Clonagem
Por: Thayná de Lima • 10/9/2015 • Resenha • 435 Palavras (2 Páginas) • 1.158 Visualizações
Clonagem
Resumo
O termo “clonagem” é um tema que ainda gera muitos conflitos, quando abordado.
Primariamente, um clone é definido como uma população de moléculas, células ou organismos que se originaram de uma única célula e que são idênticas à célula original e entre elas. É um mecanismo comum de propagação de espécies de plantas, bactérias e protozoários.
A nossa primeira célula resultante da fusão do óvulo e do espermatozoide, logo após a fecundação, começa a se dividir e cada uma das partes é capaz de se desenvolver em um ser humano completo. São chamadas de células totipotentes.
Existem dois tipos de clonagem: a reprodutiva e a terapêutica. A primeira objetiva retirar o núcleo de uma célula somática, inserir este núcleo em um óvulo e implantá-lo em um útero (que funcionaria como uma barriga de aluguel). Se este óvulo se desenvolver teremos um novo ser idêntico ao primeiro, de onde foi retirado núcleo da célula somática. Um famoso caso que obteve sucesso, foi a ovelha Dolly, clonada a partir de um célula da glândula mamária de outra ovelha, mas foram necessárias 276 tentativas. O maior problema ético atual é o enorme risco biológico associado à clonagem reprodutiva. Para a autora, seria a mesma coisa que discutir os prós e os contras em relação à liberação de uma medicação nova, cujos efeitos são devastadores e ainda totalmente incontroláveis. Na terapêutica, o núcleo da célula somática de um ser é substitui o de um óvulo, mas este não chega a ser implantado em um útero. A célula se desenvolve em totipotente e pode ser útil para a criação de tecidos para transplantes, totalmente compatíveis com o doador da célula somática. São chamadas células tronco-embrionárias.
Não se trata de clonar um feto até alguns meses dentro do útero para depois lhe retirar os órgãos como alguns acreditam. Também não há porque chamar esse óvulo de embrião após a transferência de núcleo porque ele nunca terá esse destino.
Opinião do grupo
Saber diferenciar os tipos de clonagem, para nós, é essencial ao se posicionar contra ou a favor dela. Entendemos que a clonagem reprodutiva é uma experiência totalmente trabalhosa e que causa a morte de muitos embriões até que um caso tenha sucesso. Porém, já não se pode negar os benefícios que a clonagem terapêutica nos traria, pois poderíamos clonar tecidos para transplantes que seriam bem aceitos, onde o receptor seria o próprio doador, não havendo rejeição.
Basta então que se desenvolvam mais estudos sobre o caso e que apenas a clonagem terapêutica seja permitida, tendo como base o respeito à vida e a busca para a cura de diversas patologias.
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40142004000200016&script=sci_arttext
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