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PSICOPATOLOGIAS DELIRIUM, DEMÊNCIA, TRANSTORNOS AMENÉSTICOS E OUTRAS PSICOPATOLOGIAS DEVIDO A UMA CONDIÇÃO MÉDICA GERAL.

Por:   •  16/10/2015  •  Relatório de pesquisa  •  6.125 Palavras (25 Páginas)  •  386 Visualizações

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ANHANGUERA EDUCACIONAL

ENFERMAGEM

SAÚDE MENTAL

ANHANGUERA EDUCACIONAL

                                                                                                                                                   

Atividade desenvolvida para a disciplina Saúde Mental– à          Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação na Atividade de atps, sob orientação do professor (Thiago Hoffmann).

PSICOPATOLOGIAS

DELIRIUM, DEMÊNCIA, TRANSTORNOS AMENÉSTICOS E OUTRAS PSICOPATOLOGIAS DEVIDO A UMA CONDIÇÃO MÉDICA GERAL.

DELIRIUM

Definição

Delirium é uma síndrome, não é uma doença, e tem muitas causas que resultam em padrão similar de sinais e sintomas relacionados ao nível de consciência e á limitação cognitiva do paciente. No DMS-IV-TR, o delirium é caracterizado por “perturbação da consciência e alteração na cognição que se desenvolvem em um curto período de tempo”.

Etiologia

As principais causas de delirium são doenças do sistema nervoso central (como epilepsia), doenças sistêmicas (como insuficiência cardíaca) e intoxicação ou abstinência de agentes farmacológicos ou tóxicos. Causas intracranianas: epilepsias e estados pós-ictais, traumatismo craniano ( especialmente concussões),infecções, meningite, encefalite, neoplasias, distúrbios vasculares, causas extracranianas: substancias (ingesta ou abstinência e venenos), agentes anticolinérgicos, anticonvulsivantes, agentes hipertensivos, agentes antiparkinsonianos, medicamentos antipsicóticos, glicosídeos cardíacos, cimetidina, clonidina dissulfiram ,insulina, opiáceos, fenciclidina, fenitoína, ranitidina, salicilatos, sedativos ( incluindo o álcool), e hipnóticos, esteroides, venenos, monóxido de carbono, metais pesados e outros venenos industriais. Disfunções endócrinas (hipofunção, hiperfunção): hipófise, pâncreas, adrenal, paratireoide, tireoide. Doenças de órgãos não-endócrinos: fígado, encefalite hepática, rim e trato urinário, encefalite urêmica, pulmão. Narcose por monóxido de carbono: hipóxia sistema cardiovascular: insuficiência cardíaca, arritmias, hipotensão. Doenças por deficiência: deficiência de tiamina, ácido nicotínico, B12 ou acido fólico, infecções sistêmicas com febre e septicemia, desequilíbrios eletrolíticos por qualquer causa, estados pós-operatórios, traumatismos (cabeça ou corpo em geral).

SINTOMAS

Seu principal sintoma é a limitação da consciência, que, em geral, ocorre associada a limitações globais em função cognitivas. Anormalidades do humor, da percepção e do comportamento são sintomas psiquiátricos comuns. Tremores, asterixe, nistagmo, falta de coordenação e incontinência urinaria constituem sintomas neurológicos comuns. Do ponto de vista clássico, o delirium tem inicio repentino (horas ou dias), curso breve e oscilante e melhora rápida quando o fator causador é identificado e eliminado, mas cada uma dessas características pode variar conforme o paciente.

TRATAMENTO

Ao abordar o delirium, o principal objetivo é tratar a causa subjacente. Quando a condição subjacente for toxidade anticolinérgica, pode-se indicar o uso de salicilato de fisostigmina (Antilirium). Outro objetivo importante é proporcionar apoios físico, sensorial e ambiental. O apoio físico é necessário para que os pacientes delirantes não fiquem tão suscetíveis a situações nas quais possam se ferir. Eles não devem ter privações sensórias ou ser estimulados demais pelo ambiente. É importante que tenha amigo ou parente no quarto ou a presença regular de acompanhante. Imagens e decorações com relação a pessoas, ligares e tempo ajudam a deixar os doentes confortáveis.

FARMACOTERAPIA

Os dois principais sintomas do delirium que pode exigir tratamento farmacológico são a psicose e a insônia. O medicamento que costuma ser usado e o haloperidol (Haldol), antipsicótico do grupo dos butirofenonas.

 

1-1-2-DEMÊNCIA

A demência caracteriza-se por déficit cognitivo na presença de nível estável de consciência. A persistência e a natureza constante do comprometimento distinguem-se da consciência alterada dos déficits oscilantes do delirium. No manual diagnostico e estatístico de tratamento de transtornos mentais (DSM-IV-TR), a demência e caracterizada por “déficits cognitivos múltiplos que incluem comprometimento da memoria”, sem consciência prejudicada.

ETIOLOGIA

A demência possui muitas causas, mas a do tipo Alzheimer e as vasculares juntas representam ate 75% de todos os casos. Outras causas da demência, as quais estão especificadas no DSM-IV-TR, é a doença de Pick, a doença de Creutzfeldtjakob, a Coréia de Huntington, a doença de Parkinson, o vírus da imunodeficiência humana (HIV) e o traumatismo craniano.

SINTOMAS

As funções que podem ser afetadas na demência incluem a inteligência geral, a percepção, a atenção e a concentração, o julgamento e as habilidades sociais. A personalidade também é atingida.

TRATAMENTO

O primeiro passo no tratamento da demência e verificar o diagnóstico. O diagnóstico preciso e imperativo, pois a progressão pode ser interrompida ou ate revertida com a terapia adequada. Medidas preventivas são importantes, particularmente na demência vascular. Essas podem incluir mudanças na dieta, exercícios e controle de diabete e hipertensão.

 FARMACOTERAPIA

É possível prescrever benzodiazepínicos para a insônia e ansiedade, antidepressivos para a depressão, e antipsicóticos para delírios e alucinações, mas deve-se estar ciente dos possíveis efeitos idiossincráticos desses medicamentos em idosos (como excitação paradoxal, confusão e maior sedação). De modo geral, recomenda-se evitar fármacos com atividade anticolinérgica. Outras abordagens de tratamentos: outros medicamentos usados para melhorar a atividade cognitiva incluem potencializadores de metabolismo cerebral, inibidores dos canais de cálcio e agentes serotonérgicos.

TRANSTORNOS AMNÉSTICOS

A natureza essencial dos transtornos amnésticos é a limitação adquirida na capacidade de aprender e lembrar-se de informações novas ou a incapacidade de lembrar conhecimento aprendido ou eventos passados. A incapacitação deve ser suficientemente grave, a ponto de comprometer o funcionamento pessoal, social ou ocupacional.

SINTOMAS

O inicio dos sintomas pode ser repentino, como em traumas, eventos cerebrovasculares e lesões por substancias químicas neurotóxicas, ou gradual, como em deficiência nutricionais e tumores cerebrais. A amnésia pode ser de curta duração (especificada como um mês de duração ou menos) ou de longa duração (especificada como persistente se durar mais de um mês). O paciente pode ficar apático, sem iniciativa, ter episódios espontâneos de agitação ou parecer amigáveis ou agradáveis demais. Além disso, podem parecer confusos e desnorteados e tentar ocultar a confusão com respostas elaboradas a perguntas. De maneira característica, não possuem bom insight de suas condições neuropsiquiátricas.

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