Endocrinologia
Por: nethaly • 5/9/2015 • Trabalho acadêmico • 946 Palavras (4 Páginas) • 487 Visualizações
Que doença a endocrinologia trata?
Tendo em vista que os hormônios regulam praticamente todas as funções orgânicas e que a endocrinologia trata dos órgãos que produzem hormônios, podemos então concluir que ela trata do organismo todo, pois até mesmo aqueles órgão que se acreditava ter uma função única e bem definida, tais como o coração, o estomago e o celebro, secretam hormônios e portanto as alterações hormonais podem provocar doenças as mais variadas, o importante é termos profissionais capacitados cientificamente para tratar destas alterações hormonais que adquirimos ao longo da vida.
Naturezas dos hormônios e suas funções
Um hormônio é uma substancia química que é produzida por uma parte do corpo que atua no sentido de controlar ou ajudar num controle de uma função, em outra parte do corpo. Em geral, os hormônios são classificados em dois tipos: primeiro, os hormônios locais, que atuam sobre as células situadas na vizinhança do órgão secretor do hormônio incluindo hormônio do tipo acetilcolina, da histamina e os hormônios gastrintestinais. Alguns hormônios gerais influenciam todas as celulas de modo quase indentico, outros atuam sobre certos tipos celulares que sobre outros. Por exemplo, hormônio do crescimento, secretado pela glândula hipófise também secreta os hormônios gonadotrópicos que atuam de modo mais intenso sobre os órgão sexuais que sobre outros órgão, mesmo levando-se em conta que esses hormônios são lançados na circulação geral.
Natureza química dos hormônios
Todos os hormônios gerais pertence a dois tipos químicos distintos
- Proteínas pequenas ou derivados de proteínas.
- Compostos esteroides.
Todos os hormônios, com exceção dos hormônios do córtex supra-renal e dos hormônios sexuais pertence ao grupo das proteínas pequenas ou derivados de proteínas, como polipeptídios, aminas polipeptídicas ou compostos químicos derivados de um ou mais de um aminoácido.
Como é a diabetes insípidos
A diabetes insípidos nada tem a ver com o aumento da glicose no sangue. A doença é rara e se caracteriza pela deficiência da vasopressina ( hormônio antidiurético), ou pela incapacidade dos túbulos renais de responder a ela, o que leva a excreção de grandes quantidades de urina muito diluídas e a sede pronunciada. Esta diluição não diminui quando a ingestão de líquidos é reduzida, denotando a incapacidade renal de concentrar a urina. O hormônio antidiurético é produzido no hipotálamo e liberado pela neurohipófise e determina, em parte, o modo de como os rins removem, filtram e reabsorvem fluidos da corrente sanguina. Quanto ocorre a falta deste hormônio ou quando os rins não podem responder a ele, os fluidos passam direto pelos rins e são eliminados pela urina. È assim que uma pessoa com diabetes insípidos perde muito liquido e sente muita sede.
Diabetes insipido nefro gênicos
Conceitos atuais de fisiopatologia e aspectos clínicos
O diabetes insipido é um distúrbio do lobo posterior da hipófise que se caracteriza por uma deficiência de ADH (vasopressina). A sede excessiva (polidipsia) e grandes volumes de urina diluída caracterizam o distúrbio. Ela pode ocorrer secundariamente ao trauma craniano, tumor cerebral ou ablação cirúrgica ou irradiação da hipófise. Ela também pode acontecer com as infecções do sistema nervoso central (meningite,. Encefalite, tuberculose) ou com tumores (exemplo, doença metastática, lifoma da mama ou do pulmão). Outra causa de diabetes insípido é a falha dos túbulos renais em responder ao ADH, essa forma nefrogenica pode estar relacionada com a hipocalemia, hipercalemia e diversos medicamentos.
Tratamento medico
Os objetivos da terapia são repor o ADH que comumente é um programa terapêutico de longo prazo, garantir a reposição adequada de líquidos identificar e corrigir a patologia intracraniana subjacente. As causas nefrogenicas requerem condutas de tratamentos diferentes .
Tratamento de enfermagem
O paciente com possível diabetes insipido necessita de suporte enquanto se submete a exames para uma possível lesão craniana. A enfermeira precisa informar ao paciente e a família sobre o cuidado de acompanhamento e medidas de emergência. A enfermeira também precisa fornecer instruções verbais e por escrito especificas, mostrar ao paciente como administrar os medicamentos e observar as demonstrações de retorno, quando apropriado. A enfermeira também aconselha o paciente a usar um bracelete de identificação medica e a carregar o medicamento e a informação sobre esse medicamento em todos os momentos. A vasopressina deve ser administrada com cautela quando o paciente possui doença da artéria coronária, porque o medicamento provoca vasoconstrição.
...