Câncer de Colo de Útero
Por: Iasmim Galvão Poveda • 24/9/2018 • Pesquisas Acadêmicas • 2.145 Palavras (9 Páginas) • 245 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA
IASMIM GALVÃO DUARTE POVEDA
T5589G-8
Atividades Práticas Supervisionadas
Prática Educativas em Saúde:
Câncer do Colo de Útero
SOROCABA
2018
Conteúdo
1. INTRODUÇÃO 2
1.1 Justificativa 4
2. OBJETIVOS 5
2.1. Objetivo geral 5
2.2. Objetivos específicos 5
3. CONTEUDO PROGRAMÁTICO 6
33.2. Prevenção 7
3.3. Vacinação contra o HPV 7
3.4. Detecção Precoce 7
3.5. Exame Preventivo 8
3.6. Como é feito o exame 8
3.7. Quem deve fazer e quando se deve fazer o exame preventivo? 8
3.8. O que fazer após o exame? 9
4. POPULAÇÃO ALVO 10
5. METODOLOGIA 10
6. RECURSOS 10
6.1 Recursos Humanos 10
6.2 Recursos Materiais 10
7. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 10
8. AVALIAÇÃO 10
Referências: 11
INTRODUÇÃO
O câncer já foi considerado a quinta causa mais frequente de morte no Brasil e hoje é a segunda, perdendo para as mortes ocasionadas por doenças cardiovasculares. O câncer de colo de útero (CCU), também chamado de câncer cervical, é passível de prevenção e controle por meio da triagem e do tratamento precoce, mas pode ter sua taxa de mortalidade aumentada em 10% nos próximos dez anos, caso essas ações não sejam realizadas (COSTA, 2011).
O rastreamento da população feminina utilizando do exame de Papanicolaou, é essencial, podendo este reduzir em 80% o índice de mortalidade pelo câncer de colo de útero (COSTA, 2011)
A persistência da infecção pelo papilomavírus humano (HPV) de alto risco, associada ao rastreamento deficiente da população feminina, são os principais fatores responsáveis pelo desenvolvimento do CCU. No perfil comportamental das mulheres que desenvolvem este câncer, destacam-se a idade precoce na primeira relação sexual, a multiplicidade de parceiros com história de infecções sexualmente transmissíveis, o uso de anticoncepcionais orais, a multiparidade, a precocidade na primeira gestação, além do tabagismo e da alimentação pobre em alguns micronutrientes, principalmente vitamina C, beta caroteno e folato (COSTA, 2011).
1.1 Justificativa
Os elevados índices de incidência e mortalidade por câncer do colo do útero e da mama no Brasil justificam a implantação de estratégias efetivas de controle dessas doenças que incluam ações de promoção à saúde, prevenção e detecção precoce, tratamento e de cuidados paliativos, quando esses se fizerem necessários. Portanto, é de fundamental importância a elaboração e a implementação de Políticas Públicas na Atenção Básica, enfatizando a atenção integral à saúde da mulher, que garantam ações relacionadas ao controle dos cânceres do colo do útero e da mama como o acesso à rede de serviços quantitativa e qualitativamente, capazes de suprir essas necessidades em todas as regiões do País (BRASIL, 2013).
Este trabalho busca contribuir com na orientação dos alunos de uma Escola Técnica de Enfermagem na região central do município de Sorocaba, sobre a prevenção ao Câncer do Colo do Útero no Sistema Único de Saúde (SUS) considerando a Política Nacional de Atenção Básica, a Política Nacional de Humanização e a Política Nacional de Atenção Oncológica. Subsidiar os quanto futuros profissionais de saúde nas diversas unidades de saúde pública e privada, disponibilizando conhecimentos atualizados de maneira acessível, que lhes possibilitem tomar condutas adequadas em relação ao controle dos cânceres do colo do útero. (BRASIL, 2013).
2. OBJETIVOS
2.1. Objetivo geral
- Informar a estudantes de curso técnico em enfermagem sobre as formas prevenção primária do câncer do colo do útero através de práticas educativas sobre o uso de preservativos durante as relações sexuais e a importância de realização de exames preventivos (Citologia oncótica/ Papanicolau) com intuito de diminuição do risco de contágio pelo papiloma vírus humano e o desenvolvimento do câncer de colo de útero.
2.2. Objetivos específicos
1. Desenvolver nos estudantes de curso técnico em enfermagem a capacidade de reconhecer os sinais e sintomas do HPV.
2. Informar sobre formas de prevenção contra o HPV.
3. Informar sobre a importância do exame preventivo de Citologia oncótica (Papanicolau).
3. CONTEUDO PROGRAMÁTICO
A Política Nacional de Atenção Básica, de acordo com a normatização vigente do SUS, define a organização de Rede de Atenção à Saúde (RAS) como estratégia para um cuidado integral e direcionado às necessidades de saúde da população. As RAS constituem-se em arranjos organizativos formados por ações e serviços de saúde, com diferentes densidades tecnológicas, que integradas por meio de sistemas de apoio, técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado (BRASIL, 2013).
A Atenção Básica (AB) ou Atenção Primária à Saúde (APS) é realizada em todo o País, de forma descentralizada, próxima ao usuário, sua família, seu território e suas condições de vida. As unidades básicas de saúde (UBS), onde trabalham as equipes de Saúde da Família (ESF) ou de Atenção Básica tradicional (EAB), são a principal porta de entrada do sistema e o ponto de contato preferencial do usuário. É responsável pela articulação dos diversos serviços e unidades de saúde que compõem as redes, participando na definição de fluxos e elenco das necessidades de saúde de determinada população (Brasil, 2013).
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