QUESTÕES ÉTICAS NA ENFERMAGEM OBSTÉTRICA
Por: Natália Fernandes Rosa • 25/4/2015 • Monografia • 757 Palavras (4 Páginas) • 364 Visualizações
FACULDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL DE CAMPINAS-UNIDADE 3
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QUESTÕES ÉTICAS NA ENFERMAGEM OBSTÉTRICA
Trabalho apresentado a matéria de Ética na Enfermagem da 1ª Série do Curso de Enfermagem Noturno da Faculdade Anhanguera Educacional de Campinas Unidade 3
ORIENTADORA PROFESSORA SILVIA FRANCO BARBOSA
Alunos:
Adriana Conceição dos Santos Amaes-RA:8410972526
Aline Leão Pereira-RA:8410150745
Anália de Sousa do Nascimento-RA:8094901030
Barbara Karina do Prado-RA:7682752272
Marilza Dias dos Santos Soares-RA:8405991278
Natália Fernandes Rosa-RA:1299278721
Ruth Viturino da Silva-RA:8412964931
CAMPINAS
2014
Questões éticas na enfermagem obstétrica
A importância da enfermagem obstétrica na assistência materno infantil vem sendo enfatizada oficialmente pela Organização Mundial da Saúde(OMS), desde 1970, ao reconhecer nesta profissão as qualificações necessárias para uma adequada assistência à gestante e recém-nascido, além de orientar a família e a comunidade para a saúde.
A responsabilidade ética do enfermeiro, enfoca a conduta profissional, compatível com os deveres, princípios, responsabilidades e proibições, disciplinadas pelos órgãos competentes.
E dever do enfermeiro obstetra informar a parturiente as alternativas de assistência ao parto e práticas benéficas recomendadas pela OMS.
Como forma de respeito a seus valores e vontades, primando a manutenção da integridade moral da mulher.
É ele quem orienta os cuidados que a mãe deve ter para com seu corpo e para com a criança recém-nascida, podendo também planejar algumas ações que proporcionem a reabilitação da mãe e o conforto da criança.
De acordo com a lei 7.498/86, regulamentada pelo decreto 94406/87, o enfermeiro obstétrico habilitado, tem o direito de assistir o parto, de baixo risco sem distorcia em todas as suas fases e outros procedimentos.
Ser ético também se permite, em estando a serviço da vida humana, expressar sentimentos e ser sensível, dar apoio, informações, às contingências do cotidiano do cuidar.
Os enfermeiros precisam se voltar para o fazer ético e solidário, de forma que sejam percebidos como seres que cuidam de outros seres com preocupação terapêutica, cientifica e humana.
O agir do enfermeiro deve ser pautado pelos princípios éticos e morais respeitando sempre a dignidade humana. Cabe ao enfermeiro observar os direitos de seus assistidos, como condição indispensável para a atuação profissional.
Sobre o Aborto
Na fase hospitalar a equipe de enfermagem pode ser criminalmente envolvida na prestação da assistência à gestante em processo de abortamento evitável ou inevitável. Quando evitável o abortamento, os que participam do ato podem incorrer como coautores do crime de homicídio.
Administrando medicamentos abortivos ou preparando a paciente, ambiente e o material e prestando assistência durante o procedimento abortivo, a equipe de enfermagem estará violando o Código Penal e o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem [art. 45], que proíbe o profissional de enfermagem de “provocar aborto, ou cooperar em pratica destinada a interromper a gestação”.
Sobre o Pré- Natal
É no pré-natal que surgem inúmeras questões delicadas envolvendo segredos pessoais da gestante e de seus familiares. Assim a manutenção do sigilo de todos os segredos ou problemas ouvidos no exercício da função constitui um dever um dever ético profissional importante para manter a harmonia familiar e a confiança da cliente. Os registros do prontuário devem ser técnicos, sem entrar em detalhes que possam quebrar esse compromisso, a não ser em caso de doenças transmissíveis e outras situações que exijam notificação compulsória.
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