Pressão arterial
Por: GreiciJD • 22/5/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 2.746 Palavras (11 Páginas) • 274 Visualizações
- Fisiologia Humana e da Nutrição
- Profª Adriana Murara
- A MICROCIRCULAÇÃO E O CONTROLE DO FLUXO SANGUINEO
- A microcirculação ocorre nos capilares, que se tratam de estruturas delgadas de paredes tubulares,com apenas 1 camada de células endoteliais; sua parede mede 0,5 micrômetros e seu diâmetro de 4 a 9 micrômetros.Tem como função transportar e promover a troca de nutrientes entre os tecidos e remover produtos da excreção celular.
- OBS: Cada tecido, na maioria dos casos, controla seu próprio fluxo sangüíneo em função de suas necessidades individuais.
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- Controle do fluxo sangüíneo na microcirculação
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- Agudo:
- Rápidas alterações na constrição de arteríolas, metarteríolas e esfíncteres pré-capilares, de modo a proporcionar um controle quase que imediato sobre o fluxo local. Justifica-se pelos seguintes mecanismos:
- AUTO-REGULAÇÃO é a manutenção de um fluxo constante para um órgão em face da alteração da pressão arterial. Vários órgãos a exibem, como os rins, o cérebro, o coração e os músculos esqueléticos. Por exemplo, se a pressão arterial em uma artéria coronária diminui repentinamente, será feita uma tentativa para manter constante o fluxo sangüíneo para esta artéria. Tal regulação pode ser alcançada por uma vasodilatação imediata compensadora das artérias coronárias.
- HIPEREMIA ATIVA ilustra o conceito de que o fluxo sanguineo para um órgão é proporcional à sua atividade metabólica. Se a atividade metabólica aumenta como resultado do exercício físico, a seguir, o fluxo de sangue ao músculo aumentará para suprir a demanda metabólica aumentada.
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- HIPEREMIA REATIVA é o aumento do fluxo de sangue em resposta ou reagindo a um período anterior de fluxo diminuído.
- A longo prazo:
- Alterações lentas do fluxo no decorrer de dias semanas e até meses. E geralmente ocorre por aumento ou diminuição de dimensões físicas.
- Causas:
- • Alteração prolongada da PA.
- • Aumento ou diminuição do metabolismo por período prolongado.
- Mecanismos mais frequentes:
- • Angiogênese.
- • Circulação colateral
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- Íons importantes na regulação geral da circulação
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- MECANISMOS DE CONTROLE EM CIRCULAÇÕES ESPECIAIS
- 1)CIRCULAÇÃO CORONARIANA
- Controlada quase que exclusivamente por metabólitos locais, sendo os mais importantes a hipóxia e a adenosina. Como exemplo, a hipóxia local produz vasodilatação com um aumento compensador no fluxo coronariano.
- 2) CIRCULAÇÃO CEREBRAL
- Também controlada por metabólitos locais, e exibe auto-regulação e hiperemias ativa e reativa. O mais importante vasodilatador local é o CO2. Seu aumento produz vasodilatação no sentido de aumentar o fluxo sanguineo, a oxigenação cerebral e a remoção de CO2. è importante salientar que substâncias vasoativas circulantes não afetam a circulação cerebral porque seu grande tamanho molecular impede que elas atravessem a barreira hematoencefálica.
- 3)CIRCULAÇÃO PULMONAR
- A circulação pulmonar é regulada pelo O2, porém em efeito oposto ao esperado: a hipóxia causa vasoconstrição. As regiões em hipóxia no pulmão desviam o sangue de modo efetivo pára longe das áreas muito pouco ventiladas, onde o fluxo de sangue poderia ser “desperdiçado”, em direção ás áreas melhor ventiladas, omnde as trocas gasosas podem acontecer.
- 4) CIRCULAÇAO RENAL
- O fluxo sanguineo renal é firmemente auto-regulado, de modo que o fluxo permanece constante mesmo quando varia a pressão de perfusão renal. Esta regulação é mantida mesmo com a desnervação do orgão, o que aponta para um rígido controle local.
- CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL
A pressão arterial alta (hipertensão) é geralmente um distúrbio assintomático no qual a elevação anormal da pressão nas artérias aumenta o risco de distúrbios como o acidente vascular cerebral, ruptura de um aneurisma, insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio e lesão renal.
A hipertensão tem sido denominada de “assassino silencioso”, porque, em geral, ela não produz sintomas durante muitos anos (até ocorrer lesão de um órgão vital). Estima-se que o número de norte-americanos que apresentam hipertensão arterial seja superior a 50 milhões.
Quando a pressão arterial é mensurada, são registrados dois valores: o mais alto se produz quando o coração se contrai (sístole) e o mais baixo se produz quando o coração relaxa entre os batimentos (diástole). A pressão arterial é transcrita com o valor da pressão sistólica seguido por uma barra e o valor da pressão diastólica. Por exemplo: 120/80 mmHg (milímetros de mercúrio), o qual é lido como “cento e vinte por oitenta”. A hipertensão arterial é definida pela pressão sistólica média em repouso de 140 mmHg ou mais e/ou pela pressão diastólica em repouso média de 90 mmHg ou mais. Nos casos de hipertensão arterial, é comum tanto a pressão sistólica quanto a pressão diastólica estarem elevadas.
Na hipertensão sistólica isolada, a pressão sistólica é igual ou superior a 140 mmHg, mas a pressão diastólica é inferior a 90 mmHg – ou seja, a pressão diastólica encontra-se dentro da faixa normal. Com o envelhecimento, a hipertensão sistólica isolada torna-se cada vez mais comum. Em praticamente todos os indivíduos, a pressão arterial aumenta com a idade, com a pressão sistólica aumentando até os 80 anos de idade e a pressão diastólica aumentando até os 55 ou 60 anos e, em seguida, estabilizando nesse patamar ou até diminuindo.
Mecanismos de controle
A elevação da pressão nas artérias pode ocorrer de várias maneiras. Por exemplo, o coração pode bombear com mais força, ejetando mais sangue a cada minuto. Outra possibilidade é as artérias de maior calibre perderem sua flexibilidade normal e tornarem-se rígidas, de modo que elas não conseguem expandir para permitir a passagem do sangue bombeado pelo coração.
Assim, o sangue ejetado em cada batimento cardíaco é forçado através de um espaço menor que o normal e a pressão arterial aumenta. É isto o que ocorre em pessoas idosas cujas paredes arteriais se tornaram espessadas e rígidas por causa da arteriosclerose. De modo similar, a pressão arterial eleva em casos de vasoconstrição, quando artérias muito finas (arteríolas) se contraem temporariamente devido à estimulação nervosa ou por hormônios presentes no sangue.
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