INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA: ESTUDO DE CASO
Por: PriElaynne • 4/6/2018 • Pesquisas Acadêmicas • 2.376 Palavras (10 Páginas) • 851 Visualizações
FACULDADE UNINASSAU
CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM
- SUYANE EVELYN DUTRA MARTINS ROCHA
ROSILENE NASCIMENTO DA SILVA
LAILA DARCY MORAIS DA COSTA
ANA PAULA LIMA MENEZES DOS SANTOS
PRISCILA ELAYNNE CRISTINO PIO
THAIS NARA SAMPAIO VIANA
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA: ESTUDO DE CASO
FORTALEZA
2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO1
1. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM1
2. HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL4
2.1. HIPÓTESE DIAGNOSTICA 5
3. ANATOMIA RENAL4
4. FISIOPATOLOGIA4
5. SEMIOLOGIA E SEMIOTECNICA4
6. ANATOMIA RENAL4
7. ANÁLISE E INTERPRETAÇÕES DE EXAMES4
7.1. LABORATORIAIS 5
7.2. IMAGENS 5
8. FARMACOTERAPIA4
9. DIAGNOSTICO DE ENFERMAGEM4
10. EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM4
INTRODUÇÃO
A Doença Renal Crônica (DRC) caracteriza-se como uma lesão nos rins, que progride de forma lenta, progressiva e, geralmente, irreversível da função renal. Em sua fase mais adiantada, quando os rins não conseguem conservar o meio interno dentro da normalidade, é caracterizada como Insuficiência Renal Crônica. Neste estágio, o paciente manifesta acentuadamente os sintomas, próprios da síndrome urêmica, cujas principais manifestações são: tremores, polineuropatia e miopatia urêmica, irritabilidade, náuseas, hipertensão arterial, insuficiência cardíaca e anemia (NASCIMENTO; COUTINHO; SILVA, 2012).
Diante disto o presente estudo tem como objetivo, relatar o caso de uma paciente que foi selecionada em nosso campo de estagio de supervisionado II, conforme tema escolhido pelo professor da disciplina de tópicos integrados II para fim de realizarmos o estudo para ser apresentado em sala com intuito de obtenção de nota de avaliação final da disciplina.
HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
L.D.S, sexo feminina, 63 anos, parda, casada, natural de viçosa do Ceará, quatro filhos ( três de parto normal e um de parto cesáreo, sem abortos, último filho aos 32 anos). Aposentada (trabalhou até aos 43 anos como domestica) estudou até a quinta serie do ensino fundamental, católica praticante, relata sentir falta de ir à igreja. Vive em casa de concreto de seis cômodos, com esposo, um filho, nora e dois netos. Residência possui água encanada e tratada, energia elétrica, fossa séptica e coleta de lixo. Com antecedentes pessoais de diabetes tipo 2 com nove anos de evolução (insulinodependente, bom controle glicêmico HbA1c - 5,2%) e IRC secundária
Exame físico:
A paciente, em relação ao exame físico, apresentava-se normocorada, abdome globoso, anurica, negava náuseas e vômitos, hábito intestinal presente e aceitação da dieta. Nesta ocasião, realizou-se a Avaliação Subjetiva Global do Estado Nutricional,
HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL
2.1. HIPÓTESE DIAGNOSTICA
ANATOMIA RENAL
Os rins, em número de dois, são órgãos que lembram a forma de um grão de feijão, de coloração marrom-avermelhada, situados no espaço retro peritoneal, um de cada lado da coluna vertebral, de tal forma que seu eixo longitudinal corre paralelamente ao músculo psoas maior. Na posição ortostática, sua margem superior encontra-se ao nível da primeira vértebra lombar e a inferior, da quarta vértebra lombar. Em decúbito dorsal, as margens superior e inferior dos rins elevam-se ao nível do bordo superior da 12-ª vértebra torácica e da terceira vértebra lombar, respectivamente.1 Com a respiração os rins podem deslocar-se cerca de 1,9 cm, chegando a 4,1 cm na inspiração profunda. Normalmente, o rim direito é um centímetro menor e encontra-se ligeiramente mais caudal em relação ao esquerdo. O rim de um indivíduo adulto mede de 1 a 13 cm de comprimento, 5 a 7,5 cm de largura e 2,5 a 3 cm de espessura, pesando entre 125 e 170 gramas, no homem, e 115 e 155 gramas, na mulher. Com o envelhecimento, há uma diminuição do peso renal. Em recém-nascidos este peso varia de 13 a 4 gramas.
Na parte medial côncava de cada rim, localiza-se o hilo renal, local onde se encontram a artéria e a veia renal, vasos linfáticos, plexos nervosos e o ureter, que se expande dentro do seio renal, formando a pelve. O rim é envolvido em toda sua superfície por membrana fibroelástica muito fina e brilhante, denominada cápsula renal. Esta adere à pelve e aos vasos sanguíneos na região do hilo. No rim sadio, consegue-se destacar facilmente a cápsula renal do restante do órgão, sendo que o mesmo não acontece no rim doente. Ao redor dos rins, no espaço retroperitoneal, tem-se uma condensação de tecido conjuntivo, que representa a fáscia de Gerota ou fáscia renal. Ela divide-se em fáscias renal anterior e posterior, envolvendo um tecido adiposo, denominado gordura perirrenal, que contorna o rim e a glândula adrenal de cada lado, constituindo o espaço perirrenal. Essa gordura é a responsável pela visualização radio-lógica da silhueta renal, devido à sua maior radiotransparência. A fáscia renal tem a tendência de limitar a disseminação de infecções renais, hemorragias ou extravasamento de urina e determina a divisão do retroperitônio em três compartimentos: espaços pararrenal anterior, perirrenal e pararrenal posterior. Ao corte, o parênquima renal apresenta uma porção cortical de cor avermelhada e uma porção medular de cor amarelo-pálida. Na região medular, observam-se várias projeções cônicas ou piramidais, de aspecto estriado, cujas bases estão voltadas para o córtex, enquanto seus ápices se dirigem ao hilo renal e se projetam na pelve renal. O conjunto, pirâmide renal e seu córtex associado, denomina-se lobo renal. A parte do córtex que encobre a base denomina-se córtex centrolobar, e a parte localizada lateralmente à pirâmide renal é o septo renal. A união de septos renais adjacentes constitui a formação das colunas renais ou de Bertin, que separam uma pirâmide da outra.
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