A SIMULAÇÃO DE CASO SOBRE DOENÇAS OCUPACIONAIS
Por: argentino19 • 26/9/2018 • Resenha • 871 Palavras (4 Páginas) • 258 Visualizações
CONTEXTUALIZAÇÃO DOENÇAS OCUPACIONAIS
A Doença Ocupacional é toda aquela doença que causa alteração na saúde
de qualquer trabalhador, em qualquer área de execução do serviço, desde as tarefas
mais simples, até as mais complexas. E deve estar sempre relacionada ao tipo de
ocupação que o trabalhador exerce, como o câncer que se desenvolve em
trabalhadores de minas de metais ou carvão.
Qualquer tipo de doença ocupacional pode ser adquirido através de
exposição do funcionário a diversos tipos de agentes nocivos como radioativos,
físicos, biológicos e químicos. Além de situações em que esses agentes estejam em
níveis além dos tolerados pela lei e que a pessoa portadora da doença tenha sido
exposta a eles sem a proteção adequada.
Há diversos tipos de doenças ocupacionais. Porém, as mais comuns são
aquelas relacionadas ao sistema respiratório e as de pele, como: asbestose, câncer
de pele ocupacional, silicose, dermatite de contato e muitas outras.
DIFERENÇAS ENTRE DOENÇA OCUPACIONAL E ACIDENTE DE
TRABALHO
Em nosso país, as doenças conhecidas como ocupacionais, que são
consequências da espécie de trabalho executada, têm equiparação ao acidente de
trabalho, e geram para fins legais os mesmos benefícios e direitos.
A doença ocupacional é aquela em que o trabalhador ficou exposto a agentes
nocivos para sua saúde, sem que houvesse a proteção necessária contra eles, ou
ainda mesmo com a proteção, o grau de exposição foi acima do tolerável por lei, em
períodos longos, médios ou curtos. Elas podem demorar anos para se manifestar,
mas quando o fazem a situação já está crítica.
Entretanto, os acidentes de trabalho ocorrem de forma imediata, e são
provocados pelos mais variados fatores e, entre eles, os mais comuns são: cortes,
queimaduras, amputações de membros, fraturas, entre outros.
SITUAÇÃO PROBLEMA DE CASO SOBRE DOENÇAS
OCUPACIONAIS
Descrição do local da situação problema:
Hospital “X” de pequeno porte que atende somente pacientes
conveniados, porém é de administração da União e com recursos públicos
específicos para atendimento destes usuários. É um hospital que tem todos
os tipos de atendimento (ambulatorial, emergência, bloco cirúrgico, etc.),
prestando uma assistência completa aos seus clientes. Constantes reformas
são realizadas, mantendo sempre o local com bom aspecto, aparentando
interesse em preservar o local, bem como limpeza e organização que se
mantêm impecáveis.
No entanto, costuma ser um local em que os funcionários são
preteridos em relação a qualquer outro item da administração do Hospital
“X”, visto que os profissionais da saúde trabalham com uma sobrecarga
absurda em relação à carga horária mensal laborativa de qualquer outro
hospital da cidade. Pois como esse local em questão não se submete às
CLTs, em virtude de ser de administração pública específica, com seus
próprios regulamentos, há sempre uma brecha que protege o administrador
desse hospital e o mantém realizando escalas em que há colaboradores da
enfermagem trabalhando mais de 60 horas por semana. Considerando que
além das escalas serem pesadas em relação à carga horária, todo o tipo de
troca de expediente ou plantões são permitidas. O que torna o hospital
conivente com a questão de que o trabalhador pode se submeter a trabalhar
mais do que seria humanamente aceitável, tudo para que possa usufruir
dessa troca no futuro e ter algum momento de descanso e/ou aproveitar com
a família em outro dia de sua escolha.
Descrição da situação problema especificamente:
Em relação à descrição do local de trabalho acima, podemos imaginar
inúmeros prováveis problemas relacionados a essa escala, mas talvez o
maior de todos seja o estresse dos funcionários de enfermagem,
provavelmente relacionado à carga horária e de trabalho. Uma vez que o
colaborador trabalha sem um intervalo de descanso suficiente, entre
expedientes, para que possa se desligar
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