Resumo sobre asma
Por: Tayná Andrade • 6/4/2015 • Trabalho acadêmico • 1.331 Palavras (6 Páginas) • 627 Visualizações
Referência:
CORTELLA, Mario Sergio; RIBEIRO, Renato Janine. Política para não ser idiota. Campinas/SP: Papirus 7 Mares, 2010.
Resumo de obra:
Este livro é um diálogo narrado entre duas pessoas que sabem muito sobre política. Entre os debates estabelecidos no decorrer do livro, Mario Sergio e Renato Janine discutem os temas: descaso democracia, a cidadania, participação na vida pública, a liberdade e o bem comum e principalmente a política que se faz todos os dias. Os autores dessa obra é Mario Sergio Cortella, filósofo, com mestrado e doutorado em educação e também é professor titular da PUC-SP. E Renato Janine Ribeiro que é filósofo, escritor e professor da USP.
O indivíduo e a sociedade: Política não é coisa idiota
"A política seria uma maneira de lançarmos luz sobre essas teias invisíveis que nos dominam e tentarmos controlá-las." (pg. 8)
Segundo Cortella (2010) a política é a capacidade de convivência. E para ser livre é necessária ter envolvimento na vida coletiva e pública.
Uma conversa abertamente entre Mario Sergio e Renato Janine. Eles discutem sobre "política não é coisa de idiota". A partir daí falam da liberdade conquistada ao longo do tempo, como forma de explicar a política.
Conviver: O mais político dos atos
De acordo com Cortella (2010) o ato político e a omissão política estão ligados a participação na vida pública em qualquer situação e isso caracteriza uma decisão política.
"[...] relação com as outras pessoas; podemos estender o raciocínio e incluir as relações familiares. Tudo isso é político [...]" (pg. 11 )
Dão continuidade partindo a falar sobre o direito e o dever estabelecido á vida em sociedade. Ainda começa a explicar sobre o esgotamento da democracia relacionada a corrupção dos políticos.
A política como pulsão vital
"[...] Se o individuo se sente mais animado para lutar pela liberdade quando vive sob opressão, enfrentando dificuldades para realizar o que quer, do que quando está á vontade, do que encontra as coisas já prontas, é algo a ser pensado." (pg. 16)
Afirma Cortella (2010) que o gancho novo é fazer da política uma pulsão sem necessidade de opressão e um adversário.
Relata as fases em que foi necessário lutar pela mudança por causa da existência de um "horizonte adversário". Se compara com a realidade de hoje, que tem a falta da participação na política pública. Enfim, hoje precisa-se fazer política como uma pulsão precisa para viver e que seja a favor do povo.
Corrupção causa impotência?
"[...] exatamente no regime democrático que significa "poder do povo", muitos cidadãos se sentem sem poder para vencer a corrupção. A maior percepção da corrupção e a consequente aversão que ela provoca, que são dados positivos, trazem junto uma sensação de impotência." (pg. 19)
Segundo Cortella (2010) é preciso adotar a política grega pela intenção de enobrecer a capacidade de convivência.
Discutem como houve uma mudança na imagem que a política tem, como algo corrupto, vergonhoso; pelo fato de a corrupção dos partidos estão evidentes, fazendo com que os cidadãos fiquem longe dela.
Quem deve ser o dono do poder?
Explana Cortella (2010) é necessário construí no Brasil, a ideia que a cidadania tem vínculo enorme com o pagamento de impostos.
"[...] o Estado não pode ser algo externo aos cidadãos; na verdade, é como se fosse produto dele." (pg. 25)
Mario e Renato conversam sobre a visão diferente de cidadania, da construção de um Estado que forneça coisas para o cidadão dos norte-americanos. Ambos querem que os brasileiros pensem dessa forma, para assim construir um Estado melhor. E lembrar de votar em alguém bom para administrar esse Estado, e o cidadão tem esse poder.
Política: Encargo ou patrimônio?
"[...] A política de ação, não só a política do cotidiano - no condomínio, na escola, na família, no bairro, na ONG, no sindicato -, mas a política como atividade e vida pública, não necessariamente partidária, exige participação." (pg. 31)
De acordo com Cortella (2010) não fazer política nem sempre é uma ação inconsciente.
Eles explicam que o Estado é obra do cidadão, da sua atuação e má escolha dos nossos atos conscientes ou não. Então não fazer política pode afeta o cotidiano e reflete no Estado.
Mundo da política, mundo da cidadania
"[...] Esse é o mundo da política; o mundo externo, do "eles", é o mundo que não é bom. Já o mundo da cidadania é o mundo do desfrute, do benefício. E aqui está o problema [...]" (pg. 34)
Explica Cortella (2010) que os direitos de uma pessoa estão ligados a construção de uma sociedade e Estado por ele.
Dizem sobre a relação da cidadania com a política e da novidade política que é pensar no coletivo sem anular o indivíduo. Além da necessidade de falar de política e cidadania nas escolas.
Uma cidadania contra colapso
"[...] fazer política para não desaparecer, não colapsar" (pg. 38)
Relata Cortella (2010) que a idiotia é uma expressão cabível para o fechamento do indivíduo , que faz com que aumente a condição de entrar em colapso.
Há um diálogo sobre que não se tem tempo para a política, pois gastassem tempo tentando se deslocar para o trabalho ou para qualquer lugar. Para mudar contra colapso, é viver de acordo só com suas necessidade, é ter a prática da política fora de si para ajudar na convivência ética entre as pessoas.
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