Isolamento de contato
Por: GabriellM • 30/11/2015 • Relatório de pesquisa • 5.970 Palavras (24 Páginas) • 272 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP
Aline Venâncio da Costa
Amanda Leal Rocha
Carla Aguiar Barbosa
Ednalva Evangelista Araujo
Elenice Dalva de Freitas lima Mesquita
Eveline Cavalcanti da silva
Ingrid damasceno Carvalho
Mireli Venâncio Costa
Sandra Lima Atahyde
ISOLAMENTO DE CONTATO
Trabalho de atividade pratica supervisionada - APS
São Paulo
2014-11-08
ISOLAMENTO DE CONTATO
Trabalho de atividade pratica supervisionada - APS
Trabalho semestral, apresentado a Universidade Paulista UNIP, como parte das exigências para conclusão do semestre.
São Paulo 12 de novembro de 2014.
SUMARIO
01 | INTRODUÇÃO | 3 |
02 | HISTORIA DO ISOLAMENTONO BRASIL | 4 |
03 | DOENÇAS QUE NECESSITM DE ISOLAMENTO | 7 |
04 | TIPOS DE ISOLAMENTO | 8 |
05 | PRECAUÇÃO PADRÃO | 9 |
06 | PRINCIPAIS TÉCNICAS DE PRECAUÇÕES PADRÃO | 11 |
07 | USO ADEQUADO DE EPI | 12 |
08 | IDENTIFICAÇÃO DO QUARTO | 14 |
09 | TRANSPORTE DO PACIENTE | 14 |
10 | ESTRUTURA DO QUARTO DE ISOLAMENTO | 14 |
11 | CONCLUSAO | 16 |
INTRODUÇÃO
Isolamento de contato consiste na separação de pessoas infectadas durante o período de transmissibilidade de uma doença evitando assim a transmissão direta e indireta do agente infeccioso a indivíduos suscetíveis. São medidas para evitar que patologias contagiosas sejam transmitidas de paciente para paciente, entre profissionais de saúde e visitantes. 7.
A transmissão de infecções envolve três elementos importantes;
- Fonte: Paciente, profissionais, artigos e visitantes.
- Hospedeiro suscetível: Paciente, profissionais, artigos e visitantes.
- Via de Transmissão: Contato, área, veiculo comum e vetor. 7.
Para diminuir os riscos de contaminação algumas medidas preventivas vem sendo adotadas nas unidades de saúde, como forma de tratar o paciente evitando o agravamento da doença e evitar o contagio, evitando assima propagação direta ou indireta do agente infeccioso.7.
O Ministério da Saúde recomenda que, para cara 40 leitos, 25% sejam destinados a portadores de doenças transmissíveis, e a unidade de isolamento deve ter características privativas com identificação da precaução adotada pela unidade de saúde de acordo com as normas estabelecidas pela Anvisa. Em condições particulares, o isolamento deve ser mantido em uma unidade de internação comum, desde que sejam adotadas as precauções necessárias para evitar a propagação da doença.7.
Segundo a organização humanitária internacional Médicos sem Fronteira, médicos voluntários que levam ajuda humanitária e já atuam em 70 países, frequentemente, profissionais de saúde e agentes comunitários das regiões afetadas pela epidemia de ebola são infectados enquanto tratam pacientes, isso acontece por meio do contato próximo com os doentes sem o uso de luvas, máscaras ou óculos de proteção.
No Brasil o índice de profissionais de saúde contaminados com perfuro cortante é de 73,33%, a maioria, cerca de 34% ocorre a Perfuração com agulha durante punção venosa e 17,32% Perfuração com agulha durante medicação subcutânea.
Em 1970 o Centrs for Disease and Prevention (CDC) publicou um manual de técnicas de isolamento para uso em hospitais sendo revisado em 1975. Tratava-se de um sistema que associava as doenças de acordo com a maneira de transmissão normatizando assim as medidas a serem tomadas. Em 1983 foi publicado um novo guia de precauções de isolamentos com grandes mudanças: Foi abolido o isolamento protetor com a justificativa de que as infecções de pacientes imunodeprimidos eram de origem endógena; Foi criado um isolamento para Tuberculose; Encorajamento ao processo decisório referente ao cuidado individualizado e assistência voltada para o paciente e não para as técnicas.2.
No CDC de 1983 já constava a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA), com orientações específicas para o sangue e fluídos corporais. No ano de 1985 com o surgimento da SIDA motivou a publicação de medidas preventivas para doenças transmitidas pelo sangue quando surgiram as Precauções Universais.
- HISTORIA DO ISOLAMENTO NO BRASIL
No século 19 as epidemias assustavam por atingiam milhares de pessoas em São Paulo.A varíola foi a epidemia que mais causou terror entre a população. Viu-se então, a necessidade da criação de um espaço para tratar os doentes. Assim nasceu, em 1880, o Lazareto dos Varíolosos.5.
[pic 1]
Figura extraída do site do hospital Emilio Ribas
Em1894, em razão da epidemia da febre amarela, decidiu-se construir um anexo nos redores do hospital dos variolosos para tratar, os doentes da febre criou-se então o Hospital de Isolamento.8.
Emílio Ribas e Adolfo Lutz começam uma série de experimentos sobre a febre amarela. A primeira fase do experimento aconteceu entre dezembro de 1902 e janeiro de 1903, contou com seis voluntários (entre eles os próprios Emílio Ribas e Adolfo Lutz) que se deixaram picar por mosquitos infectados. 8.
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