Conceitos Básicos em Imunologia
Por: Mariléia Ferrari • 7/4/2021 • Dissertação • 883 Palavras (4 Páginas) • 190 Visualizações
Nome: Mariléia Ferrari
Módulo de Bioquímica.
Curso de Enfermagem\UNISC.
Desnaturação e determinação quantitativa de proteínas
As proteínas são polímeros formados pela condensação de unidades repetitivas de aminoácidos através de uma ligação peptídica, que se dá entre o carbono da carboxila (COOH) de um aminoácido e o nitrogênio do grupo amina de outro aminoácido.
A unidade estrutural básica de uma proteína é o aminoácido, como pode demonstrar facilmente em uma hidrolise química ou enzimática de uma proteína purificada.
A cadeia peptídica resultante dessa condensação caracteriza-se por possui uma extremidade que contém o grupo carboxila e outra extremidade que contém um grupo amino. A linha formada pelos átomos de carbono e nitrogênio que formam a ligação peptídica é chamada de esqueleto peptídico.
As proteínas são classificadas em quatro níveis estruturais:
Estrutura primária é definida como a sequência linear dos resíduos dos aminoácidos que constituem sua cadeia polipeptídica.
[pic 1]
Estrutura Secundária é uma estrutura que um polipeptídio ou uma proteína pode possuir em consequência de interações das ligações de hidrogênio entre aminoácidos distantes. Existem dois tipos de estrutura secundária: a alfa-hélice e Beta-pregueada.
[pic 2]
Estrutura terciária é quando uma cadeia polipeptídica forma uma estrutura complexa, ela enrola-se ou dobra-se e se torna uma estrutura mais ou menos rígida. Exemplo estrutura terciária de uma mioglobina:
[pic 3]
Estrutura quaternária é uma estrutura resultante de interações entre unidades polipeptídicas isoladas de uma proteína contendo mais de uma subunidade. A união desta estrutura quaternária é mantida por meio de forças iônicas e pontes de hidrogênio. Estas podem ser diméricas (formada por duas unidades), triméricas (formadas por três subunidades) e multiméricas (várias subunidades).
Um exemplo de molécula que apresenta estrutura quaternária é a hemoglobina.
[pic 4]
A Desnaturação da proteína
A maioria das proteínas apresenta uma conformação espacial globular e são soluveis em água. Esta solubilidade pode ser alterada com uso de algumas técniccas que desnaturam a biomolécula. Esta desnaturação implica a perda da conformação nativa da proteína, com consequente perda da solubilidade (ocorre precipitação da proteína) e consequentemente perda da sua função biológica.
Lembrando sempre que o processo de desnaturação da proteína não causa quebra da ligação peptídica.
A proteína desnaturada, apresenta a seguintes alterações:
- Físicas: aumento da viscosidade, não podem ser cristalizadas ou auto-organizadas.
- Químicas: maior reatividade devido à exposição a grupos químicos que estavam encobertos por estruturas. Consequente precipitação.
- Biológicas: perda de suas propriedades enzimáticas, antigênicas e hormonais, facilmente ingeridas por enzimas hidrolíticas.
A determinação quantitativa da concentração de proteínas
Ao se quantificar uma determinada proteína em material biológico ou não vários métodos podem ser utilizados: absorção no ultravioleta, método de folin-Lowry, método de Kejedahl, método do biureto, entre outros.
O método de biureto fa uso da propriedade de íons cobre em meio alcalino de formar ligações com o nitrogênio das ligações peptídicas. Desta reação resulta uma coloração purpura intensa. Esse fato pode ser explorado para se determinar por colorimetria a quantidade de proteína de uma solução. A cor desenvolvida numa reação de íons cobre em meio alcalino com estas proteínas deve-se exclusivamente às ligações peptídicas e a sua intensidade é proporcional à quantidade de tais ligações. A intensidade da cor formada pode ser medida espectrofotometricamente a 540 nm.
Os objetivos desta prática foram:
- Reconhecer ácidos fortes como agentes precipitantes das proteínas;
- Reconhecer o calor como agente desnaturante das proteínas;
- Desenvolver habilidade na utilização de técnicas espectrofotométricas;
- Dosar proteínas por espectrofotometria na região do visível.
Experimento 1: Desnaturação de proteínas por ácidos fortes
Agitamos o frasco contendo a solução de proteínas e transferimos está solução 1 ml para o tubo de ensaio. Após agitamos o ácido tricloroacético e colocamos 0,5 desta para o tubo contendo a solução de proteínas. Adicionamos 5 ml de água destilada. Após aguardamos o resultado.
Neste experimento observamos que a proteína desnaturou e precipitou, mudando sua coloração para branco no fundo do tubo de ensaio.
Experimento 2:Desnaturação de proteínas pelo calor
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