A Hipertensão Arterial
Por: bellafc • 13/3/2017 • Trabalho acadêmico • 2.771 Palavras (12 Páginas) • 349 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SETE LAGOAS – UNIFEMM
Unidade Acadêmica de Ensino de Filosofia, Ciências e Letras - UEFI
Graduação em Enfermagem
Isabella Cristina Ferreira Costa
Isis Viana Brazil
Júlio César Paixão
Keith Kramer Barbosa
Kerolayne Silveira
Leidemara Soares
Marina Dumont Pena
Vanessa da Conceição Pereira
HIPERTENSÃO ARTERIAL
Sete Lagoas – MG 2016
Isabella Cristina Ferreira Costa
Isis Viana Brazil
Júlio César Paixão
Keith Kramer Barbosa
Kerolayne Silveira
Leidemara Soares
Marina Dumont Pena
Vanessa da Conceição Pereira
HIPERTENSÃO ARTERIAL
Trabalho apresentado à disciplina Fisiologia dos Sistemas Cardiovascular e Renal, do 3° período do curso de Graduação em Enfermagem do Centro Universitário de Sete Lagoas - UNIFEMM.
Orientadora: Profa. Dra. Priscila Elisa
Sete Lagoas – MG
2016
SUMÁRIO
1 O QUE É HIPERTENSÃO 4
2 CONSEQUÊNCIAS FISIOPATOLÓGICAS 6
2.1 Alterações hemodinâmicas 6
2.2 Hipertensão e aumento do débito cardíaco 6
2.3 Hipertensão e aumento da resistência vascular periférica 6
2.4 Alterações do pulso e da pressão arterial 7
2.5 Disfunção diastólica 8
2.6 Dissecção aórtica 8
3 TRATAMENTO 9
4 LOCAL DE AÇÃO DAS MEDICAÇÕES 11
5 PREVENÇÃO 12
5.1 Medidas 12
5.1.1 Modificações do estilo de vida 12
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 14
O QUE É HIPERTENSÃO
Hipertensão arterial é uma tensão acima do normal exercida pelo sangue sobre as paredes dos vasos de um determinado órgão. É um fator de risco independente, linear para doenças cardiovasculares, pode causar complicações como: doença cerebrovascular, doença arterial coronária, insuficiência cardíaca, insuficiência renal crônica e doença vascular de extremidades. Entre os fatores de risco para mortalidade a hipertensão explica 40% das mortes por acidente vascular cerebral e 25% por doença coronariana. A mortalidade por doença cardiovascular aumenta progressivamente com a elevação da pressão arterial a partir de 115/75 mmHg¹.
Hipertensão Arterial pode ser influenciada por :
* Idade: A pressão arterial aumenta linearmente com a idade. Em jovens pode ocorrer frequentemente apenas a elevação da pressão diastólica enquanto a partir dos 60 anos a elevação da pressão sistólica.
* Sexo e etnia: O sexo não é um fator de risco para hipertensão , estimativas globais sugerem taxas de hipertensão para homens 50 anos e mulheres a partir dos 60. É mais prevalente em mulheres afrodescendentes pois apresentam maior incidência de baixo peso ao nascerem , tem maior queda da pressão arterial durante o sono, possuem maior grau de hipertrofia do coração, estão menos acessíveis ao serviço de saúde adequado o que pode gerar complicações e dificultar o tratamento, encontram expostos em maior grau a situações psicossociais, apresentam maior prevalência de obesidade, são mais sensíveis ao sal.
* Fatores socioeconômicos: Níveis econômicos mais baixos estão associados a maior prevalência de hipertensão arterial além de maior risco de lesão em órgãos alvo e eventos cardiovasculares.
* Sal: o excesso de consumo de sódio contribui para a ocorrência do aumento da pressão arterial
* Obesidade: O excesso de massa corporal é um fator predisponente para a hipertensão.
* Álcool: O consumo excessivo de bebidas alcoólicas como cerveja, vinhos e destilados. O efeito varia com o gênero e a magnitude esta associada com a quantidade de etanol e a frequência ingerida.
* Sedentarismo: Indivíduos sedentários apresentam risco 30% maior que indivíduos ativos.
CONSEQUÊNCIAS FISIOPATOLÓGICAS
Alterações hemodinâmicas
A pressão arterial (PA) é estabelecida pelo produto do débito cardíaco (DC) e da resistência vascular periférica (RVP). Em pessoas normais e em alguns portadores de hipertensão arterial essencial (HAS) existe uma ameaça de variação do DC com codominância da RVP para um certo nível de PA. Essa diferença existe em circunstância de repouso e mesmo em situações de estímulo. A contratilidade e o relaxamento do miocárdio, o volume sanguíneo circulante, o retorno venoso e a frequência cardíaca podem influenciar o DC. Do mesmo modo que, a RVP é estabelecida por mecanismos vasoconstrictores e vasodilatadores como o sistema nervoso simpático (SNS), o sistema renina angiotensina e a modulação endotelial. A RVP baseia- se também da espessura da parede das artérias, permanecendo uma potencialização ao estímulo vasoconstrictor nos vasos quais existem um adensamento entre suas paredes. Na maioria dos pacientes portadores de HA, o aumento da PA é fruto do aumento da RVP, ao mesmo tempo em que, em alguns, o aumento do DC é o causador da HA (SANJULIANI, 2002).
Hipertensão e aumento do débito cardíaco
A grande maioria dos hipertensos jovens, apresentam uma síndrome com o DC elevado e RVP reduzida, denominada então como hipertensão hiperdinâmica. Como consequências fisiopatológicas, alguns jovens apresentam taquicardia de repouso, e outros apresentam o a elevação da PA sistólica e elevada stroke volume (SANJULIANI, 2002).
Hipertensão e aumento da resistência vascular periférica
Os enfermos portadores de HA maligna possuem grave vasoconstricção arteriolar, acarretando um grande aumento da RVP e DC normal ou reduzido. Nesses pacientes a quantidade sanguínea pode ser reduzida entre 30 a 40%. A intensa vasoconstricção que os mesmos apresentam é mediada pela elevação da atividade do SNS, do sistema renina angiotensina e pode ocorrer a falência do endotélio em favorecer a vasodilatação compensatória (SANJULIANI, 2002).
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