O que é a Enfermagem? “A Enfermagem é a Arte de Cuidar”

Fundamentos da Enfermagem I

História e Epistemologia da Enfermagem

O que é a Enfermagem?

“A Enfermagem é a Arte de Cuidar”

Definição segundo o Regulamento do Exercício Profissional dos Enfermeiros (REPE):

• Enfermagem é a profissão que, na área da saúde, tem como objetivo prestar cuidados de enfermagem ao ser humano, são ou doente, ao longo do ciclo vital, e aos grupos sociais em que ele está integrado, de forma que mantenham, melhorem ou recuperem a saúde, ajudando-os a atingir a sua máxima capacidade funcional tão rapidamente quanto possível.

Diferença entre Cuidar e Tratar

Cuidar	Tratar
O cuidar é feito pelos enfermeiros enquanto profissionais na área de saúde.	O tratar é feito pelos médicos enquanto profissionais na área de saúde.
Centrado na pessoa enquanto ser complexo e não na doença/ patologia. Resposta de suporte físico, emocional e/ou social em relação à condição e situação solicitada pelo paciente. Trata-se de uma intervenção cujo objetivo é a promover de bem esta, encontrar o equilíbrio fase às suas necessidades e/ou carências.	Centrado na doença/ patologia, órgãos e/ ou sistemas afetados do corpo humano e não na pessoa. (Visão Biomédica) Conceito que visa solucionar um problema de um determinado órgão e/ ou sistemas afetados. Origem biológica, metódica e mecanicista.

Nota: Quando um enfermeiro adapta a sua forma de administrar e intervir em função das especificidades do paciente, então o enfermeiro está a prestar cuidados ao paciente.

Origem e desenvolvimento da profissão

Períodos históricos

• As práticas de saúde instintivas (por instinto) foram as primeiras formas de prestação de assistência.

•  Numa primeira fase da evolução da civilização, estas ações garantiam ao homem a manutenção da sua sobrevivência, estando na sua origem, associadas ao trabalho feminino, caracterizado pela prática do cuidar nos grupos nómadas primitivos, levando em linha de conta a espiritualidade de cada um, relacionada com a do grupo em que vivia.

• Mas, como o domínio dos meios de cura passaram a significar poder, o género masculino (o homem), apoderou-se dele.  Assim, o homem, era visto como o ser capaz de fazer recuar a morte e a mulher o ser capaz de assegurar a continuidade da vida.