Sistematização da Assistência de Enfermagem
Por: vilmamelo • 13/5/2024 • Pesquisas Acadêmicas • 336 Palavras (2 Páginas) • 98 Visualizações
História Clínica:
Uma mulher de 30 anos é trazida à sala de emergência após um acidente de carro. Ela
estava dirigindo quando seu veículo colidiu violentamente com outro carro que vinha
na direção oposta. No local do acidente, ela foi encontrada presa nas ferragens e foi
retirada pelos bombeiros após um resgate de cerca de 20 minutos. Ela se queixava de
dor no abdômen e no peito durante a remoção.
Exame Físico:
• Sinais Vitais: Pressão arterial sistólica de 70 mmHg, frequência cardíaca de 140
batimentos por minuto, frequência respiratória de 28 respirações por minuto,
temperatura de 36,8°C.
• Gerais: A paciente parece pálida e suada, evidências de trauma visíveis no rosto
e membros.
• Cardiovascular: Pulsos periféricos estão fracos e rápidos. Não há sinais de
sangramento externo significativo.
• Abdômen: Sensibilidade à palpação difusa, com distensão abdominal.
Exames Complementares:
• Hemograma: Hematócrito elevado, sugerindo desidratação relativa devido à
perda de volume sanguíneo.
• Gasometria arterial: Acidose metabólica com pH de 7,25 e lactato elevado.
• Radiografia de tórax: Sem sinais de fraturas ou lesões pulmonares.
Diagnóstico:
Com base nos achados clínicos e laboratoriais, a paciente é diagnosticada com choque
hipovolêmico devido a perda aguda de volume sanguíneo após o acidente de carro. A
colisão resultou em lesões internas, possivelmente incluindo ruptura de órgãos
abdominais, levando a uma hemorragia interna e perda significativa de sangue.
Tratamento:
A paciente é rapidamente transferida para a sala de emergência, onde se inicia uma
abordagem agressiva para o tratamento do choque hipovolêmico. Ela recebe acesso
intravenoso de grande calibre e é ressuscitada com solução salina isotônica em bolus
para restaurar o volume intravascular. A monitorização hemodinâmica é iniciada para
avaliar a resposta ao tratamento e ajustar as intervenções conforme necessário.
Acompanhamento:
A paciente é admitida na unidade de terapia intensiva para monitorização contínua dos
sinais vitais, perfusão tecidual e resposta ao tratamento. Ela pode necessitar de
intervenção cirúrgica
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