SISTEMA CARDIOVASCULAR: AS ATUAIS CONDIÇÕES DE VIDA E TRABALHO
Por: Diego Fehlberg • 3/3/2016 • Trabalho acadêmico • 1.912 Palavras (8 Páginas) • 602 Visualizações
As atuais condições de vida, trabalho, modificações de vida econômica e políticas, assim como expectativa de vida aumentada, tem gerado uma elevação significativa de doenças crônicas degenerativas, especialmente as doenças do aparelho circulatório como a hipertensão arterial (HA). Sendo descrita por vários autores como uma doença crônica multifatorial de detecção quase sempre tardia. Considerada como o principal fator de risco a incidência de portadores da doença cardiovascular.
A pressão arterial resulta em graves complicações como insuficiência cardíaca, renal e acidente vascular cerebral (AVC), podendo portanto evoluir para danos severos com hospitalização de clientes (pacientes).
Devido a sua cronicidade, causas, agravo social por absenteísmo ao trabalho, existem elevados custos com internações de longa permanência, devido à incapacitação por invalidez, aposentadoria precoce e outros...
Os principais fatores de risco constitucionais para doença coronariana são: maior predominância nos homens; elevação da idade, principalmente para as mulheres; raça, considerando-se que os negros possuem maior susceptibilidade de desenvolver cardiopatias, por motivos ainda não suficientemente explicados; hereditariedade, sendo que pessoas com parentesco até o 2º grau com doenças coronarianas possuem um risco maior de desenvolver a doença. Calcula-se que a doença coronária é responsável, em média, por 1/3 do total de mortes entre a população dos países com maior índice de dióxido de carbono co2 (industrializados). Os fatores comportamentais é uma verdadeira "epidemia" moderna, embora não seja de origem infecciosa, sendo favorecida por hábitos e costumes próprios como a alimentação desequilibrada, a obesidade, o tabagismo, sedentarismo, estresse, elevação da pressão arterial, etilismo (álcool), ingestão de café, dieta rica em gorduras, sal, contraceptivos hormonais...
A pressão arterial por si mesma se constitui um importante fator de risco, principalmente para doenças cerebrovasculares (como AVC e por vezes um acidente vascular cerebral hemorrágico), como também a Isquemia devido à obstrução causada por um trombo, seja ele formado por placas gordurosas ou por coágulos sanguíneos e cardiovasculares, (afetam o coração e as artérias que ocorre geralmente quando a obstrução de uma artéria coronária restringe gravemente ou interrompe o fornecimento de sangue a uma região do coração.) Ex: o enfarte agudo do miocárdio, a angina de peito, a aterosclerose, etc.
À busca dos serviços assistenciais, as concepções da gravidade da doença manifestada, consequentemente à eficácia da assistência prestada, o cliente seguindo todos os parâmetros indicados pelos profissionais de saúde, como a alimentação equilibrada (dieta), exercícios físicos supervisionados podem influenciar na qualidade de vida do mesmo.
No segundo artigo foi observada em Pelotas-RS no ano 2010, a prevalência com 2.732 adultos de ambos os sexos, que procurou identificar fatores associados ao acúmulo de comportamento de risco para tal doença. Os comportamentos investigados foram: tabagismo, sedentarismo, consumo habitual de gordura aparente da carne, carne vermelha, leite integral e consumo diário de embutidos.
O desfecho do estudo foi o escore de aglomeração comportamental variando de zero a três, mas sempre avaliando os indivíduos em sua peculiaridade a inatividade física, foi o fator de risco mais prevalente (75,6%) seguido pelo consumo habitual de gordura aparente da carne com (52,3%). Dois terços da população apresentaram dois ou mais fatores de riscos comportamentais. A combinação de sedentarismo com o consumo habitual de gordura ocorreu em 17,5% da amostra, enquanto que o sedentarismo o consumo de carne e o tabagismo em 6,7%.
Foi também realizado na cidade de Maringá - PR um estudo transversal, descritivo-analítico de base populacional, em indivíduos adultos com idade entre 20 e 59 anos, de ambos os sexos.
As entrevistas foram realizadas entre os meses de setembro de 2010 e julho de 2011 pela Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Estado do Paraná. (Edital Pesquisa para o SUS/2010 – Protocolo 19510). Sendo que a variável dependente do estudo foi a DCV referida (hi¬pertensão arterial, infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca, acidente vascular encefálico e angina), as doenças cardio¬vasculares (DCV), as quais, atualmente, são as causas mais comuns de morbidade e, tomadas em conjunto, a principal causa de mortalidade em todo o mundo (3). Anualmente, a cardiopatia isquêmica, os acidentes vas¬culares cerebrais e a hipertensão arterial são responsáveis por 15,9 milhões de óbitos.
As características sociodemográficas (idade, gênero, raça e classe social econômica) são usadas como o principal objetivo de controle das doenças. Percebe-se que a litera¬tura tem privilegiado, sobretudo, a população idosa, os fato¬res relacionados à autopercepção e as diferenças regionais, deixando claro que mesmo tendo informações coerentes os idosos ainda são a maioria em relação às doenças crônicas.
No ano de 2008, especificamente, as DCV foram responsáveis por 34% dos óbitos da população adulta e por 40,8% dos óbitos em in¬divíduos com 60 anos ou mais, tendo entre seus principais subgrupos as doenças cerebrovasculares e as doenças isquê¬micas do coração, que totalizaram mais de 60% dos óbitos no país.
Como resultado a maior proporção dos indivíduos foi do sexo femini¬no, com idade média de 40,3 anos sendo predominante a faixa etária de 50 a 59 anos (28,4%), de cor branca (75,4%), com companheiro Isoladamente, as DCV se apresentaram na seguinte ordem de importância de acordo com a respectiva prevalência: hi¬pertensão arterial (21,6%), angina (5,0%), insuficiência car¬díaca (3,6%), infarto agudo do miocárdio (3,5%) e acidente vascular cerebral (3,2%). Devido a este agravo é necessária mais atenção dos gestores incluindo palestras e seminários para os profissionais de saúde em especial aos médicos e enfermeiros.
Célula endotelial é um tipo de célula achatada de espessura variável que recobre o interior dos vasos sanguíneos, especialmente os capilares sanguíneos, formando assim parte da sua parede que recobre a face interna dos vasos sanguíneos e o coração.
A busca retrospectiva se limitou aos artigos científicos indexados, tendo sido utilizados as seguintes palavras-chave: endotélio; função endotelial; disfunção endotelial e dilatação fluxo-mediada da artéria braquial. *Dilatação fluxo-mediada da artéria braquial (DILA)
O endotélio é um tecido metabolicamente ativo e tem a habilidade de modular o lúmen vascular, pelo controle
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