RESENHA SOBRE PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
Por: roseliabreu97 • 11/11/2020 • Resenha • 439 Palavras (2 Páginas) • 311 Visualizações
Roseli de Abreu Arantes de Mello
Faculdade de ENFERMAGEM BEZERRA DE ARAÚJO
SILVA, F. E. A, et al. Atuação do enfermeiro durante a parada cardiorrespiratória em pacientes críticos: revisão de literatura. Braz. J. Hea. Ver., Curitiba, vol.3, n°.2, p. 2783-2796. mar/abr. 2020.
RESENHA SOBRE A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO DURANTE A PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA EM PACIENTES CRÍTICOS: REVISÃO DE LITERATURA
A parada cardiorrespiratória (PCR) é a interrupção das atividades respiratórias e circulatórias efetivas do ser humano. Ausência de pulsos palpáveis nos principais vasos, respiração agônica, apneia, irresponsividade a estímulos e descontinuidade dos batimentos cardíacos são sinais da PCR e todos os profissionais de saúde, principalmente os enfermeiros, devem estar aptos a perceber e iniciar as manobras necessárias de reanimação. É necessário que o profissional tenha conhecimento científico, prático e técnico, afim de que possa decidir rapidamente, transmitindo segurança a toda equipe e diminuindo os riscos que ameaçam a vida do paciente.
A intervenção de reversão do quadro de PCR tem como princípios fundamentais a aplicação de um conjunto de procedimentos para restabelecer a circulação e a oxigenação do paciente, e estão descritas nas Diretrizes da American Heart Association (AHA), onde a sequência em passos simplificados do atendimento em Suporte Básico de Vida (SBV) são pormenorizadas tanto para o atendimento intra-hospitalar como para o extra-hospitalar, que em 2020, recebeu uma pequena modificação, na verdade um acréscimo no processo do atendimento passando de 5 elos (AHA, 2015) para 6 elos (AHA, 2020).
O que observei no artigo proposto, não é a realidade de muitos profissionais da saúde, principalmente a dos enfermeiros, que com sobre carga de trabalho, vários empregos, falta de tempo, se abstêm da educação continuada e da especialização, se contentando com o aprendizado de sua formação e a experiência que vai adquirindo ao longo dos anos. Outros de formação recente, ainda muito inexperientes, necessitam de segurança para intervir nos casos de PCR e na verdade, neste caso, quem muitas vezes realiza a manobra de reanimação, é o técnico de enfermagem, que, de tantos anos trabalhados ao lado de profissionais experientes, aprendem o processo de ressuscitação cardíaca.
Nós enfermeiros, precisamos mudar esta estatística, precisamos nos dedicar mais à educação continuada e a permanente, não somente de PCR, mas de todo o contexto que diz respeito ao cuidado de vidas dependendo da área em que atue. Está na hora de mostrarmos que podemos fazer nosso trabalho com sabedoria, com humanização e responsabilidade. Temos que entender que o outro tem uma vida e que esta vida é amada e importante para outros. Talvez falte organização com nossas tarefas e nosso tempo, talvez falte estímulos ou até mesmo amor, mas acredito que ao escolhermos esta profissão escolhemos lutar pela vida.
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