SIDA, HIV E O PAPEL DA NUTRIÇÃO NA PREVENÇÃO/TRATAMENTO
Por: Arlete Adriana Borges Cantelle • 5/5/2018 • Seminário • 1.459 Palavras (6 Páginas) • 301 Visualizações
SIDA, HIV E O PAPEL DA NUTRIÇÃONA PREVENÇÃO/TRATAMENTO
AIDS
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
Arlete A. B. Cantelle
Estudante do primeiro semestre de enfermagem em 2018 no campus da UNIP de Assis-SP
Larissa I. Martins
Estudante do primeiro semestre de enfermagem em 2018 no campus da UNIP de Assis-SP
Sumário
1.Introdução
2. Definição de AIDS
3. Sintomas e fases da AIDS
4. Fisiopatologia
5. Recomendação nutricionais para prevenção e tratamento
- INTRODUÇÃO (HIV – AIDS)
A infecção pelo vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) danifica os próprios sistemas de autodefesa do corpo. Assim, ele pode causar a AIDS, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Nessa patologia, que põe em risco a vida, o sistema imunológico se torna tão fraco que até mesmo micro organismos normalmente inofensivos podem causar infecções graves e, possivelmente, a morte do portador.
- DEFINIÇÃO
HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da aids, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, ele rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.
Ter o HIV não é a mesma coisa que ter aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença, porém podem transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e pela amamentação, quando não tomam as devidas medidas de prevenção. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.
O HIV é um retrovírus, classificado na subfamília dos Lentiviridae. Esses vírus compartilham algumas propriedades comuns: período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença, infecção das células do sangue e do sistema nervoso e supressão do sistema imune.
Assim, se pega, com sexo vaginal sem camisinha; Sexo anal sem camisinha; Sexo oral sem camisinha; Uso de seringa por mais de uma pessoa; Transfusão de sangue contaminado; Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação; Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.
E, não se pega, com Sexo desde que se use corretamente a camisinha; Masturbação a dois; Beijo no rosto ou na boca; Suor e lágrima; Picada de inseto; Aperto de mão ou abraço; Sabonete/toalha/lençóis; Talheres/copos; Assento de ônibus; Piscina; Banheiro; Doação de sangue; Pelo ar.
3. SINTOMAS E FASES DA AIDS
Quando ocorre a infecção pelo vírus causador da aids, o sistema imunológico começa a ser atacado. E é na primeira fase, chamada de infecção aguda, que ocorre a incubação do HIV (tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença). Esse período varia de três a seis semanas. E o organismo leva de 30 a 60 dias após a infecção para produzir anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebido.
A próxima fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus, porém isso não enfraquece o organismo o suficiente para permitir novas doenças, pois os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada. Esse período, que pode durar muitos anos, é chamado de assintomático.
Com o frequente ataque, as células de defesa começam a funcionar com menos eficiência até serem destruídas. O organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns. A fase sintomática inicial é caracterizada pela alta redução dos linfócitos T CD4+ (glóbulos brancos do sistema imunológico) que chegam a ficar abaixo de 200 unidades por mm³ de sangue. Em adultos saudáveis, esse valor varia entre 800 a 1.200 unidades. Os sintomas mais comuns nessa fase são: febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento.
A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, que recebem esse nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo. Com isso, atinge-se o estágio mais avançado da doença, a aids. Quem chega a essa fase, por não saber da sua infecção ou não seguir o tratamento indicado pela equipe de saúde, pode sofrer de hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer.
4. FISIOPATOLOGIA
Infecção por HIV
O HIV é transportado em líquidos corpóreos como, sangue, sêmen, secreções vaginais e leite materno. Ele é transmitido quando líquidos infectados adentram o corpo.
O vírus é transmitido com mais frequência por relação sexual. Ele também pode ser transmitido a usuários de drogas que compartilham agulhas infectadas, ou de uma mãe para o seu feto ou recém-nascido. Uma vez na corrente sanguínea, o HIV infecta células com estruturas denominadas moléculas CD4 na sua superfície. Estas, as células CD4, incluem leucócitos denominados linfócitos CD4+, que combatem infecções. O vírus se multiplica rapidamente em células CD4+, destruindo as no processo. A infecção Inicial pode causar uma doença semelhante à gripe durante algumas semanas, depois pode não haver qualquer sintoma adicional durante anos. Quando HIV não é tratado, o número de linfócitos CD4 + finalmente atinge um nível tão baixo que o sistema imunológico fica gravemente enfraquecido, e graves disfunções se desenvolvem.
Replicação do HIV
O HIV é um tipo de vírus denominado retrovírus, cujo material genético ocorre na forma de RNA. Ele invade as células do corpo e os próprios processos das células para se multiplicar. Primeiro, a partícula livre de hiv se acopla à célula por meio de seus antígenos gp120 (proteínas de acoplamento). Depois, o vírus se funde com a célula penetrando a superfície. O vírus libera no interior da célula uma enzima denominada transcriptase reversa que copia seu Rna em forma de Dna. Esse Dna entra no núcleo da célula, onde sua enzima se incorpora ao Dna do humano. A célula começa a produzir RNA mensageiro que transmite instruções para a fabricação de novas proteínas, inclusive proteínas de HIV. Posteriormente, o ciclo se repete.
...