A Obesidade Infantil
Por: Paloma Pagagnelli • 23/8/2019 • Trabalho acadêmico • 2.439 Palavras (10 Páginas) • 244 Visualizações
Universidade Paulista - unip Enfermagem Por uma infâcia Saudável: obesidade infantil Aline mariane souza santos Ana Cristina Alves leite Aynara Gotardo claudia cunhA HENBLING FELIPE VENANCIO MARIANE APARECIDA BASTELLL MILIANE SANTOS DIAS PALOMA PAGAGNELLI THAMIRIS NEVES Limeira - SP 2018 Por uma infâcia Saudável: obesidade infantil Aline mariane souza santos Ana Cristina Alves leite Aynara Gotardo claudia cunhA HENBLING FELIPE VENANCIO MARIANE APARECIDA BASTELLL MILIANE SANTOS DIAS PALOMA PAGAGNELLI THAMIRIS NEVES Projeto apresentado à Atividades Práticas Supervisionadas, junto à disciplina de Práticas Educativas em Saúde, no curso de Enfermagem, sob orientação da Profa. Dra. Márcia R. F. Barbieri Limeira - SP 2018 |
RESUMO
É de conhecimento comum que a obesidade na infância e adolescência vem aumentando de forma significativa, nas últimas décadas, já sendo reconhecida como uma verdadeira epidemia mundial. A obesidade é um problema com grande prevalência e complexidade, levando à frustração profissional da equipe de saúde, e representa um desafio terapêutico. Este estudo discute abordagens educativas para o problema da obesidade nesta faixa etária, como programas de educação em grupo, realizado nas escolas de ensino fundamental.
A importância da orientação correta e de fácil entendimento com uma linguagem dinâmica e interativa. É recomendado que a intervenção comece precocemente, que os programas de tratamento instituam mudanças permanentes e que auxiliem as famílias a fazerem alterações pequenas e graduais. Dietas muito restritivas não são aconselháveis e podem promover déficit de crescimento estatural. Como os programas de intervenção ainda têm pouco consenso, a prevenção continua sendo o melhor caminho. Prevenir a obesidade na infância e adolescência significa diminuir de forma racional e menos onerosa a incidência de doenças crônico-degenerativas. Esperamos que as palestras aplicadas nas escolas levem uma reflexão a esse alunos e que eles multipliquem essa informação promovendo saúde
INTRODUÇÃO
Chamaremos inicialmente a atenção sobre o filme “Chocolate”. Nele podemos perceber duas realidades diferentes, mas ocorrendo sem que uma anule a outra: uma sociedade rígida, de pessoas fechadas, infelizes, com normas de vida que não as deixavam se expressar do modo como desejariam; e outra realidade que chega com uma estrangeira, que se diferencia por não seguir as mesmas regras: suas roupas alegres, mãe solteira, que se destaca como uma pessoa sem medo de demonstrar seus desejos, que, inclusive abre uma loja de chocolate em época da quaresma.
Nota-se que a estrangeira exercia sobre as pessoas diferentes influências que as faziam reagir distintivamente – enquanto umas reagiam com raiva, agressividade e dor, outros se contagiavam com sua alegria, amor, desejos, através da sua forma de lidar com as pessoas e seu chocolate, que foi a principal ferramenta para libertar as pessoas delas mesmas e, com isso, evidenciar que a vida é muito mais que ditar e seguir normas.
Tais ocorrências permitem pensar a educação em saúde nas suas versões, em todo seu processo de construção: a importância de gerar a responsabilidade nos indivíduos, tanto quanto no coletivo e dentro da comunidade onde vivem.
Distinguir entre conceitos do higienismo e da educação sanitária –enquanto conjunto de politicas com suas variantes, ministrados por profissionais de saúde, mas se desenvolvendo pela ignorância e descaso das pessoas, considerava-se os doentes incapazes de maiores entendimentos sobre as enfermidades que estavam acometidos principalmente pelas bases de transmissão das doenças, para uma prática de aprimorar o conhecimento destes e a atenção dispensada à população, num fazer educativo de construção de conhecimento em saúde e apropriação temática pela população, em um conjunto de práticas que geram nas pessoas autonomia, com gestores a fim de alcançar uma atenção à saúde de acordo com as necessidades do atendido –,o que geraria um processo politico pedagógico e o desenvolvimento de pensamentos críticos e reflexivos, permitindo ações de transformação que levem o individuo a sua emancipação, como sujeito histórico e social, capaz de propor e opinar nas decisões sobre sua saúde.
Alves, dirige nossa atenção para profissões que já não existem, como por exemplo, os boticários e os artesãos, onde se envolvia a vocação e o amor, duas coisas distintas porém atreladas e , com isso, faz a avaliação entre o professor e o educador, diferenciando-os. Definindo professor por seus serviços, pontualidade, formação acadêmica e artigos publicados. E o educador é definido pelas suas visões e paixões. Com isso, evidencia que o amor se esgota diante da rotina cansativa, por isso ele incentiva a possibilidade de voltarmos a ser educadores e não somente professores.
Para reflexão seguimos um raciocínio de dois mundos, em lugares e situações distintas, mas que servem para a atualidade e para o futuro, o não ‘’engessamento’’ de ideias. Como o filme ‘’Chocolate’’, que nos traz a vontade de viver e a alegria de construir pensamentos livres, respeitando a cada indivíduo, fazendo frutificar o novo e colocando as mentes humanas a raciocinar de forma ávida e constante. E assim, gerar pontes entre o cultural e a paixão pelo aprendizado, pois podemos capturar significados compatíveis para o amadurecimento como profissionais em saúde, uma vez que temos no exercício da profissão a dimensão de educadores.
Gadotti (2009), indica que o papel de educador, da escola, da formação e do saber estão ligados à ‘’educação como ato politico’’ e ‘’educação de classes populares’’. Em meados do século XIX o pensamento medieval religioso decai, e há maior autonomia, principalmente, após o desenvolvimento do pensamento escolanovista, que se contrapõe à concepção de educação jesuíta, que tinha um ensino retórico e repetitivo, dividindo a sociedade em doutores e analfabetos.
É, também, interessante considerar que, lutando por mudanças na mentalidade das pessoas para que a revolução social fosse alcançada, surgiu o movimento anarquista, que através de seus precursores, afirmavam que além das noções de cálculos, leitura, língua prática e história, seria preciso estimular associações e despertar a vida da criança para que houvesse uma auto- educação.
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