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A IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA DEMARCAÇÃO DO ESTOMA NO PRÉ-OPERATÓRIO MEDIATO

Por:   •  7/12/2017  •  Artigo  •  4.376 Palavras (18 Páginas)  •  695 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO “PRESIDENTE TANCREDO DE ALMEIDA NEVES”

RENATA CAMILA LACERDA DE FREITAS

IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA DEMARCAÇÃO DO ESTOMA NO PRÉ-OPERATÓRIO MEDIATO

SÃO JOÃO DEL REI

2017

RENATA CAMILA LACERDA DE FREITAS

 

 

IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA DEMARCAÇÃO DO ESTOMA NO PRÉ-OPERATÓRIO MEDIATO

Artigo científico apresentado ao Curso de Enfermagem do Centro Universitário Presidente Tancredo de Almeida Neves – UNIPTAN como requisito parcial para obtenção do Título de Bacharel em Enfermagem, sob orientação da Prof.º Gilberto Souza

SÃO JOÃO DEL REI

2017

IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA DEMARCAÇÃO DO ESTOMA NO PRÉ-OPERATÓRIO MEDIATO

FREITAS, Renata Camila Lacerda de1

1Renata Camila Lacerda de Freitas, graduanda do curso de enfermagem do Centro Universitário  Tancredo de Almeida Neves  - UNIPTAN.

RESUMO: Uma estomia é um evento de grande impacto na vida de um indivíduo, alterando sua imagem corporal, vida sexual e social e interferindo assim, diretamente na sua qualidade de vida. O enfermeiro estomaterapeuta tem grande papel e influencia diretamente na recuperação do paciente estomizado, não só na assistência ao pós-operatório, mas principalmente no pré-operatório mediato, tendo como destaque a demarcação do estoma. A localização adequada do estoma constitui-se provavelmente no fator mais importante para o paciente, assegurando o uso do dispositivo com segurança e o retorno mais precoce a vida normal. Porém, grande parte das cirurgias para confecção de estomas, é realizada sem que haja demarcação prévia do local correto para o estoma, acarretando em complicações para o paciente. O presente artigo tem como objetivo destacar o papel da enfermagem para o aumento da qualidade de vida do estomizado.

Palavras chaves: Colostomia. Estomia.Enfermagem

Introdução

O termo ostomia é de origem grega e tem como significado boca ou abertura e é usado para nomear a exteriorização de qualquer víscera oca no corpo. Dependendo do segmento corporal de onde provém o estoma, este recebe diferentes denominações. Quando essa exteriorização ocorre em algum segmento do intestino para eliminação de fezes ou secreções, a denominamos de colostomia (abertura no cólon) ou ileostomia (abertura no íleo) (BRUM et al.2010).

As estomias podem ainda ser temporárias ou definitivas, de acordo com as patologias a serem tratadas ou os objetivos a serem alcançados. As temporárias se estabelecem em um determinado período de tempo, podendo ser de meses ou anos. As definitivas são aquelas em que o paciente terá o estoma permanentemente, enquanto viver (NASCIMENTO et al. 2011; MEIRELLES & FERRAZ 2011; SILVA& POPOV 2009).

Essa nova condição de vida implica uso contínuo da bolsa coletora, fazendo com que esse paciente necessite de atendimento sistematizado e multiprofissional. (ARDIGO & AMANTE 2013)

As causas que levam à realização de uma ostomia são variadas. Entre as mais frequentes estão os traumatismos, as doenças congênitas, as doenças inflamatórias, os tumores e o câncer do intestino (CAETANO et al 2014).

Compreende-se que o indivíduo estomizado, não tem apenas a perda de um segmento do seu corpo, e sim altera a sua conformação estética e deixa de ter capacidade ou competência para controlar seus processos fisiológicos básicos dentro da evolução física e social da espécie. Dessa maneira as alterações de autoimagem são determinantes para a qualidade de vida do sujeito estomizado e para seu processo de reabilitação (BRUM et al.2010).

Uma estomia é um evento com grande impacto na qualidade de vida, imagem corporal, sexualidade, vida social, familiar e suporte adequado. Uma abordagem profissional ambulatorial prévia reduz o impacto emocional do pós-operatório, melhora o conhecimento do paciente sobre a cirurgia, os cuidados necessários e como se adaptar a vida com estomia. (OLIVEIRA 2016).

O pré-operatório mediato é o período que vai da marcação da cirurgia até 24 horas antes do procedimento. As 24 horas que antecedem a cirurgia compreendem o período do pré-operatório imediato. Neste período o paciente é anestesiado ou pré anestesiado, e passa por todos os cuidados necessários para que a cirurgia possa ocorrer sem intercorrências. O intra-operatório é o momento em que o paciente é transferido para o bloco cirúrgico até a sua admissão na sala de recuperação pós-anestésica. A partir da sala de recuperação pós-anestésica até o momento da alta, o paciente passa pelo período pós-operatório, que pode ainda ser dividido em três fases: o pós-operatório imediato, mediato e tardio. O pós-operatório imediato é aquele que se inicia ao final da cirurgia, até 24 horas após. O pós-operatório mediato é aquele que compreende entre o término das primeiras 24 horas, até 7 dias após a cirurgia. Após esse período temos o pós-operatório tardio (CHRISTÓFARO & CARVALHO, 2009, FIGUEIREDO et al 2009).

Embora todas as fases sejam importantes, merece destaque, a fase pré-operatória, não só por ser o foco do presente artigo, mas principalmente por ser o período em que o paciente se encontra mais vulnerável, tantos nos aspectos fisiológicos quanto psicológicos. Nesta fase, o enfermeiro tem papel crucial no enfrentamento do procedimento, uma vez que tem a oportunidade de conhecer o paciente, levantar problemas e necessidades, fornecer informações, entre outros. (FIGUEIREDO et al 2009).

Esse tipo de assistência oferece os subsídios para o planejamento das ações de intervenção, de forma individualizada e com mais qualidade. É o período onde a enfermagem, além de diminuir a angústia e capacitar o indivíduo a atravessar o difícil momento da cirurgia em condições toleráveis de ansiedade, facilitará a assistência nas demais fases do processo cirúrgico (COSTA, SILVA & LIMA 2010).

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