O Estudo de Caso
Por: Tenazor007 • 30/6/2023 • Trabalho acadêmico • 14.752 Palavras (60 Páginas) • 107 Visualizações
[pic 1][pic 2]UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
ESTUDO DE CASO CLÍNICO - AMBULATÓRIO
Discentes/ RA
Anderson Tenazor- 740521
Letícia Alexandrin Giácomo - 770089
Natália Simão Godoy Barboza - 791143
Nathalia Vitória Carvalho Martinez - 790331
Patrícia Akari Nakao - 793085
SÃO CARLOS
2023
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
2. ANAMNESE E EXAME FÍSICO 5
2.1 DATA: 07/02/2023 5
3. DADOS OBJETIVOS, SUBJETIVOS E LACUNAS 7
4. NECESSIDADE HUMANA BÁSICA ALTERADA 9
5. FISIOPATOLOGIA DO PACIENTE 10
5.1 CIRROSE HEPÁTICA 10
5.2 ASCITE REFRATÁRIA 13
5.3 ENCEFALOPATIA 15
5.5 ANEMIA FERROPRIVA 16
5.6 DIABETES MELITTUS TIPO 2 17
5.7 HIPOTIREOIDISMO 18
5.8 HÉRNIA ABDOMINAL E UMBILICAL 19
5.8.1 Hérnia Abdominal 19
5.8.2 Hérnia Umbilical 20
6. MEDICAÇÕES UTILIZADAS PELO PACIENTE 21
6.1 LORATADINA 21
6.2 HIDROXIZINA (HIXIZINE) 22
6.3 OMEPRAZOL 20MG 23
6.4 LEVOTIROXINA 25 MCG 27
6.5 LACTULOSE 29
6.6 SULFATO FERROSO 32
6.7 GLICLAZIDA 33 35
6.8 PROPRANOLOL 35
6.9 ESPIRONOLACTONA 39
7. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 42
7.1 NANDA 2018 - 2020 42
7.2 NANDA 43
7.3 NANDA 2021 - 2023 44
8. RESULTADOS ESPERADOS E INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM 45
8.1 NOC - 1º Diagnóstico 45
8.2 NOC - 2º Diagnóstico 46
8.3 NOC - 3º Diagnóstico 49
9. AVALIAÇÃO DO PLANO DE CUIDADO 50
10. REFERÊNCIAS 51
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Tabela utilizada no Hospital Universitário sobre Albumina.
Tabela 2: Tabela dos sinais vitais verificados no dia 07/02/2023.
Tabela 3: Tabela dos sinais vitais verificados no dia 14/02/2023.
Tabela 4: Tabela dos dados objetivos, subjetivos e lacunas.
Tabela 5: Classificação de Child-Pugh (Child & Turcotte, 1964).
Tabela 6: NOC- Classificação dos Resultados esperados: 1º diagnóstico
Tabela 7: NOC- Classificação dos Resultados esperados: 2º diagnóstico
Tabela 8: NOC- Classificação dos Resultados esperados: 3º diagnóstico
1. INTRODUÇÃO
Paciente encaminhado semanalmente para o Ambulatório, toda terça-feira, para a realização do procedimento de paracentese. É um procedimento realizado pelo profissional médico, na qual se dá pela inserção de uma agulha (nº 40x12, ou cateter sobre agulha número do dispositivo decidido pelo médico), para a retirada do líquido ascítico.
Os materiais para a realização do procedimento são: equipamento de proteção individual (capote estéril, máscara cirúrgica, gorro e luva estéril); agulhas 21G ou 23G, nº 40x12; Clorexidina degermante; Clorexidina alcoólica; Anestésico local lidocaína; 3 Seringas - 1 seringa de 10 ml e 2 seringas de 20 ml (caso seja feita coleta do líquido ascítico); Pinça para usar para antissepsia; Gazes estéreis e recipiente para coleta de líquido.
O líquido ascítico é retirado da cavidade peritoneal do abdome, para reduzir a pressão intra-abdominal, em decorrência de fluidos extracelulares, como complicação de doenças hepáticas, como a cirrose. Em casos de eliminação de líquido ascítico acima de 5L, é realizado a punção do paciente para a infusão de Albumina.
ALBUMINA HUMANA | |
Litros Drenados | Nº de Frascos |
5L | 3 Frascos |
6L | 4 Frascos |
7L | 5 Frascos |
8L | 5 Frascos |
9L | 6 Frascos |
10L | 6 Frascos |
11L | 7 Frascos |
12L | 8 Frascos |
13L | 8 Frascos |
14L | 9 Frascos |
15L | 9 Frascos |
OBS: A quantidade de Frascos não deve exceder mais que 10 unidade de albumina humana |
Tab.1 - tabela utilizada no Hospital Universitário sobre Albumina.
A Albumina é uma proteína endógena, mais presente no plasma, sendo sintetizada principalmente pelo fígado, nos hepatócitos. A retirada de volume do líquido ascítico, induz a Disfunção Circulatória Pós-Paracentese (DCPP), é um aumento maior do que 50% na atividade da renina plasmática, entre 4 a 6 dias após a paracentese. Sendo assim, o uso da albumina está relacionada com a prevenção de ascites mais recorrentes, hiponatremia de diluição, lesão renal, re-hospitalização e menor sobrevivência (MATOS, 2018).
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