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RESENHAS COMUNICAÇÃO EM ENFERMAGEM

Por:   •  11/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.232 Palavras (9 Páginas)  •  1.049 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO

INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - ICB

CURSO DE ENFERMAGEM

Resenha do livro “Comunicação tem remédio”

Resumo dos Artigos

Vivência

Disciplina: Administração em Enfermagem I

Professora: Lenir Maria Baruffi

Acadêmica: Carine Alessandra Ramos

Passo Fundo, abril/2019

Comunicação tem remédio

O livro começa abordando a importância da comunicação, em como é fundamental saber lidar com pessoas, pois a todo momento, nos corredores, consultórios, ambulatórios, salas de emergência e leitos, surgem conflitos originados de uma atitude não compreendida, e a comunicação será fundamental para intervir e solucionar os problemas.

Isto acontece porque o profissional da área da saúde, tem como base do seu trabalho as relações humanas, sejam elas com o paciente ou com a equipe multidisciplinar. Assim, não se pode pensar na ação profissional sem levar em conta a importância do processo comunicativo nela inserido. A escrita, a fala, as expressões faciais, a audição e o tato são formas de comunicação amplamente utilizadas, conscientemente ou não.

A autora mostra que a missão social do profissional de saúde permite conciliar disciplina e afetividade, seja com o paciente ou no relacionamento entre a equipe, apresentando todas as técnicas necessárias para se dominar a arte da comunicação e percepção, e fazer dela um instrumento básico para o dia a dia dos profissionais de saúde.

A comunicação é um processo de compreender, compartilhar mensagens enviadas e recebidas, podendo ser verbal por meio da linguagem escrita e falada, e não verbal por manifestação de gestos, expressões faciais, posturas corporais, a maneira de tocar e as distâncias interpessoais que se mantêm com essa outra pessoa.

Quando se fala de relacionamento interpessoal,  segundo a autora,  comunicação verbal não existe sozinha pois além dela existe a maneira como falamos , que pode se chamar de paraverbal: os silêncios e grunhidos que utilizamos ao falar, as pausas que fazemos entre as frases e palavras, a ênfase que colocamos na voz.  Faz-se necessário o seguinte questionamento:

Os profissionais de saúde estão se comunicando adequadamente?

A comunicação adequada é aquela que tenta diminuir conflitos, mal-entendidos e atingir objetivos definidos para a solução de problemas detectados na interação com os pacientes.

A rotina do dia-a-dia do profissional inibe sua percepção. Para melhor interpretar os atos verbo-gestuais do paciente, o profissional de saúde precisa se assumir como produtor consciente de linguagem e como elemento transformador, intérprete de mensagens. Apaixonar-se pela ideia de compreender as pessoas pode eliminar o preconceito de que os pacientes nada sabe sobre as questões de saúde e doença.

Cabe à equipe, portanto, conhecer os mecanismos de comunicação que facilitarão o melhor desempenho de suas funções em relação ao paciente, bem como melhorar o relacionamento entre os próprios membros da equipe.

Para a autora, devido à sofisticação tecnológica, deixaram-se de lado a comunicação não verbal. E que o uso dela pode resgatar a capacidade do profissional de perceber sentimentos, duvidas e dificuldades de verbalização do paciente.

Visto que os pacientes não conseguem avaliar os profissionais de saúde pela sua competência técnica, eles avaliam os profissionais pelo código de ser humano que é expresso principalmente por essa linguagem não-verbal. Para humanizar a assistência, é preciso tornar mais consciente esse código não-verbal que fala da essência do ser humano.

Toda comunicação tem duas partes: conteúdo e o sentimento. O conteúdo da nossa comunicação está ligado ao nosso referencial de cultura, e o profissional de saúde tem uma cultura própria, diferente do leigo, por isso é importante saber que quanto mais informações possuir sobre aquela pessoa e quanto maior a nossa habilidade em correlacionar esse saber do outro com o nosso, melhor será o nosso desempenho no aspecto da informação e do conteúdo.

Silva ainda ressalta algumas dicas para ser convincente verbalmente: ser especifico, revelar alguns aspectos negativos, ouvir com atenção e pedir opinião, não camuflar opiniões, ser informal, elogiar com sinceridade e objetividade e refletir sobre as críticas recebidas.

Silva cita que o corpo é um centro de informações e deve-se respeitar o espaço pessoal do cliente. E que é importante aprender os mistérios do toque como processo de humanização entre profissional de saúde e cliente,  que todo toque envolve um aspecto afetivo que se faz presente a partir da maneira de se aproximar para tocar, o tempo usado no contato, o local onde tocam as pessoas e a pressão que exerce no mesmo.

Ouvir o cliente é uma prática ligada ao campo da saúde. Deveria fazer parte da rotina dos profissionais, ouvir as necessidades do paciente em seus diferentes tipos de situação. Sabe-se que isso, infelizmente, nem sempre acontece na prática.

Deve-se então, aos futuros profissionais de saúde, se preocupar em desenvolver uma comunicação afetiva que permita ser simpáticos, pois só assim terá a capacidade de perceber o outro, ou seja, o seu ponto de vista, sendo assim esse livro deve ser lido por todos acadêmicos de enfermagem, para que tenham uma visão mais ampla da comunicação verbal e não-verbal. Para obterem o conhecimento e poder relacionar melhor entre o profissional e equipe multidisciplinar ,e profissional e paciente.

Podemos dizer, então, que comunicar é o processo de transmitir e receber mensagens por meio de signos seja eles símbolos ou sinais. Cabe à equipe, portanto, conhecer os mecanismos de comunicação que facilitarão o melhor desempenho de suas funções em relação ao paciente, bem como melhorar o relacionamento entre os próprios membros da equipe.

Conclui-se que a comunicação não tem conclusão, ela é um eterno evoluir, vale a consideração de que é difícil se tratar da comunicação não-verbal por meio da comunicação verbal. Isso implica dificuldades, já que a comunicação não-verbal também se realiza fora do alcance da consciência. Um dos objetivos é trazer a consciência essa linguagem silenciosa.

Artigo 1 - A importância da comunicação em enfermagem no cuidado com o cliente

O artigo citado evidencia que a comunicação em enfermagem é primordial para o crescimento humano e o cuidado com o paciente, os autores mencionam que a comunicação envolve relações interpessoais e, frequentemente, podem ocorrer problemas, dificuldades e restrições, de maneira que a mensagem enviada não é decodificada corretamente.

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