A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
Por: Familyfabiellen • 20/11/2022 • Artigo • 799 Palavras (4 Páginas) • 120 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença crônica, que acomete
os vasos sanguíneos, coração, cérebro, olhos e rins. É definida a partir dos valores
de pressão arterial sistólico maior que 140 mmHg e diastólico maior que 90 mmHg.
São considerados fatores de risco a idade, sexo, histórico familiar, raça, obesidade,
estresse, sedentarismo, álcool, tabaco, anticoncepcionais e alimentação baseada
em sódio e gorduras. Quando sintomática, apresenta sintomas como angina,
taquicardia de repouso, cefaléia, vertigem, acufeno, astenia, visão turva e
sangramento nasal. O diagnóstico médico é feito por meio da aferição da pressão e
o tratamento é feito com fármacos, exercícios físicos e alimentação adequada. No
Brasil a HAS atinge cerca de 30% da população e é o maior fator de risco para
lesões cardíacas e cerebrovasculares, além de ser importante causa de invalidez
permanente. Sua prevalência aumentou 8% de 2000 a 2010 em países como o
Brasil, o que faz dela um dos mais importantes problemas de saúde pública da
atualidade (MENEZES, PORTES e SILVA, 2020).
A contração ventricular é a força que cria o fluxo sanguíneo através do
sistema circulatório. Como o sangue sob pressão é ejetado a partir do ventrículo
esquerdo, a aorta e as artérias expandem-se para acomodá-lo. Quando o ventrículo
relaxa e a valva da aorta fecha, as paredes arteriais elásticas retraem, ejetando o
sangue para a frente, em direção às pequenas artérias e arteríolas. Por sustentar a
pressão direcionadora do fluxo sanguíneo durante o relaxamento ventricular, as
artérias mantêm o sangue fluindo continuamente através dos vasos sanguíneos. O fluxo sanguíneo obedece a regras do fluxo de fluidos. A pressão arterial é maior nas
artérias e diminui continuamente à medida que o sangue flui através do sistema
circulatório. A diminuição da pressão ocorre porque é perdida energia, como
consequência da resistência ao fluxo oferecida pelos vasos (SILVERTHORN, 2017).
Sendo assim, toda vez que o sangue é bombeado para fora do coração, é
gerado uma tensão dentro das artérias que vão receber esse sangue, denominada
de Pressão Arterial (PA). O primeiro movimento é denominado de sístole, que é a
contração, e o segundo diástole, pressão de relaxamento do coração, que ocorre
quando ele se enche de sangue. A HA parece ter causa multifatorial para a sua
gênese e manutenção. Sendo determinada pelo produto do débito cardíaco (DC) e
da resistência vascular periférica (RVP).
A contratilidade e o relaxamento do miocárdio, o volume sanguíneo
circulante, o retorno venoso e a frequência cardíaca podem influenciar o DC. Assim
como, a RVP é determinada por vários mecanismos vasoconstritores e
vasodilatadores como o sistema nervoso simpático, o sistema renina angiotensina e
a modulação endotelial. A RVP depende também da espessura da parede das
artérias, existindo uma potencialização ao estímulo vasoconstritor nos vasos nos
quais há espessamento de suas paredes. Em muitos pacientes portadores de HA a
elevação da PA é decorrente do aumento da RVP, enquanto em alguns, a elevação
do DC é o responsável pela HA.
O objetivo deste estudo visa analisar informações sobre a hipertensão
arterial, seus fatores de risco, possíveis sinais e sintomas, tratamentos e
diagnósticos, associado a hipertensão com complicações.
DISCUSSÃO
Estudos apontam que o risco de complicações de hipertensão arterial, em
geral, é maior em homens do que em mulheres. Nos grupos mais idosos esta
diferença entre os sexos reduz-se, particularmente, ao risco
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