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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTES COM HIPERTENSÃO INTRACRANIANA

Por:   •  8/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  3.721 Palavras (15 Páginas)  •  993 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS

NATALIA CRISTINA

TATIANE RHAYRA

WANDRESSA PEIXOTO

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS DOENÇAS NEUROLÓGICAS: HIPERTENSÃO INTRACRANIANA 

PORTO VELHO-RO

2017


CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS

NATALIA CRISTINA

TATIANE RHAYRA

WANDRESSA PEIXOTO

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS DOENÇAS NEUROLÓGICAS: HIPERTENSÃO INTRACRANIANA 

[pic 1]

PORTO VELHO-RO

2017


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        4

2 OBJETIVO        4

2.1 GERAL        4

2.2 ESPECÍFICOS        4

3 DESENVOLVIMENTO        5

3.1 CASO CLÍNICO        5

3.2 FUNDAMENTAÇÕES TEÓRICAS        6

3.2.1 Definição        6

3.2.2 Etiologia e/ou incidência        7

3.2.3 Fisiopatologia        7

3.2.4 Quadro clínico        9

3.2.5 Diagnóstico médico        10

3.2.6 Tratamento        10

3.2.7 Complicações        11

3.2.8 Assistência de enfermagem        12

4 DIAGNÓSTICOS (DE) E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM        12

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS        15

REFERÊNCIAS        16


1 INTRODUÇÃO

Há um tipo de hipertensão intracraniana que é também conhecida como hipertensão intracraniana benigna ou hipertensão intracraniana idiopática, e por isso também chamada de pseudotumor cerebral. Esta doença ocorre quando há uma maior pressão do sistema de líquidos de dentro do crânio, sem haver um tumor ou outro aumento das cavidades do cérebro, ou outra causa anatômica que possam explicá-la. (FERES CHADDAD NETO, 2015).

A síndrome foi inicialmente denominada como meningite serosa, em seguida por pseudotumor cerebral e mais tarde ficou conhecida pelo termo hidrocéfalo otítico. A doença se tornou melhor definida com o desenvolvimento de métodos neurorradiológicos para afastar lesões expansivas intracranianas como hematomas, abscessos e tumores, que podem aumentar o volume de um hemisfério cerebral. Passou então a ser designada como hipertensão intracraniana. (FERES CHADDAD NETO, 2015).

Dentro deste contexto, cabe ao enfermeiro conhecer as alterações que podem ocorrer em seu paciente para poder agir corretamente, pois grande parte da assistência de enfermagem baseia-se em observação constante e avaliação correta. A avaliação de enfermagem da condição neurológica incorpora dentre elas o monitoramento do nível de consciência, a reação pupilar, as funções motoras e a observação dos sinais vitais. (ISAAC ROSA MARQUES, 2009).

2 OBJETIVO

2.1 GERAL

Esse trabalho tem por objetivo geral realizar uma pesquisa bibliográfica para discorrer sobre a fisiopatologia da Hipertensão intracraniana, tais como seu desenvolvimento, natureza, manifestações clínicas, diagnóstico e complicações.  

2.2 ESPECÍFICOS

Aplicar a sistematização de enfermagem (SAE) a portadores de HIC secundário a traumatismo craniano, visando uma recuperação total e evitando danos neurológicos mais graves.

3 DESENVOLVIMENTO

3.1 CASO CLÍNICO

O.M.S, feminino, 35 anos, negra, solteira, 2 filhos (4-6 anos), natural da Bahia e reside em Porto Velho dês dos dez anos, taxista há 8 anos, renda mensal de um salário mínimo, escolaridade ensino médio incompleto e católica. Sem antecedentes mórbidos. Moradia com saneamento básico e realiza três refeições ao dia, além de incluir frutas e verduras em sua alimentação. Deu entrada no pronto socorro do hospital São Lucas dia 4 de abril de 2017 as 20:00 hrs, 40 minutos após sofrer um acidente automobilístico, sendo trazida pelo SAMU. O socorrista que realizou os primeiros atendimentos no local do acidente relatou que a vitima fora encontrada acordada, desorientada e queixava-se de cefaléia intensa, visão turva e náusea, e que presenciou dois episódios de emêse a caminho do hospital. Foi realizada a Tomografia Computadorizada do crânio onde foi diagnosticado o traumatismo craniano, sendo transferida para a UTI após uma craniotomia e, foi submetida à ventriculostomia para monitorar a pressão intracraniana, onde ao decorrer do dia houve alterações nas ondas de amplitude e elevação da onda A. Ao exame físico: estado geral ruim, apresentando confusão mental com rebaixamento de consciência glasglow 8, desorientada,  pele e mucosas hipocoradas, acianótico, dispneica, afasia, disfagia, letárgica, inquieta, apresenta lesão em região temporal esquerda, pupilas midriáticas, fotorreagentes e edema papilar, hipertensa, bradpnéica (10 irpm), bradcárdico (40 btm), afebril (Tº 37º) e membros flácidos. Foi realizado SVD e nutrição parenteral conforme prescrição médica, acesso venoso calibroso em região inferior da fossa cubital e mantido restrição hídrica até que apresente melhora.

        

3.2 FUNDAMENTAÇÕES TEÓRICAS

3.2.1 Definição

        A hipertensão intracraniana (HIC) ou psedoutumor cerebral é uma complicação frequente e grave que acompanha a maioria das patologias do sistema nervoso central. Tem repercussões lesivas e globais sobre o cérebro não só pelo comprometimento da pressão de perfusão cerebral (PPC) e sobre o fluxo sanguíneo cerebral (FSC), mas também pelos deslocamentos de tecido nervoso que ocorrem pelo estabelecimento de gradientes de pressão entre os compartimentos da cavidade cranioespinhal (hérnias encefálicas), levando a compressão do tecido nervoso e isquemias focais.  (ANA MARIA CALIL, WANA YEDA PARANHOS, 2007).

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