Doenças sexualmente transmissiveis

DST/AIDS RESENHA

A adolescência é a faixa de idade que apresenta a maior incidência de doenças sexualmente transmissíveis (DST). Aproximadamente 25% de todas as DST são diagnosticadas jovens, com menos de 25 anos. Dentre estes casos de Gonorreia, Herpes Genital, “Chlamydia” e AIDS vem crescendo dentre estas faixas. Ocorrendo elas nesta idade podem causar diversos impactos negativos na vida do jovem, sendo impactos físicos ou psicológicos, por além dessas doenças serem ‘mal vistas’ pela sociedade são encaradas como fator de risco para contaminação com o vírus do HIV. Estudos indicam que apesar do conhecimento dos adolescentes ser maior sobre prevenção do que dos adultos ou idosos, eles não necessariamente vem praticando relações seguras.

A camisinha masculina é o método mais conhecido e eficaz de proteção contra DST e gravidez e mais usado entre os adolescentes, porém grande numero de adolescentes que deixam de utilizar a camisinha em suas relações, alegam a imprevisibilidade da relação sexual ou o desconforto causado pela camisinha no ato.

Aspectos sócio demográficos e reprodutivos

Dentre as meninas envolvidas no estudo a primeira menarca ocorreu em uma média de idade de 12,5 anos e envolvendo ambos os sexos a primeira relação sexual está média de idade de 17,5 anos.

Prevalência de uso de preservativo masculino e conhecimento sobre as DST

Os Estudos apontam que casais que utilizam camisinha masculina em sua primeira relação sexual em sua maioria pertencem a escolas particulares, quanto as escolas publicas o índice foi menor. Entretanto a atitude frente ao preservativo másculo foi favorável, apresentando boas opiniões quanto ao preservativo, apesar de uma pequena parcela dos jovens alegarem que o uso é incomodo ou desconfortável. Grandes parcelas dos jovens conhecem sobre a transmissão e a doença em si, considerando estes fatores de conhecimento básico considerável e adequado.

Fatores associados ao conhecimento adequado sobre prevenção DST/AIDS

A análise múltipla permitiu identificar fatores associados ao conhecimento adequado sobre prevenção de DST/AIDS. De acordo a esse resultado, a maior escolaridade (Ensino Médio), sexo feminino, estudar em escola privada, ser branco (a), ser solteiro, foram os fatores que mais indiciaram o maior conhecimento sobre as DST e maior prevalência no uso do preservativo.

Discussão dos fatos

Os estudos realizados apresentados revelaram maior prevalência de uso do preservativo na primeira relação sexual e maior conhecimento sobre as DTS pelos adolescentes está em escolas privadas. Além disso, os fatores associados maior conhecimento e o uso consistente da camisinha. Verificou-se, nessa casuística, que a maioria dos alunos neste estudo tem conhecimento abrangente sobre sua vida sexual e os perigos e casos os quais as DSTs oferecem aos jovens. Também tem como foco avaliar conhecimentos adequados as doenças afim de amenizar o impacto causado na sociedade jovem por estes fatores, incentivando o uso de preservativos.