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A Urgência e Emergência

Por:   •  4/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  698 Palavras (3 Páginas)  •  290 Visualizações

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Curso : Enfermagem

Disciplina: Urgência e Emergência

Docente:

Discente:

REFERÊNCIA

Resumo aula IV e V

Apesar do choque após o trauma ser reconhecido há mais de três séculos, as suas descrições por Samuel gross em 1872 como um desarranjo grosseiro da máquina da vida e por John Collins Warren como ‘’ uma breve pausa no ato de morrer’’ enfatizam seu persistente papel central nas causas de maior morbidade e mortalidade no doente de trauma.

Definição de choque:  O choque é mais frequente considerado como um estado generalizador de mudança na função celular do metabolismo aeróbio para o metabolismo anaeróbio, secundário a hipoperfusão das células do tecido, em que o fornecimento de oxigênio em nível celular é insuficiente para satisfazer as necessidades metabólicas.

Fisiopatologia do choque: O trauma pode afetar a capacidade do sistema respiratório de fornecer adequadamente o oxigênio e eliminar o dióxido de carbono das seguintes maneiras:

  • Hipoxemia: pode ser causado pela diminuição da difusão do oxigênio através da membrana alvéolo- capilar.
  • Hipóxia: pode ser causada pela impossibilidade do ar de atingir os capilares, geralmente em função de os alvéolos estarem preenchidos com fluido ou debris celulares, fluxo sanguíneo diminuído nos alvéolos ou fluxo sanguíneo diminuído nos tecidos celulares.
  • Hipoventilação: pode ser causada por obstrução do fluxo ao longo da via aérea superior e inferior, diminuição da expansão pulmonar como resultado de uma lesão direta na parede torácica ou no parênquima pulmonar, perda do controle ventilatório, geralmente devido à diminuição da função neurológica, na maioria das vezes depois de uma lesão cerebral traumática.

 Tipos de choque:

Existem três grandes categorias de choque:

Choque hipovolêmico: volume vascular menor do que o tamanho vascular normal, perda de liquido e eletrólitos, perda de sangue e líquidos.

Choque distributivo: espaço vascular menor que o normal. Choque neurogênico, choque psicogênico, choque séptico, choque anafilático.

Choque cardiogênico: falta de bombeamento.

Dispositivos utilizados para manter a permeabilidade das vias aéreas:

Com as técnicas avançadas, tais como intubação ou cricotireoidotomia cirúrgica, quanto mais sessões de treinamento forem realizadas, melhor sua chance de ser bem-sucedida. Existem vários tipos de dispositivos de via aérea que podem ser selecionados, dependendo das necessidades potenciais do paciente.

Dispositivos simples:

Dispositivos que apenas levantam a língua, protegendo a parte de trás da faringe. Por via oral ou por via nasal. Requer uma máscara para ventilação (normalmente acoplada com dispositivo de válvula e balão.

  • Vias aéreas complexas: dispositivos que ocluem a orofaringe.

Vias aereassupragloticas: combitudo, via área por mascara laríngea, tubos laríngeos.

  • Dispositivos que isolam a traqueia do esôfago-tubo ET. A ventilação não requer máscara.

Dispositivos simples:

Cânula orofaríngea

Indicações: paciente incapaz de manter sua via aérea, prevenir que um paciente intubado morda um tubo ET.

Cânula nasofaringea

Indicações: paciente incapaz de manter sua via aérea.

Vias aéreas complexas: são apropriadas quando manobras de via aérea simples e dispositivos não são adequados para manter uma via aérea permeável.

Dispositivos supragloticos: oferece uma via aérea alternativa funcional para intubação endotraqueal.

  • Kingtube
  • Combitude
  • Mascara laríngea
  • ML de intubação

Indicações: suporte básico: se o socorrista pre - hospitalar for treinado e autorizado, a via aérea para uma paciente de trauma inconsciente, sem reflexo de vomito e apneico ou ventilado a uma frequência inferior a 10 rpm/min.

Suporte avançado: a via aérea supraglotica é geralmente pré- hospitalar não consegue realizar a intubação endotraqueal ou não consegue ventilar o paciente com facilidade com um dispositivo de máscara com válvula e balão ou uma COF ou CNF.

Intubação endotraqueal

A intubação endotraqueal tem sido tradicionalmente referida como método preferido para alcançar o controle máximo da via aérea em pacientes de trauma que estão apneicos ou que precisam de ventilação assistida.

Indicações:

  • Pacientes incapaz de proteger sua via aérea.
  • Paciente com problema de oxigenação significativo, requerendo a administração de altas concentrações de oxigênio.
  • Paciente com insuficiência ventilatória importante com necessidade de ventilação assistida.

Mascara laríngea

É outra alternativa para pacientes adultos e pediátricos inconscientes ou gravemente ferido. O dispositivo consiste em um anel de silicone inflável, fixando diagonalmente a um tubo de silicone. Quando inserido, o anel cria uma vedação de baixa pressão entre ML e a abertura glótica, sem a inserção direta direta do dispositivo da laringe.

Dispositivos de ventilação

  • Máscara de bolso
  • Dispositivo de máscara com válvula e balão.
  • Dispositivos operados manualmente (movidos a oxigênio)
  • Ventiladores de pressão positiva

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