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ESTUDO DE CASO DE POSTECTOMIA CONVENCIONAL PARA CIRCUNSCRIÇÃO EM CRIANÇAS

Por:   •  28/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.996 Palavras (16 Páginas)  •  305 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO  CENECISTA DE OSÓRIO- UNICENEC GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

PROJETO INTERDISCIPLINAR I

PÂMELA MILANEZI

ESTUDO DE CASO DE POSTECTOMIA CONVENCIONAL PARA CIRCUNSIÇÃO EM     CRIANÇAS

OSÓRIO

2017


CENTRO UNIVERSITÁRIO CENECISTA DE OSÓRIO- UNICENEC GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

PROJETO INTERDISCIPLINAR I

PÂMELA MILANEZI

ESTUDO DE CASO ESTUDO DE CASO DE

POSTECTOMIA CONVENCIONAL PARA CIRCUNSIÇÃO EM     CRIANÇAS

Trabalho solicitado pela disciplina de Projeto Interdisciplinar I, ministrada pela docente Jandrice Carrasco de Andrade docente do UNICNEC-Osório (Centro Universitário Cenecista de Osório) para obtenção de parecer avaliativo do segundo  bimestre.

OSÓRIO2017


1    INTRODUÇÃO

A prostectomia , é uma cirurgia utilizada para a correção de fimose, atualmente é um dos procedimentos cirúrgicos mais realizados em todo o mundo . Apesar de ser um dos procedimentos mais antigos realizados , ainda não se chegou ao consenso sobre a idade ideal para o procedimento (PINHEIRO 2007) . A circuncisão é um dos procedimentos mais realizados em crianças , por diversos motivos , como saúde , religião e cultura .

Trouxemos a luz as teorias da Enfermagem que nos trouxessem uma direção para o planejamento do cuidado e desenvolvimento de uma SAE (Sistematização da Assistência da Enfermagem) mais abrangente. Lembrando-nos que em cada fase do perioperatório o “nosso” olhar modifica conforme as necessidades percebidas ou verbalizadas pelo paciente, nos orientado quanto a linha de cuidados que consideramos melhor seguir para uma boa evolução e recuperação da saúde do paciente naquele momento.

Utilizamos como referencial as teóricas da enfermagem Madeleine M. Leininger, com sua teoria transcultural; Wanda Horta e sua teoria das necessidades humanas e de Dorotea Orem com seu trabalho com foco no autocuidado. A ideia seria trabalhar com a teoria de Leininger no pré-operatorio tendo um foco mais transcultural preparando esse individuo para o procedimento cirúrgico. Horta no trans-operatório e pós-operatório mediato tratando das necessidades humanas; e por fim, Orem nos dará as orientações para seguirmos com a prescrição do autocuidado no pós-operatório tardio, que é o momento que geralmente transcorre após sete dias da cirurgia. Neste momento, geralmente o paciente já se encontra em casa ou já possui condições de ser estimulado a cuidar-se de si e ou receber auxilio para prestar seus cuidados.

Esse trabalho teve por objetivo desenvolver um estudo de caso cirúrgico para aplicar conhecimentos adquiridos através de uma apresentação oral e escrita de como os acadêmicos agiriam se já fossem profissionais atuantes no campo como enfermeiros de bloco cirúrgico


2 .1Desenvolvimento

A fimose é a constrição do orifício prepucial  fazendo com que não possa ser retraído sobre a glande . Há diferença entre a fimose fisiológica e a patológica , a fisiológica está presente nas crianças pequenas menores de 3 anos podendo existir em crianças mais velhas , em que ocorre a não retração ou retração incompleta do prepúcio mais com adesões frouxas entre a glande sem escarificação da pele . No entanto a patológica é caracterizada de escarificação do prepúcio evidenciado pelas tentativas de retrai-lo sobre a glande com aparecimento de um anel fibroso no local.

A fimose pode ser classificada em cinco graus , segundo KAYABA

( YANG,2009) . Grau um ( fimose) prepúcio não retrátil e meato uretral não visível , grau dois ( fimose parcial ) meato uretral visível após retração do prepúcio .

Grau três ( Aderência bálano – prepucial ) meato uretral e parte da glande visíveis após retração prepucial , grau quatro ( normal ) fácil exposição da glande após retração do prepúcio enfim grau cinco ( circuncisado ) prepúcio circuncisado .  

Em cada fase do perioperatório, cada enfermeiro do setor realizou suas prescrições fundamentadas numa linha de cuidado especifica, tendo em foco a redução de “estresse” do paciente durante todo o momento de internação deste na unidade  hospitalar. Também  foi  utilizado  abaixo  um  instrumento  de  avalição  da paciente que deverá ser atualizado conforme cada momento da cirurgia e usado como ferramenta para o levantamento dos diagnósticos, a prescrição dos cuidados e a realização da anamnese e exame físico da paciente.


2    .2 HISTÓRICO DE ENFERMAGEM

Nome: Renato A.                                                                       5 anos

Estado civil: Solteiro                                                                 Nº de filhos:0[pic 2][pic 3]

Escolaridade/profissão: Educação Infantil/Estudante

Procedência: Residência

Prática religiosa: Mórmon                                                          Sexo: Masculino

Raça: branca                                                                             Nº de membros da família: 4[pic 4]

Provedor da Família: Pais                                                      Diagnóstico médico: Portador de Fimose hipertrofia do prepúcio,fimose e para fimose N47 CID 10[pic 5]

Medicamentos em utilização:Nenhuma

História pregressa


Necessidades de Saúde

[pic 6][pic 7]

Paciente diagnosticada como portador de fimose hipertrofia do prepúcio , realizou de acordo com a prescrição do pediatra tratamento com a pomada Postec R° , não havendo a evolução do quadro da retração do prepúcio , entretanto passando por uma nova avaliação com o médico urologista que recomendou fazer uma prostectomia para correção da fimose .

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