O CÂNCER DE PELE - PRINCIPAIS ASPECTOS DA DOENÇA
Por: Rayssa Pontarolo • 30/11/2017 • Trabalho acadêmico • 8.249 Palavras (33 Páginas) • 426 Visualizações
UNIÃO DE ENSINO UNOPAR LTDA
MARIA CECÍLIA STARKE PONTAROLO
CÂNCER DE PELE
PRINCIPAIS ASPECTOS DA DOENÇA
PONTA GROSSA
2017
UNIÃO DE ENSINO UNOPAR LTDA
MARIA CECÍLIA STARKE PONTAROLO
CÂNCER DE PELE
PRINCIPAIS ASPECTOS DA DOENÇA
Trabalho apresentado à disciplina
de Ciências Morfofuncionais do Sistema
Imune e Hematológico, como requisito
de nota parcial para o primeiro semestre
do curso de Enfermagem da Instituição
Unopar.
Orientação: Cristiane Trevisan
PONTA GROSSA
2017
INTRODUÇÃO
O temor geral da população, ao ouvir a palavra câncer, enfermidade conhecida também como neoplasia, ou ao se deparar com tal diagnóstico, não é debalde. O câncer é um processo mórbido, onde uma célula anormal, através de alterações em seu DNA celular, sofre uma mudação genética, e começa a proliferar clones de maneira anormal. De qualquer forma que se apresente, é uma doença que causa penúria, trazendo consigo sentimentos de frustração, raiva, ansiedade, pesar, incerteza, medo e a expectativa de morte ao paciente.
Os diversos nomes e tipos de câncer, correspondem aos diversos tipos de células que possuímos em nosso corpo. Podemos notar que existem vários tipos de câncer de pele, por exemplo. Isso, pois a pele é formada por tipos distintos de células.
A finalidade das pautas a seguir, é explorar amplamente os tipos, causas, tratamentos e mutações genéticas que estão intimamente ligadas a uma forma de câncer que é constantemente ignorado e pouco divulgado sobre seus perigos, apesar de ser um dos tipos mais comuns, e possuir elevados índices de diagnósticos. Tratar-se-á do câncer de pele. No mundo, ele representa mais da metade dos diagnósticos da doença, e no Brasil, são mais de 120 mil casos novos todos os anos. A doença supracitada será estudada afim de elucidar as suas variações e interfaces, seus sintomas, causas, tratamentos, as mutações que podem elevar os riscos da doença, e mostrar que, por mais grave que possa ser, ainda há meios de tratamento quando descoberto no início.
CORPO SAUDÁVEL
Trilhões de células vivendo em harmonia e executando funções próprias e basilares para a vida, são o que compõe o nosso corpo humano. Desde o momento da fecundação, essas células normais crescem, se dividem e morrem de forma natural e ordenada.
Durante os primeiros momentos da vida, essas células se multiplicam rapidamente, permitindo o desenvolvimento da pessoa. Quando ela atinge a idade adulta, a maior parte das células passa a se dividir apenas para substituir aquelas células desgastadas ou mortas, ou para reparar algum dano. Quando essas células normais sofrem alguma mutação, e começam sua multiplicação desenfreada, forma-se um aglomerado de células que passam a ser chamadas de tumor, ou nódulo maligno. Estes nódulos serão reconhecidos como malignos a partir de exames oncológicos.
Todo o processo de carcinogênese, ou seja, de formação de um certo tipo de câncer, normalmente se da de forma lenta e progressiva, e pode levar vários anos para que uma célula cancerosa se prolifere e dê origem a um tumor visível. Esse processo passa por vários estágios antes de chegar ao tumor propriamente dito. Esses estágios serão estudados logo mais.
Os tipos de câncer podem ser agrupados em categorias mais amplas. As principais categorias incluem:
- Carcinomas. Começam na pele ou nos tecidos que revestem ou cobrem os órgãos internos. Existe um número de subtipos de carcinoma, incluindo adenocarcinoma, carcinoma de células basais, carcinoma de células escamosas e carcinoma de células de transição.
- Sarcomas. Começam no osso, cartilagem, gordura, músculo, vasos sanguíneos ou outro tecido conjuntivo ou de suporte.
- Leucemias. Começam no tecido que produz o sangue, como a medula óssea, o que provoca um grande número de células anormais que entram na circulação sanguínea.
- Linfomas e Mielomas. Começam nas células do sistema imunológico.
- Cânceres do Sistema Nervoso Central. Começam nos tecidos do cérebro e da medula espinhal.
FATORES DE RISCO DO CÂNCER DE PELE:
O fator de risco que é prontamente o mais importante para o desenvolvimento de câncer de pele é a exposição à radiação ultravioleta do sol. Indivíduos com baixa melanina tendem a ter chances muito elevadas de desenvolver um câncer de pele. Ele pode surgir em qualquer tipo de pele, porém, é extremamente mais frequente nos indivíduos de pele clara, assim como naqueles que têm albinismo ou sardas pelo corpo. Uma pele que sempre se queima e nunca bronzeia quando exposta ao sol também corre maiores riscos. Quem têm muitos nevos (pintas) espalhados pelo corpo também deve ficar atento a qualquer mudança, como aparecimento de novas pintas ou alterações na cor e formato daquelas que já existem. Pessoas com pintas ou manchas de tamanhos grandes também devem ficar atentas A exposição cronica e prolongada ao sol é basilar para que surja a doença. Tal exposição tem um efeito cumulativo, que faz com que os mais velhos sejam os mais prejudicados pela doença, devido aos longos anos sob sol forte e sem nenhum tipo de proteção. Isso, porque a exposição solar desprotegida agride a pele, causando alterações celulares que podem levar ao câncer.
Quanto mais queimaduras solares a pessoa sofreu durante a vida, maior é o risco dela ter um câncer de pele. Pessoas com história de queimaduras solares na infância têm um risco maior de desenvolver melanoma.
Se levar em consideração idade e sexo, o câncer de pele incide principalmente a partir da quinta década de vida, visto que quanto mais avançada a idade, maior é o tempo de incidência de radiação sobre essa pele. Esse tipo de câncer é mais frequente no sexo masculino do que no feminino.
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