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Ciência que estuda a morfologia, ecologia, genética e bioquímica das bactérias

Por:   •  16/3/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.177 Palavras (9 Páginas)  •  361 Visualizações

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                                Faculdade Anhanguera

                                    Unidade  Taquaral

         

                                    Curso Enfermagem

                                    4º Semestre Diurno

                                         Bacteriologia

                             Professor Flávio Hernandez

  Juliana Camila de Angeli Reis

  RA: 8529948516

                                                    Campinas

                                                          2015

Bacteriologia

"Ciência que estuda a morfologia, ecologia, genética e bioquímica das bactérias”.

Células bacterianas

As células bacterianas podem apresentar estruturas comuns entre si e algumas estruturas específicas presentes em determinadas espécies.

Estruturas

“Membrana Celular”

Semelhante as demais membranas biológicas, é constituída por lipídios (fosfolipídios) e proteínas. As bactérias são células procariotas. Ou seja, seu núcleo não é organizado por não possuir a carioteca (membrana nuclear). As células bacterianas não apresentam esteróides e são ricas em proteínas. Nas bactérias, a membrana citoplasmática além de ter o papel de transporte ativo, isto é, transporte de nutrientes e outras substâncias com gasto de energia. Está também envolvida no processo de produção de energia (ATP) pelo processo de fosforilação oxidativo.

A membrana celular bacteriana possui invaginações que podem ser simples dobras, como estruturas tubulares ou vesículas. Usa-se o termomesossomos para se referir a essas invaginações da membrana.

“Organelas”

As bactérias apresentam ribossomos em seu citoplasma. Essas organelas não estão ligadas às membranas ficando assim espalhadas no interior celular.

As células procarióticas podem acumular substâncias de reserva sobe a forma de polímeros insolúveis (são conhecidos como Grânulos de reserva). São comuns polímeros de glicose (amido e glicogênio) ou polímero fosfato. Estes grânulos podem ser visualizados utilizando-se colorações especiais.

“Material Genético”

Cromossomo: as bactérias possuem um cromossomo circulas, que é constituído por uma única molécula de DNA. O cromossomo contém todas as informações necessárias à sobrevivência da bactéria e é capaz de autoduplicação.

Plasmídio: são moléculas menores de DNA circular, cujos genes não codificam características essenciais, porém muitas vezes conferem vantagens seletivas às bactérias que os possui. Os plasmídios são autônomos, isto é, são capazes de autoduplicação independente do DNA cromossômico.

“Parede Celular”

É através dessa estrutura que as bactérias podem ser dividas em dois grandes grupos: Gram positivas e Gram negativas.

Diferenças entre as paredes celulares de Gram positivas e Gram negativas:

A camada basal (mureína ou peptidoglicano) encontra-se externamente à membrana citoplasmática. Tal camada é comum entre os dois grupos. Entretanto, existem diferenças quantitativas entre elas onde as bactérias Gram positivas possuem essa camada mais espessa o que impediria a ação descorante do álcool (usado no método de colorações especiais), enquanto as bactérias Gram negativas que possuem esta camada mais fina consequentemente se descoram facilmente.

O que há de mais diferente entre esses dois grupos de bactérias (relacionado as paredes celulares das células bacterianas) é que as bactérias Gram negativas possuem uma segunda camada denominada membrana externa (ausente nas bactérias Gram positivas). Existe um espaço entre a membrana citoplasmática e a membrana externa, denominado espaço periplasmático, onde se localiza o peptidoglicano.

peptidoglicano é a estrutura que confere rigidez à parede celular e determina a forma da bactéria e a protege da lise osmótica quando em meio hipotônico.

A ligação entre os açúcares (glicanos) que compõem o peptidoglicano podem ser rompidos pela ação de enzimas levando a bactéria à morte. Temos então a lisozima que é uma enzima vulgarmente conhecida como o antibiótico natural do organismo, uma vez que destrói bactérias. Encontra-se em abundância em secreções, como as lágrimas, a saliva e a mucosa nasal, bem como em grânulos citoplasmáticos de granulócitos neutrófilos e ainda na clara do ovo (sendo esta muito útil a nível industrial, nomeadamente no controle de bactérias lácteas no vinho). Foi descoberta acidentalmente, em 1922, por Alexander Fleming que, estando constipado, deixou cair algumas gotas de muco nasal numa cultura de bactérias, verificando depois que alguma substância presente no muco as tinha matado. Esta enzima é antibacteriana, uma vez que degrada os polissacarídeos que se encontram nas paredes celulares de muitas bactérias (não tem, no entanto, efeito nas bactérias GRAM negativas). Ela desempenha este papel catalisando a inserção das moléculas de água em determinados pontos das cadeias polissacarídeas das bactérias, mais concretamente nos locais onde os dois amino-açúcares que compõem as cadeias (N-acetilglucosamina e ácido N-acetilmurámico) se ligam. Pertence, portanto, à classe funcional enzimática das hidrolases. Uma deficiência em lisozima pode ser causada pelo gene LYZ, do cromossoma 12, e pode estar associada a um aumento da tendência das infecções.

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Parede Celular das Bactérias Gram Positivas:

Aproximadamente 40% a 90% do peso seco da parede celular destas bactérias são formadas de peptidoglicano envolvendo toda a célula.

Muitas bactérias Gram positivas (estafilococos, estreptococos) possuem na parede celular os chamados ácidos teicóicos. Estes ácidos podem estar ligados ao peptidoglicano ou a lipídios da membrana citoplasmática. Neste ultimo caso, são chamados de ácidos lipoteicóicosatravessam a parede celular e podem ser detectados como antígenos na superfície da célula bacteriana.

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