O papel das mulheres no mercado de trabalho no Brasil
Artigo: O papel das mulheres no mercado de trabalho no Brasil. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: carloszaq • 6/3/2014 • Artigo • 482 Palavras (2 Páginas) • 612 Visualizações
NTRODUÇÃO
Especificamente em relação à atuação das mulheres no mercado de trabalho, vê-se no Brasil uma crescente discussão sobre a composição do quadro funcional nas empresas, aspectos salariais, diferenças biológicas e sociais, que muitas vezes se refletem nas práticas organizacionais. A partir disso os autores baseiam-se na análise das políticas de gênero e nas práticas de gestão das 150 melhores empresas para se trabalhar no Brasil para elaborar o artigo; tendo por objetivo
“[...] investigar as práticas adotadas pelas empresas para o atendimento, atração e retenção das mulheres em seu quadro funcional” (p.82).
Estando o artigo estruturado em cinco secções:
“[...] introdução, a apresentação do referencial teórico, a metodologia utilizada, a análise e as considerações finais” (p.82).
REFERENCIAL TEÓRICO
A maior inserção das mulheres no mercado de trabalho é relativamente recente.
“A divisão social do trabalho até o século XX foi marcada pela mulher como responsável pelo cuidado da casa e dos filhos [...] Ao longo do tempo esse quadro mudou substancialmente” (p.83).
A Constituição de 1988 foi um marco expressivo para a igualdade no trabalho entre homens e mulheres. A legislação que antes tinha caráter protetor em relação aos direitos da mulher passa a ter caráter promocional, uma vez que começa a haver
“[...] a inclusão e mudanças nas leis de proteção à maternidade, normas de combate à discriminação e meios de assegurar a igualdade” (p.83).
“Apesar da evolução e mudança no papel da mulher na sociedade, são muitos os avanços a serem feitos no que concerne ao ambiente de trabalho [...] ainda há uma diferença social dos sexos que se reflete no mercado de trabalho” (p.83).
Quanto à presença das mulheres nas empresas ainda percebe-se a existência de um “teto de vidro”, que é
“[...] uma barreira sutil e transparente, forte o suficiente para evitar a passagem das mulheres aos níveis hierárquicos mais elevados nas organizações onde trabalham” (p.83).
Além disso, muitas características da mulher ainda são estereotipadas (como a delicadeza e a beleza) nos ambientes em que trabalham.
Em relação às práticas de gestão da diversidade em relação ao gênero no ambiente de trabalho
“Dass e Parker (1999) explicam que a diversidade pode ser vista de diferentes maneiras dentro da empresa e propõe um estudo delas a partir de quatro perspectivas: 1) resistência [...] 2) discriminação e justiça [...] 3) acesso e legitimidade e [...] 4) aprendizagem” (p.84).
E são essas quatro perspectivas citadas que darão origem às práticas de gestão da diversidade de determinada empresa e seus resultados.
“Mesmo com uma atual negação das diferenças por parte das empresas, percebe-se uma evolução e reconhecimento destas [...] A partir desse ponto, novas abordagens tem sido utilizadas pelas empresas, como o uso das diferenças como fonte de aprendizagem e inovação” (p.85).
“Diante
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