REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE REDE CEGONHA
Por: Gimene Motta • 16/11/2018 • Trabalho acadêmico • 4.196 Palavras (17 Páginas) • 441 Visualizações
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FACULDADE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS
CURSO DE ENFERMAGEM
REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
REDE CEGONHA
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BELO HORIZONTE/MG
2017
Débora Maria de Souza Araújo
Gimene Freitas Motta
Letícia Ribeiro de Andrade Silva
Marcelo Henrique Martins
Priscilla de Natale
Tânia Correa Oliveira
Redes de Atenção à Saúde - Rede Cegonha
Trabalho, apresentado a Faculdade de Ciências médicas de Minas Gerais, como parte das exigências para a matéria de Prática de Saúde Coletiva do 1º período de 2017 do curso de Enfermagem sob orientação da Professora Rosangela Durso.
Belo Horizonte, 14 de junho de 2017.
Sumário
- INTRODUÇÃO.................................................................................................................4
- PRINCÍPIOS.....................................................................................................................5
- OBJETIVOS......................................................................................................................5
- COMPONENTES DE ORGANIZAÇÃO DA REDE CEGONHA....................................6
- Pré-Natal.........................................................................................................................6
- Parto e Nascimento.........................................................................................................7
- Puerpério e Atenção Integral à Saúde da Criança..........................................................7
- Sistema Logístico, Transporte Sanitário e Regulação....................................................7
- RESULTADOS E DISCUSSÕES....................................................................................8
- Atenção Primária............................................................................................................8
- Vinculação das Gestantes às Maternidades no SUS/BH................................................9
- Rede Cegonha, o Olhar do Profissional.........................................................................10
- Maternidade Leonina Leonor Ribeiro, A promessa que poderia mudar a realidade de Belo Horizonte..............................................................................................................11
- Maternidade do Hospital Risoleta Tolentino Neves: Um pouco de História................12
- Um pouco mais sobre a Maternidade: O OLHAR DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM...........................................................................................................13
- CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................................15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................16
- INTRODUÇÃO:
Instituída pela portaria nº1459, de 24 de junho de 2011 a Rede Cegonha (RC) consiste numa rede de cuidados que visa assegurar à mulher e o direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada à gravidez, pré-natal, parto, pós-parto, puerpério e desenvolvimento da criança até aos 24 meses de idade, ao nascimento seguro e ao crescimento e ao desenvolvimento saudáveis e atendimento adequado.
No ano 2000, a Organização das Nações Unidas (ONU) reuniu representantes de 189 países, chefes de Estado e de governo, na reunião "Cúpula do Milênio da ONU". Das discussões e propostas surgiram os "Objetivos de desenvolvimento do Milênio até 2015". Nestes estão incluídas metas dirigidas a áreas prioritárias que precisariam ser atingidas para melhorar as condições de saúde, de educação, bem como eliminar a pobreza (LAURENTI,2005).
Os objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) consistem em oito metas. A redução da mortalidade materna é o quinto objetivo a ser cumprido, sendo a redução em três quartos no período entre os anos de 1990 e 2015. O que representa valor igual ou inferior a 35 óbitos maternos por grupo de 100 mil nascidos vivos. E o quarto objetivo é a redução da mortalidade infantil que tem por meta diminuir em dois terços a mortalidade infantil, para alcançar o número de 15,7 óbitos por mil nascidos vivos e que possui grandes expectativas de ser cumprido antes do prazo. Embora houvesse uma prática de atenção e acesso das gestantes ao Sistema Único de Saúde (SUS), a qualidade dessa assistência ainda não era satisfatória, necessitando de uma rede de cuidados e apoio a todas as etapas da gravidez e pós-parto. Isso se devia ao fato de não haver um modelo com o intuito de sistematizar esses atendimentos, que eram feitos sem planejamento e com investimento escasso, em locais superlotados e com profissionais despreparados. Dando origem á um serviço ineficaz durante o pré-natal, uma peregrinação para encontrar um local adequado para o nascimento e uma inexistência da atenção no pós-parto. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012)
- PRINCÍPIOS:
- O respeito, a proteção e a realização dos direitos humanos;
- O respeito à diversidade cultural, étnica e racial;
- A promoção da equidade;
- O enfoque de gênero;
- A garantia dos direitos sexuais e dos direitos reprodutivos de mulheres, homens, jovens e adolescentes;
- A participação e a mobilização social;
- A compatibilização com as atividades das redes de atenção à saúde materna e infantil em desenvolvimento nos estados;
- OBJETIVOS:
- Promover a implementação de um novo modelo de atenção à saúde da mulher e à saúde da criança com foco na atenção ao parto, ao nascimento, ao crescimento e ao desenvolvimento da criança de zero aos vinte e quatro meses;
- Organizar a rede de atenção à saúde materna e infantil para que esta garanta acesso, acolhimento e resolutividade;
- Reduzir a mortalidade materna e infantil com ênfase no componente neonatal;
- COMPONENTES DE ORGANIZAÇÃO DA REDE CEGONHA
- Pré-Natal
- Parto e Nascimento
- Puerpério e Atenção Integral à Saúde da Criança
- Sistema Logístico, Transporte Sanitário e Regulação
4.1 PRÉ-NATAL
4.1.2 Realizações de pré-natal na Unidade Básica de Saúde (UBS) com captação precoce da gestante e qualificação da atenção;
4.1.3 Acolhimentos às intercorrências na gestação com avaliação e classificação de risco e vulnerabilidade;
4.1.4 Acessos ao pré-natal de alto de risco em tempo oportuno;
4.1.5 Realização dos exames de pré-natal de risco habitual e de alto risco e acesso aos resultados em tempo oportuno;
4.1.6 Vinculação da gestante desde o pré-natal ao local em que será realizado o parto;
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