H1N1 Influenza A
Por: flor81021747 • 21/9/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 2.449 Palavras (10 Páginas) • 273 Visualizações
Introdução
Esta pesquisa tem por objetivo, esclarecer, salientar e orientar sobre o vírus H1N1, também chamada de Influenza A, e mais conhecida por gripe suína, consiste em uma doença causada por uma nova mutação do vírus da gripe, que afetou grande parte da população mundial entre 2009 e 2010. Essa nova gripe H1N1 apareceu pela primeira vez no México e se espalhou rapidamente causando diversas mortes em todo mundo. capaz de gerar epidemias e pandemias no curto espaço de tempo. Na oportunidade será destacado a importância e papel do enfermeiro, bem como suas atribuições e cuidados. Trata-se de uma pesquisa de natureza descritiva do tipo bibliográfica, realizada a partir de artigos, livros e periódicos encontrados em bancos de dados e em bibliotecas virtuais.
H1N1 Influenza humana
Agente etiológico
Conhecida mundialmente como Gripe Suína, a (H1N1) é uma doença infecciosa aguda do trato respiratório tendo como vírus causador o Myxovirus Influenzae, que pertence à família Orthomyxoviridae, popularmente conhecido como Influenza.
Epidemiologia
O vírus influenza humana consta na Lista Nacional de Doenças e Agravos de Notificação Compulsória imediata, sendo ele, caso suspeito ou confirmado. O H1N1 em curto espaço de tempo é único na agilidade de causar epidemias anuais recorrentes, e menos frequentemente pandemias, sendo proliferado a quase todas as faixas etárias. Isto é decorrente de veracidade devido à sua alta variabilidade e capacidade de adaptação. A natureza fragmentada do material genético do vírus influenza induz altas taxas de mutação. Estas mutações ocorrem de forma independente e habitualmente provocam o aparecimento de novas variantes para as quais a população ainda não apresenta imunidade.
Em seu período de incubação a influenza age em um curto espaço de tempo entre 1 a 4 dias. Epidemias de vírus influenza de gravidade variável têm ocorrido de maneira sistemática a cada 1a 3 anos, usualmente no inverno. No entanto a pandemia de influenza que acometem quantitativos maiores de contingentes da população tem ocorrido de forma incorreta, geralmente com 30 a 40 anos de intervalo. Dentre as comunidades, as epidemias e pandemias de influenza dar-se de forma ásperas e acomete o pico em duas ou três semanas, com duração total de 5 a 8 semanas possibilitando o reagrupamento entre genes de vírus que infectam seres humanos e animais. As grandes pandemias foram conseqüências de variações antigênicas.
Transmissão
Os vírus influenza se replicam nas células epiteliais do trato respiratório e, a partir daí, misturam-se às secreções respiratórias e são espalhados por pequenas partículas de aerossol geradas durante o ato de espirrar, tossir ou falar causando sua proliferação. A transmissão por contato do Influenza pode ser direta ou indireta. Direta é quando entramos em contato com secreções de alguém doente e levamos a mão aos olhos, boca ou nariz. O contato indireto ocorre quando tocamos objetos ou superfícies contaminados por alguém expelindo o vírus e trazemos a mão a uma das mucosas já mencionadas.
Sinais e Sintomas
O quadro clínico da influenza A é muito semelhante ao da gripe comum. Os pacientes evoluem com sintomas de uma doença respiratória aguda, como febre, tosse, dor de garganta, mal-estar e dor generalizada, dor de cabeça, calafrios, fadiga, diarréia e vômitos (menos comuns). A recomendação é de que as pessoas com esses sintomas procurem atendimento médico. Agentes antivirais, quando usados, devem ser iniciados nas primeiras 48 horas de início dos sintomas
O período infeccioso de um caso confirmado de influenza A é definido como um dia antes do início da doença até sete dias após os primeiros sintomas. O contato íntimo é definido pela distância de cerca de 1,82 m de um caso suspeito ou confirmado de influenza A durante o período infeccioso. Muitos casos de influenza A são leves ou mesmo assintomáticos. Previamente, eles eram identificados ao acaso, como parte de vigilância de influenza sazonal (gripe comum).
Diagnóstico e exames
As amostras de secreções respiratórias devem ser coletadas até o 3º (terceiro) dia e eventualmente poderá ser realizada até o 7º (sétimo) dia, após o início dos sintomas. A técnica de diagnóstico preconizada pela OMS para confirmação laboratorial do vírus Influenza pandêmica A (H1N1) é o RT-PCR (reação em cadeia mediada pela polimerase considerando as recomendações da OMS, o Ministério da Saúde reitera que a coleta e transporte de amostras de material humano seja realizada rigorosamente dentro das normas de biossegurança. A coleta de material biológico deverá ser feita preferencialmente antes do inicio do tratamento, poderão ser coletadas amostra clinica de: Secreção nasofaringeana: para detecção de vírus influenza.
Recomendações: Observar as normas de biossegurança (uso de luvas, óculos de proteção, máscara e jalecos descartáveis). Recomenda-se que o atendimento do caso suspeito seja individualizado, isto é, o paciente deve ser encaminhado para uma área de coleta isolada e sem a presença de outros indivíduos. É fundamental que os profissionais não transitem por qualquer outra área da unidade de saúde com os EPI utilizados durante a coleta, como forma de evitar uma possível contaminação de outros ambientes. Antes e depois do procedimento de coleta, o profissional deverá higienizar as mãos, efetuar o descarte apropriado do material utilizado e diariamente, deverá executar a desinfecção de todas as superfícies de trabalho da área de coleta.
Proceder à coleta utilizando três swabs que serão inseridos um na orofaringe e os dois outros, um em cada narina. Para a coleta de orofaringe, inserir o swab na porção superior da faringe (após a úvula) e realizar movimentos circulares para obter células da mucosa, evitando tocar em qualquer parte da boca. A amostra deverá ser acondicionada individualizada, em saco plástico lacrado e identificada adequadamente, contendo o nome do paciente, a data de coleta e acompanhadas da requisição de exames preenchida de forma legível, com dados do paciente e com o nome e telefone para contato do responsável.
Tratamento
O tratamento da influenza A é basicamente de suporte, consistindo em repouso, aumento da ingestão de líquidos, agentes supressores da tosse e analgésicos/antipiréticos (por exemplo, anti-inflamatórios não-esteroidais, paracetamol). Nos casos mais graves, pode ser necessária hidratação endovenosa e outros cuidados mais avançados de suporte. Os agentes antivirais podem ser considerados como tratamento ou prevenção.
A orientação é de que os pacientes que se sintam mal permaneçam em casa para evitar o contato com outras pessoas, lavem suas mãos freqüentemente e evitem o contato com olhos, nariz e boca. As pessoas com sintomas de quadro respiratório febril agudo devem permanecer isoladas em suas casas por pelo menos sete dias após o início dos sintomas ou até permanecerem 24 horas sem sintomas (o que durar mais tempo). Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças recomendam que o paciente entre em contato com o serviço de saúde, inicialmente, por telefone, ao invés de procurar diretamente o hospital ou consultório médico e, nos casos mais graves, essa procura deve ser imediata. Ao sair de casa, o paciente deve utilizar máscara adequada. E, nos casos confirmados, a máscara deve ser usada também no interior da casa, quando em contato com outras pessoas.
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