ESTUDO DE CASO COLETADO NO HU-TERESINA: PACIENTE COM MIELOMA MÚLTIPLO.
Por: Léo Araújo • 16/10/2018 • Pesquisas Acadêmicas • 2.950 Palavras (12 Páginas) • 257 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ[pic 3]
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE[pic 4]
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
ESTUDO DE CASO COLETADO NO HU-TERESINA: PACIENTE COM MIELOMA MÚLTIPLO.
TERESINA-PI
2018
ANTONIO LEONARDO SILVA DE ARAÚJO[pic 5]
ESTUDO DE CASO COLETADO NO HU-TERESINA: PACIENTE COM MIELOMA MÚLTIPLO.
Estudo de Caso apresentado à disciplina Semiologia e Semiotécnica para Enfermagem, como requisito parcial de avaliação.
Orientadora: Prof. Ana Carolina Floriano.
TERESINA-PI
2018
SUMÁRIO[pic 6]
1 INTRODUÇÃO 3
2 REVISÃO DA LITERATURA 4
3 HISTÓRICO 7
4 PRESCRIÇÃO MÉDICA 8
5 EXAMES 9
6 EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM 10
7 RACIOCÍNIO CLÍNICO 11
7.1 PRIORIDADES NO EXAME FÍSICO E ACHADOS LEVANTADOS 11
7.2 CORRELAÇÃO DOS EXAMES COMPLEMENTARES COM A PATOLOGIA 12
7.3 INDICAÇÃO DOS FÁRMACOS E CUIDADOS DE ENFERMAGEM 12
7.3.1 FÁRMACOS 12
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS 14
REFERÊNCIAS 15
ANEXO – INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS 16
1 INTRODUÇÃO
O presente documento relata um estudo de caso com o tema Mieloma múltiplo, realizado nos dias 04, 05, 11 e 15 de junho de 2018, no Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí em Teresina, supervisionado pela professora Ana Carolina Floriano, utilizando o histórico de enfermagem com paciente, consultas ao prontuário e o uso do instrumento de coleta de dados disponibilizado pela disciplina de Semiologia e Semiotécnica para Enfermagem, objetivando reunir informações sobre o paciente e sua doença (gerais e específicas), avaliando-os através do estudo dos sinais e sintomas.
2 REVISÃO DA LITERATURA
Segundo JR et all (2015), Mieloma múltiplo é uma neoplasia maligna resultante da proliferação clonal de plasmócitos no microambiente da medula óssea. É doença relacionada à senilidade, com pico de incidência entre 60 e 70 anos, sendo incomum em pessoas jovens. Caracteriza-se pela produção de imunoglobulinas monoclonais e disfunção orgânica, incluindo doença óssea, anemia, insuficiência renal e hipercalcemia. O tratamento depende da idade principalmente biológica do paciente, sendo indicada para os pacientes com idade inferior a 65 anos e sem comorbidades importantes terapia de indução com múltiplas drogas (por exemplo: talidomida, lenalidomida e bortezomibe), transplante de células-tronco hematopoéticas e manutenção pós-transplante com talidomida ou lenalidomida.
Segundo FILHO et all (2013), a evolução das terapias oncológicas associada ao diagnóstico precoce tem proporcionado maior sobrevida aos pacientes acometidos por lesões metastáticas. Segundo a literatura, mais de 10% dos pacientes com câncer irão desenvolver doença vertebral secundária sintomática, com envolvimento de múltiplos níveis em mais de 40 a 70% dos casos. Assim, a doença vertebral metastática (DVM) é uma afecção que tem se apresentado com frequência e caracteriza-se por representar uma das principais complicações do tratamento ao decorrer da evolução de pacientes oncológicos, causando dor e comprometendo de maneira significativa sua qualidade de vida.
Segundo FILHO et all (2013), aproximadamente 1,4 milhão de pacientes são anualmente diagnosticados com câncer nos EUA8, sendo o esqueleto axial reconhecidamente o sítio mais frequente de metástase óssea em pacientes com doença neoplásica sistêmica9. A maior parte dos tumores da coluna vertebral são metástases, com aproximadamente 18.000 a 25.000 novos casos diagnosticados nos EUA anualmente. As metástases para a coluna vertebral podem ocorrer em três situações anatômicas: extramedular, intraduralextramedular ou intramedular; entretanto mais de 98% das lesões ocorrem na região extradural, em virtude do efeito de barreira promovido através da dura-máter, dificultando a progressão da lesão para a medula. A população frequentemente acometida, segundo a literatura, é caracterizada por equilíbrio na distribuição de sexo, com alguns artigos demonstrando leve superioridade em mulheres, sendo o tumor de mama, acometendo a região toracolombar o mais prevalente.
Segundo a Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e Terapia Celular, 2013, no Brasil, não há conhecimento exato da incidência desta doença. A mediana de idade ao diagnóstico, em estudos nacionais, é de 60,5 anos, sendo a maioria diagnosticados com doença avançada (76,5% em estágio III de DurieSalmon). Os testes laboratoriais cada vez mais sensíveis identificam o componente monoclonal e definem sua quantidade e o tipo de proteína anormal presente no soro e/ou urina, auxiliando o diagnóstico e avaliação terapêutica. O Mieloma Múltipo (MM) ainda é uma doença incurável, e o uso de drogas tais como talidomida, bortezomibe e lenalidomida, além da introdução do transplante autólogo de medula óssea tem mudado o curso da doença, além do aumento da sobrevida e da qualidade de vida dos pacientes portadores de MM.
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