DOENÇA VIAS AÉREAS INFERIORES
Por: thais210890 • 8/5/2018 • Trabalho acadêmico • 4.670 Palavras (19 Páginas) • 402 Visualizações
UNIVERSIDADE DE ITAÚNA
Faculdade de Enfermagem
DOENÇAS DAS VIAS AÉREAS INFERIORES
Adriana Silva Moraes
Eliane Barbosa
Thais Andrade Carvalho
Itaúna - MG
2018
Adriana Silva Morais, Eliane Barbosa, Thais Andrade Carvalho
DOENÇAS DAS VIAS AÉREAS INFERIORES
Trabalho apresentado ao seminário de Farmacologia, 4 º período da Faculdade de Enfermagem da Universidade de Itaúna.
Itaúna - MG
2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 3
2. ANATOMIA DAS VIAS AÉREAS INFERIORES 4
2.1 Laringe 4
2.2 Traqueia 4
2.3 Brônquios 4
2.4 Bronquíolos 5
2.5 Alvéolos 5
3. DOENÇAS COMUNS DAS VIAS AÉREAS INFERIORES 7
3.1 Asma 8
3.2 Bronquite 8
3.3 Enfisema 8
4. TRATAMENTO DAS DOENÇAS DAS VIAS AÉREAS INFERIORES 9
5.TERAPIA MEDICAMENTOSA DAS DOENÇAS DAS VIAS AÉREAS I 10
5.1 Ações e indicações clínicas 10
5.2 Processo de enfermagem para pacientes com doenças das vias aéreas i 11
5.2.1 Investigação Focalizada 11
5.2.2 História terapêutica 11
5.2.3 Educação do paciente e promoção a saúde 12
7. CLASSE DA DROGA: Broncodilatadores Beta-Adrenérgicos 13
7.1 Abulterol ou sabultamol 13
7.2 Salmeterol 16
7.3 Formoterol 17
7.4 Fenoterol 17
7.5 Processo de Enfermagem para Pacientes Submetidos à Terapia com Broncodilatadores Simpatomiméticos 19
8. CLASSE DA DROGA: Broncodilatadores Anticolinérgicos 20
8.1 Processo de Enfermagem para Pacientes Submetidos à Terapia c/ Ipratrópio 21
9. CONSIDERAÇÔES FINAIS 22
10. REFERÊNCIAS 23
1. INTRODUÇÃO
A infecção respiratória, ou de vias áreas, é uma infecção que pode surgir em
qualquer região do sistema respiratório, atingindo desde as vias aéreas superiores ou altas, como narinas, garganta ou ossos da face, até as vias aéreas inferiores ou baixas, como brônquios e pulmões.
As doenças mais comuns de vias aéreas inferiores são: Asma, Bronquite e Enfisema.
Geralmente essas infecções, em sua maioria são provocadas por microorganismos como vírus, bactérias ou fungos, de diversos tipos. Essas infecções podem provocar edema, inflamação das paredes brônquicas, secreção excessiva de muco e até a perda de elasticidade pulmonar. Assim é recomendada uma avaliação minuciosa dos sintomas para que se tenha um tratamento adequado.
2. ANATOMIA E FUNÇÃO DAS VIAS AÉREAS INFERIORES
As vias aéreas inferiores são compostas pela: laringe, a traqueia, os brônquios, os bronquíolos, ductos alveolares e sacos alveolares.
2.1 Laringe
A laringe é um órgão curto e conecta a faringe com a traquéia, está situada na
linha média do pescoço. Possui três funções principais, que são atuar como passagem do ar durante a respiração, produzir o som (voz) e impedir que alimento e objetos estranhos entrem nas estruturas respiratórias.
2.2 Traqueia
A traqueia é um tubo de 10 a 12,5cm de comprimento e 2,5cm de diâmetro. Constitui um tubo que é contínuo à laringe, penetra no tórax e termina se bifurcando em dois brônquios principais. Ela se situa medianamente e anterior ao esôfago, e apenas na sua terminação, desvia-se ligeiramente para a direita.
O arcabouço da traqueia é constituído aproximadamente por 20 anéis cartilaginosos incompletos posteriormente, denominados cartilagens traqueais. Internamente, a traquéia é forrada por mucosa, onde abundam glândulas, e o epitélio é ciliado, facilitando a expulsão de mucosidades e corpos estranhos. Inferiormente, a traquéia se bifurca numa, dando origem aos 2 brônquios principais: direito e esquerdo.
A parte inferior da junção dos brônquios principais é ocupada por uma saliência ântero-posterior que recebe o nome de Carina da traquéia, e serve para acentuar a separação dos dois brônquios.
2.3 Brônquios
Os brônquios principais fazem a ligação da traquéia com os pulmões. A traquéia e os brônquios extrapulmonares são constituídos de anéis incompletos de cartilagem hialina, tecido fibroso, fibras musculares, mucosa e glândulas. O brônquio principal direito é mais vertical, mais curto e mais largo do que o esquerdo. Os brônquios principais entram nos pulmões na região chamada hilo pulmonar. Ao atingirem os pulmões correspondentes, os brônquios principais subdividem-se nos brônquios lobares (secundários ou de segunda ordem). Os brônquios lobares subdividem-se em brônquios segmentares (terciários ou de terceira ordem), cada um destes distribuindo-se a um segmento pulmonar.
Os brônquios dividem-se respectivamente em tubos cada vez menores denominados bronquíolos. As paredes dos bronquíolos contêm músculo liso e não possuem cartilagem; continuam a se ramificar, e dão origem a minúsculos túbulos denominados ductos alveolares. Estes ductos terminam em estruturas microscópicas com forma de uva chamados alvéolos. Estes são minúsculos sáculos de ar que constituem o final das vias respiratórias. Um capilar pulmonar envolve cada alvéolo.
2.4 Bronquíolos
Os bronquíolos constituem as ramificação terminais dos brônquios que penetram os alvéolos pulmonares. Dentro do pulmão, os brônquios de primeira ordem se ramificam em brônquios de segunda e terceira ordem. Das ramificações dos brônquios de terceira ordem surgem os bronquíolos, minúsculos tubos de menos de 1 mm de diâmetro cujas paredes são constituídas de fibras musculares lisas. Sua função é transportar o ar até os alvéolos pulmonares, onde ocorre a hematose (troca gasosa). Os bronquíolos se ramificam até mudarem de estrutura e passarem a ser chamados de ductos alveolares, conductos longos que terminam nos alvéolos pulmonares.Subdividem-se em:
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