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Sistematização Assistência de Enfermagem - Nefrectomia

Por:   •  7/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  854 Palavras (4 Páginas)  •  2.086 Visualizações

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SUMÁRIO

1 PATOLOGIA.................................................................................04

2 DIAGNÓSTICOS / INTERVENÇÕES...........................................06

3 REFERÊNCIAS............................................................................09

  1. PATOLOGIA

Nefrectomia

A nefrectomia é a retirada de um dos rins acometidos por tumores de rim. Na nefrectomia é retirado o rim, os gânglios próximos deste, a glândula supra-renal (adrenal) e a porção proximal do ureter. A nefrectomia parcial é uma operação para o tratamento de diferentes patologias renais, ou para doação. Este procedimento recomenda-se para pacientes com urolitíase, carcinoma de células renais, síndrome de Von Hippel-Lindau, trauma, duplicidade de via excretora e hipertensão arterial secundária a segmento isquêmico (TIMBY e SMITH, 2005).

 Conforme esclarece Murta (2006), a nefrectomia parcial é um procedimento urológico usado em pacientes com doença localizada e indicação de preservação da função renal. Tumores menores que 4cm, com localização anatômica favorável por exemplo, longe do hilo renal- tratados com nefrectomia parcial têm ótimos resultados oncológicos. Ela pode ser feita pela via aberta ou pela via laparoscópica a través de pequenas incisões e com ajuda de videocâmara.

 A nefrectomia parcial laparoscópica é uma alternativa minimamente invasiva para o tratamento de tumores renais e está sendo crescentemente usada e oferece convalescença mais rápida do que a nefrectomia parcial aberta. Por um lado, é associada a maiores taxas de margens positivas, complicações intra -peratórias importantes e complicações urológicas. Por outro lado, a nefrectomia laparoscópica permite às pessoas doarem um rim, com muito menos dor, uma estadia hospitalar mais curta (entre 2-3 dias, versus 5-7 na nefrectomia tradicional), uma recuperação muito mais rápida e menos cicatrizes. Além disso, os rins extraídos desta forma muito menos traumática funcionam tão bem quanto aqueles que são extraídos pela grande incisão da nefrectomia tradicional (MURTA, 2006).

A nefretomia parcial laparoscópica é um procedimento que exige cautela, devendo ser realizado por cirurgiões com razoável experiência em cirurgia laparoscópica. Pode haver complicações hemorrágicas e urinárias(TIMBY e SMITH,2005).

2. DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM

  • Integridade tissular prejudicada relacionados a procedimento cirúrgico, agente farmacológico, alteração na sensibilidade, conhecimento insuficiente sobre manutenção da integridade tissular, fator mecânico caracterizado por tecido lesado.

Intervenções:

Realizar curativo com a medicação tópica, adequada;

Observar sinais e sintomas de infecção;

Observar e manter cuidados com áreas de pressão, hidratar a pele, quando necessário;

Fazer limpeza diária da incisão operatória;

Observar e registrar possíveis alterações nas extremidades inferiores;

Orientar ou posicionar o paciente para um melhor fluxo circulatório;

Observar sinais e sintomas de infecção em punção venosa;

Observar alterações na pele.

  • Risco de infecção caracterizado por alteração na integridade da pele e procedimento invasivo.

Intervenções:

Atentar para presença de sinais flogísticos;

Avaliar permeabilidade de acesso venoso;

Atentar para sangramentos, hipertermia, aparecimento de lesões cutâneas;

Cuidados com sondas, drenos e cateteres;

Observar e anotar edemas;

Observar e anotar estado de consciência;

Higienizar as mãos sempre antes e após qualquer procedimento;

Utilizar sempre equipamentos de proteção individual (EPI) ao iniciar qualquer procedimento;

Realização do procedimento conforme técnica asséptica;

Instruir o paciente sobre os cuidados com a ferida, sendo ela operatória ou infectada;

-Estabelecer rotina de troca de curativos de 12/12h no pós-operatório ou em ferida contaminada caso as mesmas drenem bastante secreção.

 

  • Risco de lesão do trato urinário caracterizado por uso prolongado de cateter urinário e condição que evita a capacidade de fixação do cateter.

Intervenções:

Monitorar a eliminação urinária (frequência, características) para ter base para comparação;

Questionar possíveis dificuldades de eliminação urinária;

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