Assistencia da enfermagem em parada cardiorrespiratoria
Por: jp2017 • 25/7/2017 • Monografia • 4.428 Palavras (18 Páginas) • 1.020 Visualizações
JAQUELINE PADILHA
A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Três de Maio para obtenção do grau de Bacharelado em Enfermagem
Orientador: Prof. Gilberto lunkes
Três de maio
2017
LISTA DE FIGURAS
Figura 1:
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ANA Associação
PCR Parada cardiorrespiratória
RCP Ressuscitação Cardiopulmonar
PS Pronto Socorro
SBV Suporte Básico de Vida
CTI Centro de Terapia Intensiva
COFEN Conselho Federal de Enfermagem
AHA American Hearth Association
SAV Suporte Avançado de Vida
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 5
1 CAMINHOS METODOLÓGICOS 7
1.1 TEMA 7
1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA 7
1.3 OBJETIVOS 8
1.3.1 Objetivo Geral 8
1.3.2 Objetivos específicos 8
1.4 JUSTIFICATIVA 8
1.5 PROBLEMA DE PESQUISA 10
1.6 METODOLOGIA 10
1.7 CRONOGRAMA 11
2 FUNDAMENTACAO TEORICA 11
REFERENCIAS 15
INTRODUÇÃO
(Geral especifico – pcr – cuidados gerais – cuidados enfermagem – papel do enfermeiro)
Este projeto de pesquisa tem como objetivo avaliar quais são as condutas da equipe de Enfermagem na assistência a PCR.
A parada cardiorrespiratória é responsável por uma morbimortalidade elevada, mesmo em situações ou locais que possam garantir um atendimento ideal ao indivíduo vítima de PCR. É definida como a ausência súbita da ventilação espontânea e do pulso acompanhados de perda da consciência em um mesmo indivíduo ao mesmo tempo. (PAZIN FILHO et al,2003; REIS, SILVA, 2012).
A PCR é uma emergência grave e dramática, onde cada minuto pode diminuir a chance de sobrevivência do paciente ou ocasionar danos neurológicos. Para Pereira (2008), a parada cardiorrespiratória tem um alto índice de morbidade e mortalidade, independente da causa, atingindo uma sobrevida inferior a 40% em casos intra hospitalares e inferior a 10% em situações extra hospitalares.
Em parada cardiorrespiratória, existem 4 ritmos cardíacos, a fibrilação ventricular e taquicardia ventricular, que são considerados ritmos chocáveis (desfibrilação) e os não chocáveis que são a atividade elétrica sem pulso (AESP) e assistolia.
São sinais clínicos da PCR a inconsciência, ausência de pulso e ausência de movimentos ventilatórios (apnéia) ou respiração agônica (gasping). As causas que acometem esta situação são a hipovolemia, hipóxia, hipotermia, hiper e hipocalcemia, acidose metabólica, tamponamento cardíaco, pneumotórax hipertensivo, tromboembolismo pulmonar, trombose de coronária e até mesmo a toxicidade. (http://www.enfermeiroaprendiz.com.br/)
Buscando melhor êxito nos atendimentos de emergência em RCP, em 2010 a American Heart Association, apresentou novas diretrizes que foram feitas como base para que os atendimentos possam ser efetuados com êxito pela equipe de enfermagem. Estas devem ser atualizadas a cada 5 anos.
Segundo Silva e Padilha (2001), a PCR demonstra o nível de gravidade em que o paciente se encontra onde a chance de sobrevivência depende da aplicação imediata, adequada e segura das manobras de reanimação com a finalidade de restaurar as funções vitais e evitar lesão cerebral irreversível.
Como definido por Ciampone (1991), apud Silva FE, Sanna MC, Nunes B. 2001).
o processo de tomada de decisão “envolve fenômenos tanto individuais como sociais, baseado em premissas de fatos e de valores, que inclui a escolha de um comportamento, dentre uma ou mais alternativas, com a intenção de aproximar-se de algum objetivo desejado ( 191-205).
A PCR é uma emergência cardiológica grave que exige a máxima atenção e experiência do enfermeiro e sua equipe, além de organização, equilíbrio emocional, domínio técnico- científico e correta distribuição das funções na sua conduta.
A tomada de decisões do enfermeiro na ocorrência de uma parada cardiorrespiratória apresenta dificuldades a partir do diagnóstico e prescrição da assistência de enfermagem até a execução das condutas de cuidado, pois tomar decisão significa optar entre uma ou mais alternativas com o objetivo de atingir o melhor resultado.
O sucesso no atendimento a uma PCR depende da atuação da equipe de enfermagem, com o respaldo do enfermeiro, que pode antecipar condutas e medidas e dessa forma prevenir ou diminuir os danos ao paciente, agindo no menor tempo possível. É neste contexto que se baseia o presente trabalho, que tem como objetivo geral, por meio de uma revisão bibliográfica, demonstrar a importância da assistência de enfermagem em situação de emergência ao paciente vítima de parada cardiorrespiratória.
1 CAMINHOS METODOLÓGICOS
1.1 TEMA
A assistência de Enfermagem em parada cardiorrespiratória
1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA
Este projeto de pesquisa tem como foco principal avaliar quais as condutas da equipe de Enfermagem em uma situação de PCR, buscando identificar falhas e conhecer a prática da enfermagem referente ao tema relacionado.
O trabalho foi desenvolvido durante o primeiro semestre de 2016, por uma acadêmica do sétimo período do curso de Bacharelado em Enfermagem, do componente curricular de Iniciação Científica II da Faculdade Três de Maio (SETREM), visando apresentação em banca deste trabalho de conclusão de disciplina.
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