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RELEVÂNCIA DA ESPIRITUALIDADE NO TRATAMENTO DE PACIENTES COM TRANSTORNOS MENTAIS

Por:   •  11/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.610 Palavras (11 Páginas)  •  664 Visualizações

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    FACULDADE INTERNACIONAL DA PARAÍBA

STHEFANI SOUSA

RELEVÂNCIA DA ESPIRITUALIDADE NO TRATAMENTO DE PACIENTES COM TRANSTORNOS MENTAIS

JOÃO PESSOA- PB

2016

STHEFANI SOUSA

RELEVÂNCIA DA ESPIRITUALIDADE NO TRATAMENTO DE PESSOAS COM TRANSTORNOS MENTAIS

Projeto de pesquisa apresentado ao Comitê de Ética da Faculdade Internacional da Paraíba, como exigência para a obtenção da permissão para execução do estudo.

           ORIENTADOR: NEYCE DE MATOS

JOÃO PESSOA- PB

2016

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO....................................................................................................3

1.1 OBJETIVOS.....................................................................................................5

1.1.1 Objetivos gerais...........................................................................................5

1.1.2 Objetivos específicos...................................................................................5

2. REFERÊNCIAL TEÓRICO..................................................................................6

2.1 HISTÓRICO E CONCEITOS DE SAÚDE MENTAL E ESPIRITUALIDADE................................................................................................6

2.2 CONTRIBUIÇÃO DA RELIGIÃO PARA ALCANÇAR A ESPIRITUALIDADE.................................................................................................7

3. METODOLOGIA................................................................................................10

3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA................................................................10

3.2 ETAPAS DA PESQUISA.................................................................................10

4. CRONOGRAMA................................................................................................12

5. ORÇAMENTO.................................................................................................13

REFERÊNCIAS...................................................................................................14

1.INTRODUÇÃO

A espiritualidade vem sendo colocada em pauta ao longo dos tempos, pois há interesse em entender a sua relação com a progressão dos pacientes em seus quadros patológicos, leva- se em consideração que ela traz ao indivíduo reflexões e respostas ao sentido da vida. No contexto atual passou a ser discutida em âmbito científico ao identificar sua direta influência na qualidade de vida, o interesse pelo assunto traz diversas pesquisas e discussões sobre o tema na literatura.

Pode- se analisar que é uma realidade bem presente no universo da saúde mental, muitas vezes pessoas/pacientes acometidos por uma depressão, ou outro transtorno que venha a fazê-los perder a auto-estima e muitas vezes se isolar do convívio social, passam por um tratamento longo que exige dedicação, quando possuem consciência da importância e do valor de sua vida eles buscam e colaboram com as terapias, expressam esperança e força de vontade em alcançar a cura. No entanto, é perceptível que aquelas pessoas que não vêem mais sentido na vida, que enxergam apenas o vazio da existência, preferem se entregar a doença não aceitam intervenções e muito menos ajuda daqueles mais próximos ou até mesmo de um profissional da saúde que esteja disponibilizado em ajudar.

Koenig (2012), afirma que a espiritualidade praticada com devoção é fundamental para uma boa saúde mental, dando propósito e significado a vida.

Diante do exposto surgem questionamentos sobre esse processo de interação entre Saúde Mental X Espiritualidade, como: Existe relevância na prática da espiritualidade ao paciente com Sofrimento Mental? Qual as respostas dos pacientes à pratica da espiritualidade?

O interesse em pesquisar sobre o tema se deu em determinado período, onde um ente querido muito próximo apresentou um quadro de transtorno mental, e foi possível observar o sofrimento que passa o paciente e seus familiares, primeiramente a dificuldade da própria pessoa em assumir sua patologia e em aceitar ajuda, em querer restabelecer sua saúde mental, também existe um grande déficit no apoio e na orientação tanto ao paciente quando a família sobre a doença e em como lidar e estimular de acordo com os sintomas e as dificuldades apresentadas.

No decorrer do tempo analisando as condutas aplicadas, a interação dos profissionais e principalmente a negação em aceitar as terapias e a falta de vontade de viver, foi identificado o déficit primeiramente nos profissionais da área de saúde mental, eles em sua grande maioria não observam o indivíduo como uma pessoa que possue sentimentos, como um ser emocional que além de um organismo prejudicado há uma mente perturbada, e talvez até uma pessoa que perdeu a vontade de viver. Como ajudar alguém se não o vê como um todo?

Acredita- se que a implementação de terapias que busquem estimular o indivíduo a refletir sobre o sentindo da vida, venha a surtir um bom efeito e a trazer a melhora do quadro no paciente como mais eficiência.

1.1OBJETIVOS

1.1.1Objetivos gerais

O estudo tem por objetivo abordar sobre a importância do incentivo a práticas espirituais, para o tratamento de pacientes com transtornos mentais.

1.1.2Objetivos específicos

Abordagem espiritual durante o tratamento;

Identificação da relação entre a Espiritualidade e a melhora no quadro clínico do paciente;

Demonstrar a importância de um olhar mais humano para estes pacientes.

2. REFERÊNCIAL TEÓRICO

2.1. HISTÓRICO E CONCEITOS DE SAÚDE MENTAL E ESPIRITUALIDADE

           O modelo de atenção em saúde mental passou por grandes mudanças na década de 70, impulsionadas pela crise no modelo assistencial, que se resumia apenas a internação em hospitais psiquiátricos, onde o tratamento era desumano e violento, acreditava- se que se tratavam de "loucos".

O movimento psiquiátrico no Brasil era formado por profissionais da saúde, familiares, sindicatos e até mesmo pessoas com longo histórico de internação (BRASIL, 2005), nesse sentido, a Reforma Psiquiátrica referiu-se à ruptura da centralidade do procedimento psiquiátrico que separava do convívio social parte da população considerada doente mental, os restringiam de ser livres e andarem pelas ruas, eram encarcerados e maltratados até a morte. Seguindo no modelo Italiano de mudanças iniciado por Franco Basaglia, proposta seria por desinstitucionalização das pessoas com sofrimento mental, e, humanização no tratamento buscando novos modelos assistenciais.

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