O Zika vírus
Por: Marielle Miranda • 10/4/2016 • Trabalho acadêmico • 352 Palavras (2 Páginas) • 1.244 Visualizações
O artigo : Uma agenda científica para o vírus zika e a microcefalia no Brasil, destaca as iniciativas do governo federal para ampliar o conhecimento sobre o vírus zika e as suas consequências para a saúde pública no Brasil e em todo mundo. Para alcançar melhores chances de sucesso, foi feito um plano estratégico para a ação governamental apresentando-se seis componentes centrais: O primeiro objetivo é ampliar a base de evidência da infecção, das doenças, e dos resultados potenciais das pesquisas sobre zika. Apesar de ser conhecida há várias décadas, o vírus zika foi um assunto negligenciado, possivelmente por causa de seus efeitos leves e seu alcance limitado. O segundo componente é desenvolver um teste sorológico rápido e confiável. Atualmente, o diagnóstico de zika se baseia na detecção de RNA viral, que está presente apenas em um breve período da viremia. De acordo com os pesquisadores, é essencial ter testes sorológicos confiáveis e mais sensíveis e específicos. O terceiro eixo é controlar a infestação por Aedes aegypti com o objetivo de reduzir a infecção e a doença. Apesar de o controle do mosquito ter sido uma prioridade nacional, estudos precisam avaliar a eficácia de novas formas propostas de controle de vetores, como mosquitos infectados com a bactéria wolbachia. A quarta meta do plano é definir protocolos para o tratamento de casos agudos, em particular as mulheres grávidas, e prevenção das consequências de malformações congênitas graves e incapacitantes. Não há nenhum tratamento comprovado hoje para o vírus zika e qualquer novo tratamento terá de ser seguro para as grávidas. O quinto objetivo é iniciar as bases para o desenvolvimento de vacinas, prospecção e avaliação de possíveis estratégias tecnológicas. Tendo em vista as dificuldades no controle do mosquito vetor e a ausência de outras formas de tratamento e prevenção, o desenvolvimento de uma vacina contra zika parece ser essencial para o controle a longo prazo da doença. O sexto e último objetivo do plano estratégico é a reprogramação do sistema de saúde como consequência da epidemia. Para lidar com esta nova situação, será fundamental definir os recursos adequados para pesquisa, formação e capacitação.
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