua implantação o SUS tem convivido com diversos desafios para sua consolidação, dentre eles aquele relacionado à gestão e regulação do trabalho em saúde.

Objetivos:

  • Elaborar instrumento para diagnóstico do processo de gestão e regulação do trabalho em saúde nos municípios e estados brasileiros;
  • Analisar os resultados relacionados ao processo de gestão e regulação do trabalho em saúde nos municípios e estados do país.

Metodologia:

A fim de compreender a capacidade gestora do trabalho em saúde de estados e municípios do país, será elaborado um instrumento de pesquisa a ser supervisionado pelo Ministério da Saúde visando à caracterização das questões relativas à gestão do trabalho e sua regulação na área da saúde. Deverão participar desta etapa 309 (trezentos e nove) municípios, representando o universo de municípios brasileiros com população acima de 100.000 habitantes, representando 5,5% das cidades brasileiras e nele vivem 56,3% da população do país.

Tabela 1 – Distribuição dos municípios e da população segundo porte populacional. Brasil, 1º de julho de 2016.

Porte

Municípios

% Mun

População

% Pop

< 30.000 hab

4.422

79,39

47.108.008

22,92

30.000 a 99.999

839

14,92

42.784.364

20,84

100.000 a 199.999

161

2,82

21.659.254

10,38

200.000 a 999.999

131

2,32

48.745.903

23,66

> 1.000.000

17

0,31

45.224.317

21,95

Total

5.570

100,00

205.521.846

100,00

Fonte: IBGE, 2010.

Além disso, também participarão desta mesma etapa, os municípios brasileiros com menos de 100.000 habitantes a serem incluídos a partir do cálculo de uma amostra representativa.

Será elaborado instrumento de pesquisa sob supervisão do Ministério da Saúde em função da sua condição de coordenador nacional da Rede ObservaRH. Durante a aplicação do instrumento, o Ministério da Saúde disponibilizará, em tempo real, [e]as informações coletadas, a fim de que a equipe integrante do projeto possa analisar os dados obtidos de forma mais ágil.

Serão entrevistados os indivíduos envolvidos com a gestão estadual da política de gestão do trabalho em saúde dos 26 (vinte e seis) estados e do Distrito Federal.

Resultados/Produtos:

O que precisamos fazer:

  • Elaborar instrumento do município e do estado.
  • Calcular a amostra dos municípios com menos de 100 mil/hab.
  • Pactuar junto ao MS e OPAS como serão entregues os dados coletados.
  • Como será realizada a análise (por meio de software? Qual? Análise estatísticas com frequências?).
  • Incluir resultados e produtos.
  • Leitura geral para fechar o conteúdo, refletindo se falta algo para o estudo.

Estudo 4. Avaliar percepções de capacidades [f]para apoiar o uso de evidências científicas no processo decisório de gestão da política de Gestão do Trabalho em Saúde de gestores municipais, estaduais e a nível central (Ministério da Saúde)[g].

Parágrafo intro

Objetivos:

  • Caracterizar os sujeitos (formação e experiência profissional);
  • Construir instrumento de avaliação qualitativa das percepções das capacidades de apoiar e usar evidências científicas no processo decisório de gestão da política de Gestão do Trabalho em Saúde, composto de no mínimo três questões abertas: 1- O que são evidências científicas para a gestão?, 2- O que percebo como descrição do uso de evidências científicas no processo decisório de gestão da Política da Gestão do Trabalho em Saúde? e, 3- Quais fatores que podem influenciar ou não o uso de evidências científicas?[h]

Baseados nas respostas do instrumento, propõem-se descrever a percepção do domínio de capacidades na área de competência do uso de evidências científicas na gestão dessa política em saúde e analisar de acordo com [i]

Metodologia:

Resultados/Produtos:

O que precisamos fazer:

  • Debater a pertinência dos comentários.
  • Parágrafo intro.
  • Elaborar instrumento qualitativo.
  • Como será realizada a análise (por meio de software? Qual? Cruzamento de variáveis?).
  • Incluir metodologia
  • Incluir resultados e produtos.
  • Leitura geral para fechar o conteúdo, refletindo se falta algo para o estudo.

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