O papel da Enfermagem na violência sexual contra a mulher
Por: Maria Eduarda Ferreira Araujo • 5/6/2022 • Projeto de pesquisa • 1.829 Palavras (8 Páginas) • 508 Visualizações
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ASSOCIAÇÃO DE ENSINO E CULTURA DE MATO GROSSO DO SUL
FACULDADES INTEGRADAS DE TRÊS LAGOAS
ENFERMAGEM
Maria Eduarda Ferreira de Araujo
PAPEL DA ENFERMAGEM NA VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA A MULHER
Projeto de Pesquisa
TRÊS LAGOAS
2021
SUMÁRIO
- Resumo.................................................................................................................03
- Referencial Teorico...............................................................................................04
- Introdução.............................................................................................................06
- Objetivos...............................................................................................................09
- Métodos................................................................................................................10
- Cronograma..........................................................................................................11
- Referências Bibliográficas....................................................................................12
- Anexos..................................................................................................................13
RESUMO
Violência sexual contra a mulher é um caso que vem acontecendo repetidamente todos os dias, a cada 8 minutos uma mulher é estuprada, e mais de 181 mulheres por dia são vitimas de violência sexual no Brasil.
O papel da Enfermagem nesse assunto é muito abordado, e muito exigente, o enfermeiro tem que estar bem capacitados, para acolher a vítima de violência sexual com assistência humanizada, e para saber lidar com as próprias emoções, de maneira que não exponha as suas emoções, pois é muita tensão nesse processo de abordagem com a vítima.
O profissional de Enfermagem tem que ser devidamente capacitado, sendo firme e eficaz para cuidados de emergência para as vítimas, refletindo um acolhimento confortável, confiável e seguro para a mulher. A enfermagem além de humanizada com esse tipo de procedimento tem que fazer a realização anamnese, exames laboratoriais como exames de sangue para ISTs, HIV, Sífilis, Hepatite B e Hepatite C, Beta HCG, para exames de gravidez, agendamentos de retornos, administração de medicamentos e Notificação de boletim de ocorrência na Delegacia de Defesa da Mulher, encaminhando a paciente para um atendimento medico e atendimento psicológico, para traumas futuros e ao mesmo tempo dando o total apoio para a vítima.
REFERENCIAL TEÓRICO
O objetivo deste projeto é identificar as poucas referencias teóricas encontradas para este estudo, do qual foi pesquisado. O tema “O papel da enfermagem na violência sexual contra a mulher”, é um tema pouco abordado, mas a autora Camila Correa de Oliveira, que abordou no livro “Violência sexual contra a mulher: Um desafio para o atendimento humanizado da Enfermagem”, publicado em 2020, e editado por Fabio Esteves, abordou a seguinte frase, na pagina 33 e o artigo “Papel da Enfermagem de assistência à mulher vítima de estupro”, escrito por MORAIS VASCONCELOS, S. C. R., MONTEIRO SOUZA, C. F., ROCHA SANTIAGO, S., publicado em 2020, ambos explicam as consequências geradas as vítimas:
[...] “dependendo do grau de violência utilizada pelo agressor, às consequências podem ser mais graves, como por exemplo, a reconstituição da vagina e do hímen, do anus, lesões permanentes, problemas crônicos, como por exemplo, dores de cabeça, dores abdominais, infeções vaginais e também doenças cardíacas, hipertensão e artrite, além do que, as vítimas de estupro, têm mais chances de ter um aborto natural (OLIVEIRA CORREA, C. 2020)”.
[...] “a mulher ao buscar o serviço de saúde, recebe uma assistência que envolve outros profissionais, como médico legista e ginecologista, assistente social, psicólogo, que em conjunto planejam o tratamento dos agravos que podem ser imediatos ou em longo prazo, de ordem física e psicológica. Os agravos físicos são decorrentes do trauma genital, evidenciado por lacerações, hematomas, equimoses e edemas, principalmente nas mulheres de maior idade, e nos casos das crianças vitimizadas, que podem ainda apresentar lesões na vagina, no períneo, no ânus e no reto. Já nos casos de lesões extragenitais, encontram-se escoriações, equimoses e fraturas da face. Além dessas lesões, as vítimas podem apresentar distúrbios emocionais, como insônia, pesadelo, depressão, fobias, pânico, ansiedade, medo da morte, sensação de solidão, cefaleia, fadiga, transtorno do apetite, risco para uso de drogas ilícitas e suicídio, pois em algumas situações a severidade da agressão da violência sexual é conjugada com relações anais e orais”.
Segundo o artigo “Vivências de enfermeiros na assistência à mulher vítima de violência sexual”, escrito por REIS, M. J., LOPES MORAES BAENA, M. H., TURATO RIBEIRO, E., CHVTAL SOARES, V. L., BEDONE, A. J., publicado em 2010, do qual foi estudado para este projeto, teve abordagens sobre as reações dos enfermeiros em caso de violência sexual contra crianças e adolescentes, do qual descreve o porque o profissional de enfermagem deve ser devidamente treinado para saber lidar com suas próprias emoções com esse tipo de situação, foi abordado na pagina 326, na introdução:
[...] essas reações não são evidenciadas apenas no atendimento a casos de violência sexual; profissionais que atendem as crianças e adolescentes que sofrem maus tratos apresentam reações semelhantes, também se sentem impotentes, angustiados, indignados, revoltados e culpados (REIS, M. J., LOPES MORAES BAENA, M. H., TURATO RIBEIRO, E., CHVTAL SOARES, V. L., BEDONE, A. J.).
Os outros artigos pesquisados e estudados teve o mesmo assunto abordado sofre o papel da enfermagem com esse tipo de situação, de como agir, e sobre como o profissional de Enfermagem tem que acolher a cliente violentada sexualmente, todos os procedimentos e etapas passadas.
INTRODUÇÃO
O papel da Enfermagem na violência sexual contra a mulher é um assunto que vem sendo discutido ao longo das décadas. Enfermagem, uma profissão de cuidar, de saúde, que em todos os momentos está em processo sujeito, a mudanças no sistema de saúde.
Violência sexual contra a mulher, um tema que vem sendo muito abordados, com um aumento assustador de altos índices de morbidade e mortalidade feminina, de violência sexual a cada dia, que afligem a sociedade. A cada 8 minutos uma mulher é sexualmente violentada, e mais de 181 mulheres por dia são vitimas de violência sexual no Brasil, quando a mulher é abusada sexualmente, o profissional de enfermagem capacitado, é o primeiro profissional de saúde que a acolherá. Segundo o Dossiê da Mulher 2019 registrado na agência Patrícia Galvão, ouve um grande aumento de violência sexual, de 2018 para 2019, um aumento de 23%, segundo as fontes, em 2019, de violências sexuais no Brasil:
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