Normas e Rotina Centro Cirúrgico
Por: Cris100 • 19/4/2017 • Seminário • 9.864 Palavras (40 Páginas) • 2.240 Visualizações
MANUAL DE NORMAS E ROTINAS
DE ENFERMAGEM
CENTRO CIRÚRGICO
TANGARÁ DA SERRA
2012
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 4
1. COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES 5
2. HIGIENIZAÇÃO CIRÚRGICA DAS MÃOS 6
3. EMPACOTAMENTO DO MATERIAL 7
4. PREPARO DO MATERIAL 7
5. ADMISSÃO DO PACIENTE EM CENTRO CIRÚRGICO 8
5.1 PUNÇÃO VENOSA 8
5.2 PREPARAÇÃO DE MEDICAMENTOS 9
5.4 ENTEROCLISMA 11
5.5 EXAMES NECESSÁRIOS PARA ADMISSÃO DO PACIENTE EM CENTRO CIRÚGICO 12
6. CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS 12
6.1 CIRURGIAS LIMPAS 13
6.2 CIRURGIAS POTENCIALMENTE CONTAMINADAS 13
6.3 CIRURGIAS CONTAMINADAS 13
6.4 CIRURGIAS INFECTADAS 13
7. ESTRUTURA FÍSICA DO CENTRO CIRÚRGICO 14
7.1 A UNIDADE DO CENTRO CIRÚRGICO 14
7.2. ÁREA FÍSICA DO CENTRO CIRÚRGICO 14
7.2.1. LOCALIZAÇÃO 14
7.2.2. ESTRUTURA FÍSICA 15
7.2.3. ASPECTOS A CONSIDERAR NA ESTRUTURA FÍSICA 15
8. LOCALIZAÇÃO 21
9. FLUXOS NO CENTRO CIRÚRGICO 21
9.1 ÁREA RESTRITA 21
9.2 ÁREA SEMI- RESTRITA 22
10. VESTIÁRIOS (Masculino e Feminino) 22
11. COPA DO CENTRO CIRÚRGICO 22
11.1 REQUISITOS INTERNOS DA COPA: 22
11.2 NORMAS: 23
12. SALA DE MATERIAL DE LIMPEZA 23
12.1 O PROCEDIMENTO DE LIMPEZA DEVE SER REALIZADO DA SEGUINTE FORMA: 26
12.2 O PROCEDIMENTO SEGUE A SEGUINTE ROTINA: 26
12.3 OS MATERIAIS DA SALA DE MATERIAL DE LIMPEZA CONSTITUEM (MATERIAIS DE USO EXCLUSIVO DO SETOR): 27
12.4 OS AGENTES DE LIMPEZA SÃO: 27
12.5 A SALA PARA GUARDA DE MATERIAL AINDA DEVERÁ CONTAR COM: 28
12.6 AS CONDUTAS ROTINEIRAS SÃO: 28
13. SALA DE ESTOCAR MATERIAIS ESTERILIZADOS. 29
14. SALA DE GUARDA DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 30
15. LAVABOS 31
16. EXPURGO 32
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 35
COLABORADORES: 37
INTRODUÇÃO
O Centro Cirúrgico é uma das unidades mais complexas, caras e de maior importância em um estabelecimento assistencial de saúde. O Centro Cirúrgico faz parte do atendimento de apoio ao diagnóstico e terapia, tendo como atividades a realização de procedimentos cirúrgicos e endoscópicos e ainda apresenta subatividades como: recepcionar e transferir pacientes, proceder à lavagem cirúrgica e anti-sepsia das mãos, assegurar a execução dos procedimentos pré, per e pós-anestésicos, realizar relatórios médicos e de enfermagem, registrar as cirurgias e ainda retirar órgãos para transplantes (CANEDO, 2009).
Ainda de acordo com este autor por conceito, Centro Cirúrgico é o setor hospitalar onde se realizam as intervenções cirúrgicas e é constituído por áreas onde são concentrados salas, equipamentos e materiais utilizados pela equipe cirúrgica, bem como pelo pessoal responsável pelos serviços auxiliares. A sala cirúrgica constitui um dos componentes mais importantes do centro cirúrgico - local onde efetivamente se consuma o ato cirúrgico.
O presente Manual de Normas e Rotinas se propõe a padronizar o nosso conhecimento e nossa prática relativos às atividades desenvolvidas dentro do Centro Cirúrgico. O presente trabalho procura, numa linguagem simples e objetiva, melhorar a agilidade e a presteza das respostas durante a execução das tarefas.
De acordo com a definição do Ministério da Saúde (1977):
Norma: conjunto de regras ou instruções para fixar procedimentos, métodos, organizações que são utilizadas no desenvolvimento das atividades. Leis que definem ações de enfermagem (o que e como fazê-las).
Rotina: é o conjunto de elementos que especifica a maneira exata pela qual uma ou mais atividades devem ser realizadas (o que, quem e onde deve fazer).
Para nortear a elaboração do manual adotamos como metodologia de trabalho, pesquisas em livros, artigos científicos; manual do Ministério da Saúde; manuais de normas e rotinas técnicas de outras instituições de saúde que referenciam a temática em questão.
Espera-se que este Manual de Normas e Rotinas seja útil e que se constitua em mais uma ferramenta, contribuindo para o aprimoramento das atividades desenvolvidas no Centro Cirúrgico.
- COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES
Enfermeiro
Responsável pelo planejamento e gerenciamento das ações de enfermagem que serão desenvolvidas no decorrer do ato cirúrgico, tais como:
- Encaminhar ao superior qualquer anormalidade que ocorre no Centro Cirúrgico;
- Cumprir e fazer cumprir as normas, rotinas e regulamentos da instituição;
- Organizar horários de cirurgias, comunicando anestesista, cirurgiões e pediatria. Também comunicar o posto de enfermagem para encaminhar o paciente;
- Controlar salas e orientar as circulantes de acordo com a necessidade;
- Supervisionar limpeza e organização diária das salas;
- Receber e conferir material ou consignação temporária e permanente;
- Supervisionar e orientar na lavagem, preparação, esterilização e estocagem de matérias;
- Supervisionar e orientar a limpeza geral do Centro Cirúrgico;
- Supervisionar o vencimento de todo material em estoque esterilizado;
- Realizar lavagem estatística mensal de material esterilizado. Orientar e supervisionado o carregamento correto das autoclaves.
- Supervisionar na limpeza geral do CME.
Técnico de enfermagem
Auxiliar direto da enfermeira e também responsável por ocupações como:
- Verificar o funcionamento, a conservação e a manutenção dos equipamentos necessários ao funcionamento do Centro Cirúrgico;
- Verificar antes do inicio da cirurgia o funcionamento de todos os aparelhos e equipamentos da sala;
- Secar matérias e preparar esterilização;
- Controle do material esterilizado;
- Etiquetagem das caixas de materiais;
- Verificação dos prazos de validade;
- Separar material danificado e protocolar;
- Realizar testes de validade e esterilização;
- Protocolar o resultado dos testes;
- Usar EPI(s) no CME e expurgo (garro, pro pé, máscara e uniforme);
- Responsável pelo encaminhamento das peças cirúrgicas aos laboratórios especializados;
- Deixar as salas operatórias sempre limpas e organizadas;
- Registrar cirurgias;
- E também pode exercer as atividades de instrumento cirúrgico ou de circulante de sala.
- HIGIENIZAÇÃO CIRÚRGICA DAS MÃOS
Conceito: É um procedimento que objetiva reduzir o risco de contaminação da ferida cirúrgica pela remoção ou destruição dos micro organismos da microbiota transitória e pela redução ou inativação da flora residente.
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