DENGUE, ZIKA VÍRUS, CHIKUNGUNYA, HIV/AIDS
Por: farleydanielqfap • 24/5/2016 • Trabalho acadêmico • 2.435 Palavras (10 Páginas) • 735 Visualizações
FACULDADE PRISMA - FAP
CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA
FARLEY DANIEL
DENGUE, ZIKA VÍRUS, CHIKUNGUNYA, HIV/AIDS
MONTES CLAROS - MG
2016
FARLEY DANIEL
DENGUE, ZIKA VÍRUS, CHIKUNGUNYA, HIV/AIDS
Trabalho apresentado no curso de Licenciatura em Química da Faculdade Prisma, como parte das exigências da disciplina de Seminário de Tópicos Especiais II, sob orientação da Profº Doutorando
Montes Claros - MG
2016
Zika Vírus
A meta número 6 dos Objetivos do Milênio prevê que os países, por meio de seus governantes, deveriam deter ou manter constante o número de doenças que são transmitidas por mosquitos e outras. Dentre estas doenças previstas pela meta, encaixam-se as que são transmitidas pelo vetor Aedes Aegypti, principalmente Dengue, Chikungunya e o Zika Vírus.
No Brasil diversos casos dessas doenças têm preocupado a população e também os órgãos públicos ligados a área da saúde. Segundo o Boletim Epidemiológico volume 47, número 14, divulgado pelo ministério da saúde, no ano de 2016 já foram notificados 3.748 casos de Febre Chikungunya em 18 unidades da federação. Dentre esses casos há os confirmados por testes clínicos-epidemiológicos e os confirmados por exames laboratoriais. O site do portal da saúde, ligado ao Ministério da Saúde, ressalta que os sintomas característicos dessa doença são: Febre de início súbito maior que 38,5°C e artralgia, que consiste em dor articular intensa.
A febre pelo Zika Vírus foi diagnosticada primeiramente em abril de 2015 no país. Até a semana epidemiológica número 8, 22 unidades federativas do país já confirmaram, por meio laboratorial, infecções em pacientes pelo Zika Virus. Um dado importante é que somente no ano de 2016 já foram 3 óbitos confirmados por Zika Vírus no país.
No Brasil, de 2015 para 2016 houve um aumento expressivo no número de casos de infecção pelo Zika Vírus. Juntamente com esse aumento ocorreu uma elevação nos casos de microcefalia no país, com isso houve uma ligação entre a infecção pelo vírus e a doença causada em recém-nascidos. Outra doença que pode possuir correlação, ainda não confirmada, com o vírus é a síndrome de Guillain-Barré que causa uma doença autoimune onde o sistema imunológico ataca o próprio sistema nervoso do indivíduo. A febre causada pelo Zika vírus, de acordo com o Portal da Saúde, possui os seguintes sintomas: febre intermitente, hiperemia conjuntival não purulenta e sem prurido, artralgia, mialgia e dor de cabeça. Apresenta evolução benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente após 3-7 dias.
Diversas são as ações desenvolvidas pelos governos Federal, Estadual e Municipal, a fim de se minimizar e extinguir as doenças que afetam a população. No boletim epidemiológico mais recente são listadas algumas ações do governo federal para o auxílio ao combate dessas endemias. Segundo o documento são as seguintes:
- Distribuição, aos estados e municípios, de insumos estratégicos, como inseticidas e kits para diagnóstico.
- Atualização do Guia de Manejo Clínico de Dengue, disponibilizado em versão eletrônica.
- Campanha de mobilização e informação, com a realização do Dia D+1 em 7 de fevereiro de 2015, no município de Valparaíso, em Goiás.
- Atualização do Protocolo de vigilância e resposta à ocorrência de microcefalia relacionada à infecção pelo vírus Zika.
- Repasse, no Piso Variável de Vigilância em Saúde (PVVS) do Componente de Vigilância em Saúde, de recurso financeiro no valor de R$ 143.702.444,04 para implementação de ações contingenciais de vigilância, prevenção e controle de epidemias mediante situação de emergência (Portaria no 2.162, de 23 de dezembro de 2015).
- Instalação da Sala Nacional de Coordenação e Controle, com o objetivo de gerenciar e monitorar a intensificação das ações de mobilização e combate ao mosquito Aedes aegypti, para o enfrentamento da dengue, do vírus chikungunya e do vírus Zika.
- Realização, em janeiro de 2016, de reunião com especialistas para proposta de nova vigilância de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vírus Zika.
- Realização, em fevereiro de 2016, de reunião internacional para implementação de novas alternativas para o controle do Aedes aegypti no Programa Nacional de Controle da Dengue
Dengue
Dengue é um vírus, transmitido pela fêmea do mosquito Aedes aegypti, considerado hoje um dos maiores problemas da saúde pública no Brasil, e o primeiro caso de dengue no Brasil foi em 1865 no estado de Recife e no ano de 1846 foi considerado uma epidemia pois se espalhou por São Paulo e Rio de Janeiro, acredita – se que o Aedes aegypti chegou no presente pais através dos navios negreiros vindo da África onde houve as primeiras aparições dos sintomas da doença.
O vírus é transmitido através da picada de uma fêmea em uma pessoa já infectada apenas durante o dia, após quatorze dias contados o mosquito carrega consigo a doença por quarenta e cinco dias, considerado o período de sua vida. O ciclo da sua existência acontece da seguinte forma, a fêmea do mosquito deposita seus ovos em um recipiente com agua limpa e parada após um período se torna em larvas e vivem por uma semana até se tornarem adultos. O que difere o Aedes aegypti dos outros mosquitos e as pintas brancas.
Os primeiros sintomas da dengue clássica são: febre alta (de 38⁰ a 40⁰C), dores de cabeça, cansaço, dores pelo corpo, dores musculares e nas articulações, dores nos olhos, enjoos, vômitos, manchas vermelhas pelo corpo, dor abdominal (principalmente em crianças), podendo durar uma semana.
A sua forma mais preocupante nos dias atuais e a dengue hemorrágica que poder levar a morte, onde os sintomas iniciais são semelhantes ao da dengue comum, Após esse período, a febre baixa e surgem hemorragias pelo corpo, principalmente em gengivas, cavidades nasais, hemorragias gastrintestinais e genitais. Essas hemorragias podem causar dano a muitos órgãos internos e levar a morte. O Ministério da Saúde Alerta para os sintomas a baixo relacionados que podem indicar dengue hemorrágica:
...