A Resenha SUS

A pandemia causada pelo novo coronavírus (SARS-Cov-2), teve início em dezembro de 2019 na província de Wuhan na China, e até 29 de setembro de 2020 chegamos a um marco de 1 milhão de óbitos em todo mundo. Uma pandemia nessas dimensões constitui-se como uma emergência em saúde pública, necessitando de um plano de enfrentamento que será direcionada pelas esferas governamentais. Essas respostas são importantes ferramentas para detecção sucesso e falhas nas ações desempenhadas, além disso auxilia na identificação de fragilidades, melhorias e confronta a capacidade de resiliência dos sistemas de saúde.

O preparo e o enfrentamento frente às emergências reduzem os impactos na saúde pública e a coordenação entre as esferas de gestão do SUS e a integração dos serviços de saúde é essencial para uma ação oportuna.  O governo federal desempenha um papel essencial de suporte aos estados e aos municípios na resposta às emergências, com o objetivo de maximizar a eficiência e a eficácia de sua preparação e da capacidade de enfrentamento.

Mesmo sistemas de saúde bem estruturados entraram em colapso devido a alta demanda das hospitalizações para tratamento de pacientes gravemente enfermos em regiões com altas taxas de transmissão do vírus. Este fato deve-se principalmente com a forma de condução governamental dos países atingidos. Países que adotaram como estratégia intervenções para prevenção e controle na disseminação do vírus, associada às políticas públicas que favoreciam populações em vulnerabilidade, obtiveram mais sucesso nos resultados.

Mesmo o Brasil contando com um dos mais estruturados sistemas de saúde, que se caracteriza por um atendimento de forma universal, encontra-se na segunda posição mundial de país com maior número de mortes, marcado por um governo de descaso, que se preocupou apenas em preservar as questões econômicas, retardando as medidas de enfrentamento à pandemia.

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