Atuação do enfermeiro frente a classificação de risco
Por: Erica Miranda • 29/6/2019 • Trabalho acadêmico • 3.145 Palavras (13 Páginas) • 332 Visualizações
FACUDADE AUM
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
ERICA MARIA SILVA ALVES MIRANDA
ROSEMARY NUNES
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO FRENTE A CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
CUIABÁ - MATO GROSSO
2017
ERICA MARIA SILVA ALVES MIRANDA
ROSEMARY NUNES
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO FRENTE A CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
[pic 1]
CUIABÁ - MT
2017
SUMARIO
- INTRODUÇÃO.....................................................................04
- OBJETIVO..........................................................................05
- JUSTIFICATIVA..................................................................05
- REVISÃO DE LITERATURA................................................06
- METODOLOGIA.................................................................09
- Tipo de estudo...............................................................09
- Local de pesquisa..........................................................09
- Estratégia de busca.......................................................09
- Critério de inclusão e exclusão.......................................09
- Analise de dados..........................................................10
- Aspectos éticos............................................................11
- CRONOGRAMA.................................................................12
- ORÇAMENTO....................................................................13
- REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICAS.......................................13
- INTRODUÇÃO
Muitos serviços de atendimento de emergência e urgência vivem com problemas organizacionais, superlotados, onde as pessoas aguardam atendimentos , a não distinção da gravidade faz com que o risco aumente, acarretando vários problemas para os pacientes, causando e gerando conflitos e situações irreparáveis, chegando à morte (BRASIL, 2009).
A classificação de risco é um dispositivo de porta de entrada, onde estabelece critérios de risco clínico, utilizando o sistema de protocolo existente. O critério de risco na classificação avalia a prioridade e gravidade, onde atribui uma cor onde determina o tempo de espera (COUTINHO et al, 2002).
Nos serviços de urgência e emergência vários países utilizam o protocolo de Manchester na classificação de risco, podendo ser usado conforme a realidade de cada local (SOUZA et al, 2011).
A procura por estes serviços de urgência e emergência vem aumentando, onde está gerando desafios para a implantação de programas de saúde pública de classificação de risco no Brasil. Sendo que alguns hospitais no Brasil foram os primeiros a utilizar, o que baseado nos protocolos internacionais, o Ministério de Saúde vem tentando implantar e padronizar o protocolo de classificação de risco em todo território brasileiro (TOLEDO, 2009).
No Brasil, o estado de Minas Gerais foi o primeiro a implementar o protocolo de Manchester e foi adotado como política pública de 2008. Priorizando o método classificatório pelo relato de queixas do usuário, nem sempre pacientes com patologia definido como um portador de HAS confirma a urgência do atendimento, somente se este paciente estiver descompensado (ACOSTA et al, 2012).
A classificação de risco é de responsabilidade do enfermeiro, onde é respaldado legalmente sua atuação. Ele avalia o estado físico e os dados coletados, com base nesses dados o enfermeiro realiza a classificação clínica e crítica do caso, onde classifica a prioridade de atendimento e tempo esperado classificando conforme a cor adequada para o atendimento, organizando o fluxo das intervenções, pois uma escuta e observação clara e concisa do quadro clínico do paciente garante um processo de assistência qualificada e humanizada (CAMARA et al, 2015).
O acolhimento de forma qualificada, e a escuta das queixas do usuário, apresenta uma resposta positiva para a resolubilidade do problema do usuário, isso é necessário que o enfermeiro tenha domínio quanto a aplicação correta do acolhimento na classificação de risco (CAMARA et al, 2015).
- OBJETIVO
Descrever a atuação do enfermeiro na classificação de risco em pronto atendimento.
- JUSTIFICATIVA
Ainda existem atendimentos em instituição de saúde que utilizam o critério de “por ordem de chegada” dos pacientes, trazendo transtornos, agravando seu estado de saúde, a normatização das instituições de acordo com a sua especialidade e demanda, garante atendimento qualificado, minimizando o tumulto, demora, e traz confiabilidade por parte dos usuários, pois percebe o método de atendimento priorizado (ALBINO, GROSSEMAN, RIGGENBACH, 2007).
Os profissionais reconhecem a importância de implementação de protocolos de acolhimentos e classificação de risco, facilitando o atendimento e priorizando o cuidado ao usuário, sendo atendido mais rapidamente, porém, depende também de outras ferramentas indispensáveis na classificação, como, estrutura da unidade, profissionais habilitados e materiais (BRASIL, 2009).
O enfermeiro Deve dispor de conhecimento e habilidade especifica para identificar a prioridade, deste modo, administrar o fluxo de oferta e demanda de cliente nos serviços de urgência e emergência (ACOSTA, DURO, LIMA, 2012).
Nossa motivação se dá por vivenciar a intolerância, principalmente por parte dos profissionais, de recepção, médicos e enfermeiros, em pronto atendimento sem critério de prioridade, utilizando o atendimento por ordem de chegada, e atitudes de profissionais que colocava em risco os pacientes que deveriam ser prioridades, e não aguarda sua vez para serem atendidos, a conduta de alguns profissionais que ainda utilizava de sua posição privilegia certos pacientes que poderá estar sendo atendido em consultório ou não em um pronto atendimento de urgência e emrgência.
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