CASO DÉLIA
Por: Ana Belarmino • 8/10/2016 • Trabalho acadêmico • 725 Palavras (3 Páginas) • 1.036 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO TIRADENTES-UNIT
CURSO DE ENFERMAGEM
ANA FÁBIA BELARMINO DA SILVA
THAIANE BATISTA DA SILVA
CASO DÉLIA
MACEIÓ
2016
ANA FÁBIA BELARMINO DA SILVA
THAIANE BATISTA DA SILVA
CASO DÉLIA
Trabalho apresentado à disciplina Enfermagem Comunitária I, ministrada pela Professora Nadja Romeiro, do curso de Enfermagem, do Centro Universitário Tiradentes-Unit, como requisito para avaliação de parte da nota da 1ª UP.
MACEIÓ
2016
{…} Para Rozemberg, B & Minayo M. C. S. (2001, pag. 118), as pessoas tomaram conhecimento da doença de Délia. Aos poucos iam fornecendo um quadro bastante preocupante que incluía emagrecimento, desmaios, fraqueza, queda de pressão, feridas pelo corpo, “queimação” na urina, inapetencia, crises de choro, crises de nervos etc. Todos comentavam que Délia estava com AIDS mas informaram também que “ela dizia” ter feito um teste para HIV que deu negativo, porém “não o mostrou a ninguém.” {…}
Segundo os sintomas que os vizinhos de Délia diziam ver na mesma, comentaram então que esses síntomas era decorrentes da AIDS, pois antes dela casar ela saia com vários homens. Julgada pelos vizinhos por ter casado cedo, acabou se separando e abandonando sua filha, seu ex marido e casou-se novamente restringindo suas visitas a filha, onde foi o inicio para todos os seus problemas).
{…} Para Rozemberg, B & Minayo M. C. S. (2001, pag. 119), A médica “descobriu” que Délia estava magérrima por que não comia e disse a ela que “saco vazio não fica de pé”. O motivo dos desmaios era exatamente esse. Não influenciada pela comunidade, a médica foi a primeira que “acreditou” no resultado negativo do teste de HIV. {…}
Porque quando desconfiaram que Délia tinha AIDS, a mesma junto com seu marido fez o teste e deu negativo. Pelo fato de Délia não ter mostrado a ninguém da comunidade, e por seus remédios serem caros, os vizinhos não acreditavam no resultado negativo do exame. Segundo a médica que a consultou disse que seus desmaios eram decorrentes de uma má alimentação.
{…} Para Rozemberg, B & Minayo M. C. S. (2001, pag. 119), Dentre as coisas ditas pela médica, muitas frases ficaram marcadas: “De que vai valer a pena para a menina ter a mãe morta?”; “Você não precisa de remédios e sim de sua filha”; “Cuide-se, alimente-se e fique forte para lutar pelos teus direitos como mãe”.
Délia conseguiu se perdoar por sua negligencia como mãe no pasado. Com a ajuda do marido se alimentava regularmente, recuperou peso, não fez mais o quadro de síntomas graves e não mais desmaiou. Quanto á médica, apenas comentou ter sido esse um caso típico de psicossomática.
RELAÇÃO DO CASO COM O LIVRO “A DOENÇA”:
Chegamos a conclusão que o caso Délia é visto como “sofrimento” e “dor”, que todos os problemas que ela passou, acreditando inclusive que tinha uma doença mas na verdade não tinha. Por ter casado jovem ela acabou se separando, deixando também sua filha e a partir daí seus problemas começaram. Antes de casar Délia se envolvia com vários homens, não se preocupava com a prevenção de DST. Pelo fato de seu ex marido ter casado novamente, Délia já estaba muito mal, apresentando diversos sinais e síntomas pelos quais seus vizinhos julgavam ser AIDS. A mesma então fez um exame na qual deu negativo, mas justamente por não tem mostrado a ninguém, não acreditavam no resultado negativo de exame, a ainda tinha um porém pois os remédios que Délia tomava eran muito caros, o que fazia seus vizinhos desconfiarem ainda mais. Após a separação Délia ficou longe de sua filha mas ia visita-la as vezes, daí seu ex marido casou novamente e proibiu Délia de ver a filha. Além dos sintomas fisicos que Délia vinha sentindo, ela ficou pior com a situação da filha, pois para Délia que ja estaba muito “sofrida” essa separação a deixou ainda pior, e o que ela precisava era de alguém que a apoiasse, e foi o que a médica fez, dizendo para ela que seus desmaios eran decorrentes de uma má alimentação e o que ela realmente precisava era de sua filha.
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