RESENHA CRÍTICA DO ARTIGO TOXICIDADE DOS FITOTERÁPICOS DE INTERESSE DO SUS: UMA REVISÃO.

Curso: Farmácia

RESENHA CRÍTICA DO ARTIGO TOXICIDADE DOS FITOTERÁPICOS DE INTERESSE DO SUS: UMA REVISÃO.

 

O artigo Toxicidade dos fitoterápicos de interesse do SUS: uma revisão, que teve como autores principais Ciciane Pereira Marten Fernandes, Samuel Rodrigues Félix e Márcia de Oliveira Nobre. Traz uma abordagem sobre a revisão dos testes toxicológicos das plantas que ainda não foram liberadas pelo SUS, com a tentativas de liberar novas pesquisas nesse campo. Sendo assim foram selecionadas 71 plantas do país, para pesquisa e comprovação cientifica das suas propriedades medicinais. Já foram liberadas dessas 71 plantas 12 pra a utilização no SUS e as outras 59 ainda estão em testes.

As demais 59 plantas ainda precisam de pesquisas para a sua liberação na saúde. As plantas medicinais podem ou não apresentar efeitos tóxicos e muitas plantas, até hoje, são usadas sem caráter científico. Muitas plantas já apresentam comprovações benéficas de uso e sua aprovação pelos órgãos regulamentadores impulsiona uma nova opção para tratamentos de diversas enfermidades. Os testes toxicológicos são extremamente necessários para consolidar essa lacuna frente ao uso das plantas medicinais. Neste contexto, observou-se a necessidade de realização de revisão dos testes toxicológicos de dez plantas que ainda não foram liberadas, na tentativa de impulsar e estimular novas pesquisas nesse campo, permitindo um impacto econômico e funcional na sociedade como um todo.

A apuração dos dados expostos na pesquisa consistiu que para as dez plantas avaliadas, três apresentam dados completos referentes aos estudos toxicológicos exigidos pela ANVISA. Destas, sugere-se que duas (Curcuma longa e Zingiber officinale) sejam adotadas pelo SUS. De maneira geral, três plantas já apresentam o valor determinado para DL50, nove plantas apresentam resultados para a toxicidade reprodutiva e cinco plantas, até o presente momento, não apresentam sinais de toxicidade nos testes aplicados.

         Essa pesquisa ressalta uma grande oportunidade de utilização das plantas fitoterápicas como uma alternativa para situações em que os medicamentos alopáticos tradicionais são ineficazes e de alto custo, todavia os testes de toxicidade dos órgãos regulatórios são necessários para garantir o uso seguro e o uso racional dessas plantas, e com a finalidade de comprovar sua eficácia e segurança.