Hanseníase

Avalia-se Hanseníase como uma doença persistente causada pelo Mycobacterium leprae. O predomínio pela pele, nervos espinhais que se originam da medula e os cranianos no encéfalo, demonstra características próprias a esta afecção, onde o diagnóstico é simples. O homem considerado hospedeiro do bacilo, destino por onde entra e sai o bacilo ocorre através do nariz e boca. A pele machucada também é um local de transmissão.

Entretanto observa-se a manifestação da hanseníase se mantém em lugares mais pobres, porém não tem alguma ligação se as condições sociais, alimentação, outros tipos de infecções são também causadores da doença. Mesmo tendo diminuído a prevalência e ocorrido a eliminação em alguns países. Mantém como uma doença muito contagiosa.

Quando entra no organismo deve ser destruído pelo nosso sistema imunológico quando isso não ocorre se localiza na célula Schwann, (células que envolvem alguns tipos de neurônios), epiderme. Na forma mais grave da doença o bacilo se espalha entre os tecidos e o organismo não consegue se defender da sua multiplicação, por esse motivo esconde o bacilo no fígado, testículos, olhos e linfonodos.

Reações desencadeantes, como: eventuais infecções, vacina, gestante e pós parto, remédios a base de iodo, desgaste físico e mental, às vezes, precedem a confirmação de doença, pode surgir enquanto está sendo tratado ou após o término. Pode aparecer prematuramente, do 2º e o 6º meses. Julga-se ser auxiliada pelo sistema imunológico significa que pode melhorar ou piorar. (Clinicamente são indistintas e se particularizam por agravamento das feridas, transformam em inchadas, vermelhidão, cintilante, chegando à ulceração). Aparecem outras feridas, o dano das funções do nervo ocorre não apresenta dor, mas engrossamento do nervo.

A determinação para tratar a doença pelo Ministério da Saúde se encontrado mais de um sinal como ferida na epiderme com diminuição da sensação de dor, engrossamento dos nervos espinais até o nervo encefálico ou resultado positivo do exame na epiderme. Deve-se avaliar como está funcionando o sistema muscular para conseguir identificar com antecipação problemas que causam a incapacidade. Geralmente encontram- se seqüelas como mão de garra, caída, pé caído, paralisia facial. O exame microscópico para identificar o bacilo é mais conveniente, simples para ser executado e barato. É feita uma raspagem na epiderme, na extremidade da orelha, cotovelos e em ferida suspeita.

Referência:

ARAÚJO, Marcelo Grossi. Hanseníase no Brasil. Uberaba: Rev. Soc. Bras. Med. Trop. , 2003.