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DIFICULDADES NA ADMINISTRAÇÃO DE UM HOSPITAL PÚBLICO

Por:   •  26/12/2018  •  Artigo  •  4.494 Palavras (18 Páginas)  •  359 Visualizações

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FACVLDADE UNINASSAU

UNIDADE JOAO PESSOA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

INALDO JOSÉ DA SILVA JÚNIOR

DIFICULDADES DA ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR PÚBLICA NA ATUALIDADE SOB A ÓTICA DO PROFISSIONAL DA ENFERMAGEM

JOÃO PESSOA - PB

2018

INALDO JOSÉ DA SILVA JÚNIOR

DIFICULDADES DA ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR PÚBLICA NA ATUALIDADE

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JOÃO PESSOA – PB

 2018

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO........................................................................................................03

2 REVISÃO DA LITERATURA..................................................................................04

3 MÉTODO.................................................................................................................14

4 CRONOGRAMA......................................................................................................15

5 ORÇAMENTO.........................................................................................................16

REFEFÊNCIAS..........................................................................................................17


1 INTRODUÇÃO

        O Brasil tem apresentado um contínuo crescimento no setor na saúde, relacionado à universalização do acesso a partir da criação do Sistema Único de Saúde (SUS), ao aumento da expectativa de vida da população e, sobretudo, à incorporação tecnológica das últimas décadas.

         O setor da saúde enfrenta diversas limitações relacionadas aos meios concretos de sua institucionalização nas práticas de atenção à saúde, de acordo com os princípios constitucionais do Sistema Único de Saúde (SUS). Por ser uma área que se constrói a partir de diferentes processos de trabalho e que se articula intimamente com a estrutura da sociedade e a dinâmica de forças dos grupos sociais, as práticas de saúde coletiva podem ocorrer em diversos cenários, (AYRES, 2016).

        Existe consenso em relação à necessidade do aprimoramento da gestão, da organização e do modo de funcionamento dos hospitais brasileiros, porém há uma variedade de caminhos sugeridos. A maioria das experiências é balizada por teorias, metodologias e técnicas administrativas que visam à eficiência e eficácia com utilização de mecanismos poderosos de controle dos processos de trabalho, avaliação de resultados com base na acreditação hospitalar e separação entre quem planeja e quem realiza as atividades com nítida centralização normativa e descentralização executiva, (SOUZA, 2012).

        Para Gadelha (2015), a insuficiência de critérios para o planejamento regional de saúde resulta em dificuldades no acesso, bem como no modo que os serviços de saúde estão organizados, na falta de articulação entre as instituições governamentais (município e estado/ município e município/município e governo federal), na consequente subutilização da capacidade instalada e na incapacidade de redução das desigualdades territoriais, gerando custos financeiros altos e menor resolutividade.

        Como pergunta norteadora desta pesquisa é: Quais as inúmeras dificuldades são encontradas no cotidiano do gerenciamento dos serviços hospitalares, devido a sua complexidade e ao enraizamento das práticas constituídas? Muitos são os desafios encontrados, e torna-se necessário implantar modelos, programas ou ações condizentes com as diretrizes políticas e dispositivos oferecidos pelo SUS principalmente aqueles relacionados à efetividade do serviço e à gestão.

Esse trabalho tem a justificativa de ressaltar a importância avaliar e analisar práticas dentro dos serviços de saúde que resultem no conhecimento dos limites, desafios e potencialidades, que consolidem modos de organizar tanto a atenção como a gestão e contribuam para o projeto democrático do SUS. Postula-se que investigar acerca da gestão na ótica de enfermeiros supervisores/gestores é relevante, uma vez que possui o potencial para elucidar o fenômeno em pauta de forma mais crítica e sistemática, e, com isso, favorecer a elaboração de estratégias que culminem na qualidade da própria produção do cuidado.

O presente artigo tem o objetivo de identificar as principais dificuldades enfrentadas pelos gestores nos hospitais públicos na atualidade sob a ótica de um profissional de Enfermagem.

2 REVISÃO DA LITERATURA

2.1 GESTÃO HOSPITALAR

        Um processo de decisão é iniciado através da identificação das necessidades, do que se pode fazer, das informações disponíveis e da comunicação que precisa ser efetuada. Esses elementos, ordenados logicamente, aumentam a possibilidade de uma melhor decisão, porém, a incerteza pode se manter presente, até mesmo quando estamos diante de informações pertinentes e confiáveis. Quando sabemos qual é o problema, e temos em mãos informações fundamentais para serem examinadas, nos damos maior chance de termos concepções de alternativas mais precisas (PRÉVE; MORITZ; PEREIRA, 2010).

        Considerando a complexidade e o impacto das tomadas de decisão no âmbito da saúde, já que o gestor precisa estar atento ao sistema que está inserido, pois “toma decisões levando em conta a efetividade e eficácia de suas ações, o impacto no sistema e o cenário político e social do momento” (ANDRADE, 2010), é perceptível a necessidade de informações que embasem suas ações. Essas informações devem ser precisas, coletadas e distribuídas nos seus diversos níveis organizacionais, e diante da grande quantidade de dados e informações, se faz necessário ter uma estrutura integrada e um sistema de informação que possa, de maneira eficaz e rápida, distribuí-las para os gestores e profissionais de saúde, afim de gerar conhecimentos.

        A descentralização da saúde apresentou inúmeros avanços às esferas subnacionais na gestão dos sistemas municipais de saúde e, em certa medida, ampliou a cobertura e o acesso da população a serviços de saúde, mobilizou a organização dos serviços baseados em problemas de interesse local e na incorporação de novos atores sociais, além de viabilizar uma maior participação e controle social na definição e execução orçamentária dos gastos em saúde, reforçando a autonomia e a responsabilidade de cada ente subnacional.

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