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A Psicologia do Desenvolvimento: Nascimento à Adolescência

Por:   •  31/5/2021  •  Artigo  •  1.543 Palavras (7 Páginas)  •  206 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO BARÃO DE MAUÁ

Psicologia do Desenvolvimento: Nascimento à Adolescência

Caio Marçal Simabuku

Maria Eduarda Pestana de Melo

Nayara Santana Rodrigues

ESTUDO DE CASO

RIBEIRÃO PRETO – SP

2021

Caio Marçal Simabuku

Maria Eduarda Pestana de Melo

Nayara Santana Rodrigues

ESTUDO DE CASO

Trabalho para a disciplina Psicologia do Desenvolvimento: Nascimento à Adolescência.

 

Orientadora: Gisele Machado da Silva Carita

RIBEIRÃO PRETO – SP

2021

Sumário

1. INTRODUÇÃO        

2. DESENVOLVIMENTO        

3. CONCLUSÃO        

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        

        

1. INTRODUÇÃO

Após preocupações da família e dos demais docentes da instituição, um estudo de caso foi realizado pela psicóloga Janaína Pinto Goulart, onde avaliou-se um garoto chamado por um nome fictício de João, que possui 6 anos de idade, nos seus mais diversos aspectos de desenvolvimento humano. O mesmo recebia queixas perante seus comportamentos agressivos e confrontos, pois não gostava de seguir regras e nenhum dos limites que lhe eram impostos pelos adultos.

Além disso, a psicóloga também crítica a falta de avaliações aprovadas para testagem de crianças no período pré-escolar, e a forma como esse fator pode ser prejudicial para o desenvolvimento das demais, de acordo com ela, as avaliações são cruciais para o pré-diagnóstico de alguns dos possíveis problemas que estariam relacionados com o desenvolvimento cognitivo, físico, social ou motor de uma criança, que se não diagnosticados e tratados com antecedência podem desencadear quadros irreversíveis, além de trazer também futuros problemas nas suas relações interpessoais e até mesmo na sua relação consigo mesmo.

A avaliação do caso foi feita através de entrevista juntamente com a mãe do paciente, foram elaborados testes psicológicos utilizando a técnica da Hora Do Combate Diagnostica e o teste psicológico DESENHO DA CONFORMAÇÃO HUMANA – DHF III. Realizaram-se cinco sessões, sendo uma na companhia da mãe do paciente.

2. DESENVOLVIMENTO

João é uma criança de 6 anos de sexualidade masculina, foi diagnósticado com estrabismo e deformidade nos pés. Sua mãe relata que a gravidez não foi planejada, haviam muitas brigas com o pai durante a gestação, afirmou também que durante o desenvolvimento da primeira infância de João, o pai passava a maior parte do tempo na rua, deixando-a sozinha com ele. O pai era usuário de drogas e tinha envolvimento com o tráfico, logo após o seu nascimento, o relacionamento de seus pais se prolongou durante dois anos, depois houve a separação. A partir disso, João não passava mais os finais de semana com o pai, pois o mesmo não tinha uma residência fixa e também acabou por ser preso. Desde então, a criança nunca mais teve contato com seu pai.

A mãe do paciente, relata que o filho começou a frequentar uma escola, na qual ofereceram atendimento psicoterapêutico, que era frequentado por eles uma vez por semana. O paciente foi então encaminhado para consulta com o psiquiatra, pois possuía muitos problemas de comportamento, tais como dificuldades para se socializar na escola e também não gostava de compartilhar os brinquedos com os colegas, atitudes que consequentemente acabaram por fazer as outras crianças se afastarem dele. Por menção de sua mãe, passava a maior parte do tempo brincando sozinho, devido aos seus agressivos comportamentos.

Rosa (2014), aborda a importância das interações sociais entre crianças de mesma faixa etária, seja por meio de brincadeiras ou interações, e assim, a partir dessas atividades sociais, ao decorrer do tempo vai ocorrendo uma ampliação das relações da criança com seus pares, favorecendo a socialização. Para a autora, o processo de dar e receber reforça as capacidades sociais, assim como essas trocas de experiências fortalecem os vínculos. Quando essa socialização não ocorre conforme o esperado, a criança tende a se isolar ou ser rejeitada pelos colegas, o que prejudica seu desenvolvimento socioemocional, como ocorreu no caso de João.

A relação com sua família era bem conflituosa, a mãe relata que ele não aceitava regras, desobedecia ao tempo todo, dizia palavrões quando estava nervoso ou irritado, era agressivo com seus irmãos, e nos momentos de descanso da família ele não permitia refeições tranquilas, assistir televisão, dentre outras conformidades. Seu padrasto reprovava os seus comportamentos, haviam muitos conflitos entre os dois. João também não aceitava ser repreendido pelo mesmo, o que acabava gerando mais conflitos ainda.

João alegava que a mãe batia em seu rosto e no corpo. De acordo com Papalia (2012), o ato de bater ou castigar está associado à eventos negativos para as crianças e isso irá influenciar a forma como elas se comportarão com mundo externo. Ou seja, tornam-se altíssimas as chances para que haja uma relação entre a agressividade que João apresentava, com o castigo e as punições de forma agressiva que ele sofria da sua mãe e do seu padrasto.

O paciente não apresentava dificuldades na sua fala, para sua avaliadora ele dizia de forma clara e usava as palavras corretamente. O esperado para sua faixa etária.

Seu desenvolvimento de motricidade não apresentava dificuldades apesar da má deformidade nos pés. Ele participava de esportes na escola, era incentivado para jogar capoeira e também jogava futebol. A mãe relatou que ele não apresentava dificuldades para prática de esportes.

Pelo o fato da mãe passar a maior parte do dia trabalhando, a mesma incentivava a própria autonomia da criança, e estimulava-o a fazer atividades domésticas. João tinha alguns aspectos atípicos, deformidade nos pés, sua estatura era muito superior para a idade e sua aparência facial era diferente de seus familiares.

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