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CÂNCER DO COLO DO ÚTERO.

Por:   •  23/5/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  4.237 Palavras (17 Páginas)  •  462 Visualizações

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CÂNCER DO COLO DO ÚTERO.

No Brasil, estima-se que o câncer de colo de útero seja a terceira neoplasia maligna mais comum e a quarta causa de morte por câncer entre as mulheres. Ocorre com mais frequência em mulheres entre 30 e 45 anos de idade, porém pode ocorrer mais precocemente, sendo vários os fatores de risco. Dentre os fatores podem-se destacar as pessoas que tenham relação com vários parceiros sexuais ou ter um único parceiro que tenha relação sexual com várias parceiras, atividade sexual ou gestação precoce, ser usuária de álcool ou tabagismo, mulheres que tiveram menstruação precoce ou que a menopausa seja tardia, ter baixo nível socioeconômico, não fazer a higiene íntima adequadamente, ou usar contraceptivos orais por tempo prolongado, além de ter infecção cervical crônica e possuir histórico familiar da doença.                                                                                                 Além disso, existem grandes possibilidades para a prevenção e a cura desse tipo de câncer, principalmente se for diagnosticado precocemente o que leva a dizer da importância dos serviços de saúde na orientação e na importância de se fazer o preventivo, haja vista que, se este for realizado de maneira periódica, o risco das mulheres contraírem essa doença diminuirá de maneira considerável, cuja orientação dos serviços de saúde é de fundamental importância, pois se as pessoas fizerem o exame preventivo periodicamente, o índice de mortalidade câncer de colo de útero vai ser reduzido consideravelmente.                                O HPV é um vírus sexualmente transmissível com importante papel no desenvolvimento do câncer de colo uterino e das lesões que o antecedem. A prática de sexo seguro, realizada através do uso de preservativos, pode ser considerada como uma forma primária de prevenção a esse tipo de neoplasia.                                                        Outro meio de evitar o câncer de colo de útero seria fazendo o exame Papanicolaou que através deste são analisadas as alterações celulares das regiões da cervix e da vagina além das alterações das fases do período menstrual onde para se fazer a coleta do material é feito a raspagem das regiões do fundo do saco cervical, endocervical e vaginal e no material colhido realizado a classificação de acordo com as características celulares e histológicas.                 É importante ressaltar que as mulheres devem realizar com frequência este exame e serem orientadas sobre os fatores de risco que esta doença acarreta ficando ciente das vantagens sobre a detecção precoce.                  
         A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), fornece assistência à mulher de forma integral,com oportunidade na educação e orientação junto á população feminina, esclarecendo duvidas e incentivado a realização periódica do exame, contribuindo assim para uma redução no número de casos.                                                                        O Sistema Único de Saúde e formado pelo conjunto de todas as ações e serviços de saúde prestados por órgãos e instituições publicas federais, estaduais e municipais da administração direta e indireta e das funções mantidas pelo poder publico.                        O SUS baseia-se em princípios que regem doutrinas como a universalidade, ou seja, garante a atenção e a saúde por parte do sistema para todo ou qualquer cidadão, alem de fornecer a equidade que e a garantia de assegurar ações e serviços a todos os níveis de acordo com a complexidade de cada caso, independente de onde for a moradia do cidadão, sem privilégios e sem barreiras, alem da integralidade que e o reconhecimento na pratica do serviço de cada pessoa com ações de promoção, proteção e recuperação da saúde.
         Existem programas nacionais para a assistência da saúde da mulher como e o exemplo do ano de 1983, quando o general João Batista Figueiredo que era necessário que se tomassem providências urgentes em causa das mulheres e com isto o Ministério da Saúde formulou um programa onde se adotou uma política que reorientava toda atenção a saúde das mulheres chamada de Programa de Assistência Integral a Saúde da Mulher que ficou conhecido como Paism (Ministério da Saúde, 2010).                                                 O câncer de colo do útero faz parte da terceira neoplasia maligna mais comum entre as mulheres, sendo superado apenas pelo câncer de mama e de pele e também e q quarta causa de morte entre as mulheres existindo vários fatores que influenciam nesta doença como as baixas condições sócias econômicas, bem como o início precoce de atividades sexuais, consequência também do uso do tabagismo e também a falta de higiene adequada além do uso prolongado de Remédios contraceptivos.         

Tratamento

        O tratamento do câncer de endométrio consiste na histerectomia total e salpingo – ooforectomia bilateral e amostragem de linfonodo. Dependendo do estágio, a conduta terapêutica individualizada e baseia-se no estágio, tipo, diferenciação, grau de invasão e envolvimento de linfonodo.                                                                                 A radiação adjuvante pode ser empregado em uma paciente considerada de alto risco. Os efeitos da terapia auxiliar e da amostragem de linfonodo sobre a sobre vida são inconclusivos. A radioterapia pélvica total é utilizada quando existe alguma disseminação além do útero. Os tratamentos pré - e pós –operatório para o estágio II ou superior podem incluir a radiação intracavitária pélvica, abdominal e vaginal. Comumente, o câncer recorrente ocorre dentro da abóboda vaginal ou na porção superior da vagina, e a metástase geralmente acontece nos linfonodo ou no ovário. As lesões recorrentes na vagina são tratadas com cirurgia e radiação.                                                                                         As lesões recorrentes além da vagina são tratadas com terapia hormonal ou quimioterapia. Utiliza-se, com frequência a terapia com progestina. As pacientes devem ser preparadas para certos efeitos colaterais, como náuseas, depressão, erupção ou discreta retenção de líquidos com essa terapia.        

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