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Guia de Primeiros Socorros

Por:   •  26/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.190 Palavras (5 Páginas)  •  234 Visualizações

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Todos os anos, cerca de 800 mil pessoas cometem suicídio no mundo. Na prática, isso equivale a uma morte a cada 40 segundos. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS). Só no Brasil, mais de 11 mil pessoas se matam todos os anos.

O ato de atentar contra a própria vida não é uma novidade deste século, mas está crescendo em ritmo acelerado, junto com a ocorrência de transtornos mentais. O suicídio já foi considerado uma doença, uma espécie de “loucura momentânea”, mas essa ideia foi descartada e enterrada com a publicação de O suicídio, de Émile Durkheim no século 17. De acordo com o sociólogo francês, são inúmeras as causas que podem levar uma pessoa a dar fim à própria vida. São tantas as possibilidades que não seria possível apontar causas, mas apenas disposições e fatores agravantes.

De acordo com o autor, ainda em 1897 já era possível dizer que o suicídio não é um evento individual nem uma loucura que toma conta do ser humano. Para Durkheim, o suicídio nasce da soma de tendências suicidas, transtornos mentais e contextos sociais. Porém, nenhum desses elementos seria a sua causa e, sim, pontos de pressão que podem ou não culminar num suicídio consumado.

Para Durkheim, o suicídio é um fato social e sua preponderância nas sociedades se dá pela coesão social, ou seja, quando a sociedade não é unida e vive entre tensões sociais, verifica-se maior ocorrência de suicídios.

Quando as instituições sociais não cumprem tão bem seu papel porque estão desmoronando, as normas de convívio social acabam enfraquecidas e a vida em sociedade pode se tornar angustiante e desmotivadora, de maneira que essas ocorrências se somam a questões individuais que terminam por levar o sujeito a cogitar o suicídio.

Durkheim sugere, logo de início, que o suicídio está ligado ao passar do tempo. Ele traz dados de países que, no século 17, já demonstravam maior ocorrência de mortes voluntárias autoinfligidas em pessoas com mais de 40 anos, aumentando com o envelhecimento.

“Não só o suicídio é muito raro na infância, mas é com a velhice que atinge o seu apogeu e, entre a infância e a velhice, aumenta regularmente com a idade […] Mesmo o recuo por volta dos 80 anos, além de ligeiro e nem um pouco geral, é relativo. Visto que os nonagenários se suicidam em igual ou maior proporção que os sexagenários, e sobretudo mais que os homens em plena força da vida. Por aqui não se vê que a causa responsável pela variação do suicídio não poderia consistir em uma impulsão congênita e imutável, mas na ação progressiva da vida social?”, escreveu.

É importante ressaltar que, no período em que Durkheim chegou a tais conclusões, o mundo tinha outros contextos sociais que permeavam o suicídio como fato social. Agora, nos primeiros 19 anos do século 21, tem-se noticiado um aumento expressivo e alarmante de suicídio na infância. De acordo com o Mapa da Violência Letal contra Crianças [...]

[...] De qualquer forma, o suicídio ainda impera entre os mais velhos. E as suposições de Durkheim encontram eco nas mortes de policiais militares em todo o Brasil, não somente quando relacionadas a faixa etária, mas também quando somadas ao contexto social e profissional em que vivem as vítimas.

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aqui meu tirado do livro da prof elaine mandou

A sociedade é construida através do processo educativo ou constrangimentos, que fazem com que os individuos sigam certos comportamentos e maneiras de ser, o que cria a socialização metódica

- As pessoas que se aventuram a ir de encontro aos fatos sociais, sofrem pelos demais as punicoes dos membros para impedi-los de ir contra

- as regras morais, apesar de ser coercitivas, passam a ser considerada pela sociedade como algo agradavel e de que gostamos e desejamos espontaneamente. No qual faz com que a sociedade seja protegida e aumentando a vitalidade da mesma.

- regras morais possuem uma autoridade que implica a nocao de dever e 2 lugar como desejave

- coação torna-se necessaria para que homens com interesse em comum compartilhem da mesma vida moral

- as duas consciencias por durkehim:

a) uma comum com todo o nosso grupo e nao representa nós mesmos é a sociedade vivendo em nós

b) nos representa, o que temos de pessoal e destinto, nos fazendo um individuo, ou seja, constitui nosso estado mentais que esta relacionado com o que acontece com a nossa vida pessoal, nossa religiao, sentimentos.

ANALISE DE DURKHEIM SOBRE SUICIDIO

- correntes suicidogeneas : o caracter, seus antecedentes, fatos da sua historia privada em geral q explica a sua decisao

- p durkheaim o suicidio é advindo de causas externas ao individuo

cada grupo social tem a sua inclinacao coletiva para o suicidio

- certas condiç~~oes sociais particulares, profissoes ou confissoes religioas é que os estimulam ou os detem. Mas a influencia das conjunturas particulares de cada um - que s~~ao, em geral, tomadas por causas imediatas do suicidio- nao passam de ressonancias do estado moral da sociedade.

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